Para o pessoal que sempre acompanha o nosso blog, hoje o PAPO NA REDE é com o Rivoli, o levantador titular do Moc. Na entrevista, ele responde se já se adaptou à cidade e se tem algum familiar com ele; se ele sente certo tipo de pressão por estar na posição da grande referência do Montes Claros nas temporadas passadas: Rodriguinho; e ainda dá dicas para quem está começando a carreira de vôlei agora. Está imperdível, confiram...
Assista ao vídeo da entrevista
Veja a entrevista transcrita
Foto: Canal Funadem Vôlei (picasa) |
Queríamos começar perguntando sobre como está sendo esse início de temporada, vocês acham que estão rendendo bem?
Olha, a gente sempre espera o melhor. Estamos satisfeitos com o rendimento, mas temos certeza que a equipe pode melhorar muito, individualmente também. Mas estamos no início ainda, nosso foco é bem lá na frente, na fase final do Mineiro e na Superliga.
Olha, a gente sempre espera o melhor. Estamos satisfeitos com o rendimento, mas temos certeza que a equipe pode melhorar muito, individualmente também. Mas estamos no início ainda, nosso foco é bem lá na frente, na fase final do Mineiro e na Superliga.
Você está com algum familiar aqui em Montes Claros?
Na verdade eu estou morando sozinho, mas minha esposa e minha filhinha de 3 anos estão sempre aí comigo. Meus pais também, que moram em Belo Horizonte, já vieram algumas vezes. Então eu estou sozinho só em algumas partes do tempo.
Na verdade eu estou morando sozinho, mas minha esposa e minha filhinha de 3 anos estão sempre aí comigo. Meus pais também, que moram em Belo Horizonte, já vieram algumas vezes. Então eu estou sozinho só em algumas partes do tempo.
Rivoli, sobre o Rodriguinho, que era o levantador titular da temporada passada, até hoje a torcida tem um vínculo muito grande com ele, porque muitas vezes ele definia as partidas e era a referência do time. Então, por você ser levantador e estar ocupando a posição titular, acredita que exista uma expectativa maior da torcida e algum tipo de pressão?
Se existe, não me afeta em nada, porque eu faço meu trabalho, o Rodriguinho é um grande levantador, um dos melhores do Brasil, mas ele tem o estilo dele e eu tenho o meu. Então, ele fez a sua história, que foi muito boa, e eu espero fazer a minha, mas eu não sinto nenhum tipo de pressão, pois cada atleta tem sua característica e seu momento, e eu vim aqui buscar o meu momento.
E como tem sido a adaptação à cidade de Montes Claros?
Tem sido melhor do que eu esperava, a cidade acolheu bastante a gente, já estou me sentindo em casa, estou no meu estado, né? Depois de muitos anos morando no Rio Grande do Sul, voltei para Minas e só o calor que me incomoda um pouco às vezes (RISOS), porque estou acostumado com o frio, mas isso aí a gente vai levando com um ar condicionado, um ventilador, mas a cidade nos acolheu muito bem e estou sentido adaptado já.
Se existe, não me afeta em nada, porque eu faço meu trabalho, o Rodriguinho é um grande levantador, um dos melhores do Brasil, mas ele tem o estilo dele e eu tenho o meu. Então, ele fez a sua história, que foi muito boa, e eu espero fazer a minha, mas eu não sinto nenhum tipo de pressão, pois cada atleta tem sua característica e seu momento, e eu vim aqui buscar o meu momento.
Crédito: Orkutorcida |
Tem sido melhor do que eu esperava, a cidade acolheu bastante a gente, já estou me sentindo em casa, estou no meu estado, né? Depois de muitos anos morando no Rio Grande do Sul, voltei para Minas e só o calor que me incomoda um pouco às vezes (RISOS), porque estou acostumado com o frio, mas isso aí a gente vai levando com um ar condicionado, um ventilador, mas a cidade nos acolheu muito bem e estou sentido adaptado já.
Percebemos aqui do lado de fora que você tem um estilo de jogo muito aguerrido, forte. Isso é uma marca da sua personalidade também?
Não (RISOS). Fora da quadra, eu sou bem tranquilo. Claro que às vezes a gente é um pouco explosivo, todo mundo tem seus momentos. Mas dentro da quadra, no calor do jogo, sentimos mais isso à flor da pele. E eu tenho que passar isso para os jogadores e para quem está de fora também, porque a garra e a raça são características que eu tenho jogando. Fora de quadra eu sou mais na minha (RISOS).
Não (RISOS). Fora da quadra, eu sou bem tranquilo. Claro que às vezes a gente é um pouco explosivo, todo mundo tem seus momentos. Mas dentro da quadra, no calor do jogo, sentimos mais isso à flor da pele. E eu tenho que passar isso para os jogadores e para quem está de fora também, porque a garra e a raça são características que eu tenho jogando. Fora de quadra eu sou mais na minha (RISOS).
Crédito: Orkutorcida |
Você acha que quando o levantador não está bem, o restante do time também acaba indo mal?
