quarta-feira, 31 de agosto de 2011

EZINHO ANUNCIA SUA SAÍDA DO MOC

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A passagem do guerreiro Ezinho foi mais que relâmpago pelo BMG/Montes Claros. Em nota oficial, a diretoria do Montes Claros publicou sua saída. Ao que parece, a proposta foi feita pela equipe do Volta Redonda.


Nota Oficial

A partir desta quarta-feira, 31 de agosto, o ponteiro Ezinho deixa de defender a equipe profissional BMG Montes Claros, após solicitação de desligamento feita pelo atleta para atender à proposta de outro time.

Atendendo ao pedido do atleta, a Diretoria do BMG Montes Claros procedeu à rescisão contratual, tendo em vista a conduta profissional do jogador em todos os seus compromissos com a equipe.

A Diretoria lamenta o ocorrido e reitera seu compromisso com os demais atletas e integrantes da Comissão Técnica de continuar trabalhando na busca por novos títulos na temporada 2011/2012.

MINHA HISTÓRIA NA HISTÓRIA DO MOC: CLAUDIO ALVES

2 comentários:
 
Hoje é a vez do torcedor Claudio Alves contar a sua história, narrando sobre a fila quilométrica que ele e seus amigos tiveram que enfrentar para comprar o ingresso para a semifinal do Moc contra o Sada/Cruzeiro. Ficou muito bacana a história, acompanhe...



Dizem que as coisas mais difíceis são as que mais valem a pena, e no meu caso essa frase é verídica. A história que vou contar pra vocês é do dia que mais sofri pra conseguir um ingresso pra acompanhar um jogo do Moc. Eu, meu irmão e mais um grupo de amigos sempre acompanhamos o time desde o começo.

Foi na semifinal da superliga 2009/2010, a cidade respirava vôlei e ninguém queria ficar de fora daquela partida entre o FUNADEM/MONTES CLAROS e SADA/CRUZEIRO. Os ingressos foram colocados à venda em todas as palimontes da cidade.

Assim que eu soube, "corri" para uma filial da loja, mas a fila já estava quilométrica. Eu, como um apaixonado pelo vôlei de Montes Claros, não vi nenhum problema em encarar aquele “desafio”. Fiquei de meio-dia até às 18 horas. E, mesmo ficando durante todo esse tempo, não consegui comprar meu ingresso, nem os dos meus amigos. Voltei pra casa desanimado e triste com a situação, pois pela primeira vez iríamos ficar de fora do jogo do Pequi Atômico no "caldeirão". Mas um apaixonado pelo vôlei não poderia desistir fácil daquele jeito. Assim, reuni meus amigos e os chamei para ir pra porta do ginásio, todos toparam.


Chegamos no ginásio por volta das 23h30 e já tinha gente na porta, sendo que o jogo era no outro dia. Então, uma senhora começou a organizar uma fila, pois a cada minuto chegavam mais e mais torcedores. Passamos a noite inteira acordados e com a dúvida se iríamos ou não ver aquela partida que entraria pra história do time como sua maior virada até hoje.

William - supervisor técnico

Por volta de 1h30, o supervisor técnico William apareceu no ginásio, conversou com aquele bando de apaixonados e disse que iria fazer o impossível para que pudéssemos ver aquele jogo. As palavras dele nos motivou a continuarmos ali, apesar de todo o frio, e só iriamos desistir se tivéssemos certeza de que o que estávamos fazendo não iria dar em nada.







Quando o dia amanheceu, a fila já dava uma volta completa em torno do ginásio. A bilheteria abriu por volta das 11 da manhã para a alegria de centenas de pessoas que ali estavam durante uma noite e uma manhã inteira. Mal pudemos acreditar que havíamos conseguido, mas, com os ingressos nas mãos, eu e meus amigos voltamos pra casa felizes como crianças que acabaram de ganhar um brinquedo novo.

