OPINIÃO: LUCIANO CARVALHO

Vai aqui a opinião de um leigo que adora ser espectador de uma boa partida de vôlei.

Bem, o jogo da última sexta (07/10) foi marcado por uma igualdade técnica entre ambos os lados. O ritmo de jogo, num primeiro momento, era similar entre o BMG/Montes Claros e Vivo/Minas, e o trabalho técnico-defensivo encontrava-se fragilizado nos dois lados.

No lado do Moc, o jogo foi estabelecido sobre os ponteiros, que conseguiram sustentar o trabalho de passe e ataque na proporção de seu entrosamento com o time e adaptação ao caldeirão. No lado do Minas, o líbero da equipe teve uma má atuação, que pode ser justificada pela pouca idade do jogador e consequente inexperiência ou apreensão pela energia exalada pela torcida de Montes Claros.

E apesar de o jogo ter sido marcado por algumas falhas na defesa montesclarense, ao mesmo tempo o time mostrou que o companheirismo e a organização técnica tende a igualar as qualidades individuais dos jogadores a fim de ser montado um time com um desenho tático próximo à perfeição dos grandes times já estruturados, visto que o Montes Claros passa por fase de renovação.

Essa tendência pode ser observada no motivo determinante para a consagração da vitória do Pequi Atômico: o desejo pessoal direcionado à VONTADE DE VENCER. Os erros que inicialmente trouxeram inconsistência na produção em quadra tornaram-se meros obstáculos superados pelo time, que, com o apoio da torcida e união entre os companheiros de equipe, conseguiu cravar 3x1 sobre o Minas.

É fase de renovação, fato. Mas está evidente que cada jogador do nosso time sabe onde o outro está. O embalo finalmente começa a aparecer. Assim, é mera questão de tempo para que sejam consertadas algumas deficiências dessa equipe que já caiu nas graças da torcida.

Luciano Carvalho de Almeida: espectador e torcedor.