Olha, isso acontece às vezes, porque o levantador é o jogador que mais toca na bola, e quando quem joga na posição não vai bem, a equipe pode acabar absorvendo isso. Mas nem sempre quando o levantador está mal, o time precisar estar, porque tem um sistema de bloqueio e defesa também, ou seja, temos outros fundamentos. O ideal é o jogador não passar para os outros que não está em um bom momento da partida.
Crédito: Orkutorcida |
Na verdade, como eu sou canhoto e mais alto do que a maioria dos que jogam nesta posição, eu tento aproveitar disso. Eu tenho certa habilidade para atacar e é um ponto positivo a mais para a equipe. Geralmente, quando ela (a bola) vem para eu atacar de segunda, eu consigo visualizar o bloqueio e se o bloqueador saltou comigo ou não, e, se ele pulou, eu levanto a bola (para um atacante) e faço a finta. É uma jogada que não é muito esperada também.
Rivoli, estamos encaminhando para a parte final da entrevista e tem muitos adolescentes que acompanham o nosso blog, o vôlei em Montes Claros de modo geral e que estão iniciando suas carreiras no esporte. Então, gostaríamos que você contasse um pouco como começou sua carreira e qual a dica que você dá para esses jovens que estão começando agora.
Olha, o início da minha carreira foi com 15 anos, na escolinha de vôlei do Pelé, que hoje é até assistente do Minas e eu praticava todos os esportes. Isso foi logo depois de 92, que o Brasil havia sido campeão olímpico e o vôlei teve esse “bum” aí, eu acabei indo para o lado desse esporte e comecei a levar mais a sério. E 1 ano depois o Pelé me indicou para um clube federado, comecei a treinar todos os dias em um dos clubes oficiais da Polícia Militar de Belo Horizonte. Então, por volta de 16, 17 anos, que é a idade que você tem que decidir o que fazer na vida, eu resolvi mesmo seguir o voleibol como carreira profissional, mas nunca deixando de estudar, que eu acho que é o principal para essa molecada que está começando hoje. De preferência, quando é muito novo, tem que fazer todos os esportes, não escolher um e ter aquilo como obrigação, tem que fazer mais por diversão, para trabalhar o corpo, a saúde. Quando chegar a hora certa, lá pelos 16, 17 anos, já saber se pode escolher, se tem condições de ser profissional e estar em um clube certo, procurar as pessoas certas que vão te encaminhar para uma futura carreira. O importante é sempre estar conciliando o estudo e o esporte até certa idade.
E você sempre jogou na posição de levantador ou você começou em outra?
Não, eu sempre gostei de levantar, mas como eu comecei tarde (15-16 anos) e para essa posição requer certa experiência e malícia e eu nunca tinha jogado, era alto, canhoto e atacava direitinho, comecei jogando de atacante na primeira temporada, no infanto juvenil, mas sempre treinando levantamento. E a partir de 95, último ano nessa categoria, eu passei a jogar só levantando.
No final, presenteamos o levantador com a nova blusa da ORKUTORCIDA, a ser inaugurada na Superliga. Gostaríamos de agradecer mais uma vez a Rivoli por ter nos concedido essa entrevista com toda atenção possível. Agradecemos também a Ana Maria, assessora do time, por ter viabilizado o PAPO NA REDE.
Torço muito por esse rapaz. Tomara que ele se dê muito bem em Montes Claros, faz tempo que o Rodrigo Rivoli está merecendo um desafio do tamanho do seu espirito guerreiro e de sua simplicidade.
ResponderExcluirBoa Sorte Rodrigo.
Rivoli tem crescido com o decorrer dos jogos. Acrescentou bastante ao time com o saque, bloqueio e também por poder atacar algumas bolas de segunda. Torço pra ele e toda a equipe ainda cresça bastante durante a temporada e coloque o MOC entre os primeiros colocados na Superliga, assim como aconteceu nas edições anteriores. #GOMOC
ResponderExcluirO próprio Rivoli disse que custaria certo tempo até que o entrosamento acontecesse e ele achasse o tempo de bola de cada jogador. Mas ele foi um dos jogadores que mais apresentou evolução até agora, e sua determinação pode fazê-lo evoluir mais ainda. Também estou na torcida para que ele melhore cada vez mais e continue representando bem o espírito guerreiro do time.
ResponderExcluirAs entrevistas tem ficado cada dia melhores... Os vídeos agregaram muito às entrevistas!
ResponderExcluirShow de bola mesmo!
Galera esta de Parabéns!
Muito boa a entrevista de Rivoli, muito simpático e tem o perfil compatível aos guerreiros do nosso Pequi Atômico.#GOMOC
ResponderExcluirAlô Diretoria do Funadem...
ResponderExcluirFica a sugestão de se fazer uma homenagem ao jogador Lorena, maior pontuador da superliga em todos os tempos jogando pelo nosso time. Sugiro uma placa definitiva na entrada da quadra ou na entrada do ginásio, onde o torcedor possa ver, para ficar marcado na história do esporte de moc e também nacional.
Ola Só hj vi a materia, muito massa, adoro o Rodrigo, muita saudade dela qdo jogava aqui em Joinville pela Tigre Unisul, torço muito por ele e por todos q aqui passaram. Muito massa a camisa tbem rsss podia sortear algumas p pessoal de fora hahaah. Valeu.
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