 


Foi naquele jogo que os Guerreiros do Montes Claros deram provas mais que suficientes do quanto o vôlei era importante pra cidade, do quanto somos apaixonados, e eu fico feliz por ter feito parte de tudo aquilo, e com certeza faria tudo novamente. Eu simplesmente deixo de fazer qualquer coisa pra assistir ao jogo do Montes Claros e acordo sem voz no outro dia com a sensação de dever cumprido. Pelo Moc, eu discuto, eu brigo. É um sentimento que me alegra, faz sorrir, e também me faz chorar, ficar triste, enfim, me faz me sentir completo.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

JOSUÉ SINALIZA SOBRE RENOVAÇÃO

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Pedimos desculpas aos leitores sobre a matéria publicada falando que o Montes Claros estaria precisando de patrocínio novamente devido a Coteminas não assinar a renovação. A correção que queríamos fazer é de que a possibilidade de renovação existe sim e pode se concretizar. Na quinta-feira 25 de agosto saiu uma nota no Jornal de Notícias falando sobre esse assunto, acompanhe...

Josué sinaliza sobre renovação

Presidente da Coteminas é recebido pelo time de vôlei e agenda reunião para discutir novo contrato.

Huck e Josué
Antes do embarque para o Rio de Janeiro, diretoria, comissão e jogadores do Montes Claros estiveram no aeroporto, na manhã de ontem, para receber o presidente do grupo Coteminas, Josué Gomes da Silva, que veio à cidade em companhia do apresentador Luciano Huck para uma visita à matriz da empresa. “Foi a maneira que encontramos para retribuir a confiança e o apoio que o grupo Coteminas, na pessoa do Josué Gomes da Silva, deposita em nosso projeto que é muito importante para a cidade de Montes Claros”, disse o presidente da Funadem, Felipe Oliveira. A Coteminas é parceira do projeto do vôlei desde sua criação, em 2009, como uma dos principais patrocinadores.

 
Atualmente, as duas diretorias conversam sobre a renovação de contrato e na semana que vem é bem provável que seja confirmada a renovação de um terceiro ano de acordo. Josué reconhece como dever cumprido o apoio de sua empresa ao time até o momento, mas ainda nessa quarta-feira, deu “carta branca” ao presidente do BMG/Montes Claros para que seja agendada uma nova reunião, em São Paulo, que provavelmente decidirá a continuidade do patrocínio.

MOC VOLTA A PRECISAR DE PATROCÍNIO

Um comentário:

Após o anúncio oficial da renovação com o Banco BMG como patrocinador master da equipe, a torcida achou que as questões referentes a patrocínio haviam se encerrado.  Infelizmente vamos enfrentar esse problema mais uma vez.


A Coteminas, uma das poucas empresas remanescentes desde a primeira temporada, anunciou que não investirá mais no time, ao menos nesta temporada. Manifestações começaram a surgir na internet, um dos principais meios da torcida expressar sua opinião, no caso, insatisfação. Um dos primeiros comentários partiu de Hugo Rebello, na comunidade oficial do Montes Claros:

“A Coteminas tem dinheiro para patrocinar um quadro do Caldeirão do Huck, mas diz não ter para patrocinar o Montes Claros. Além de provavelmente ser muito mais caro, proporcionalmente falando, patrocinar o "Lar doce lar", talvez o investimento seja menos eficiente. Eu mesmo nem desconfiava que a Coteminas ou alguma empresa do grupo patrocinava o quadro. Se alguma vez ouvi o Luciano falando em Artex ou Santista, não me lembro. Mas lembro bem do logo da Coteminas no uniforme do time de vôlei! Nada contra o "Lar doce lar", mas nós precisamos muito mais que eles. E a história de que era só uma ajuda, para o time dar seus primeiros passos também não cola, pois o Luciano Huck já deu muitos passos.... Se tem dinheiro para o Caldeirão do Huck, tem dinheiro para o Caldeirão de Moc!”

Por fim, com tom de humor e resignação, ele ainda acrescentou: “Música para os jogos: Ô Coteminas, presta atenção! Montes Claros também tem um Caldeirão". A ORKUTORCIDA se une ao pensamento de Hugo Rebello, o time realmente necessita mais do que o quadro do Caldeirão do Huck.

Josué Christiano Gomes Silva
Em entrevista ao MGTV aqui de Montes Claros, na quarta-feira (24/08), o presidente da empresa, Sr. Josué Christiano Gomes da Silva disse: "O patrocínio da Coteminas ao time de vôlei da cidade não se faz mais necessário porque o projeto hoje está bem estruturado e tem meios de se manter sem o nosso apoio, então agora cogitamos apoiar outros projetos".

 
O orçamento do Montes Claros é apertado, sendo utilizado para a própria manutenção e custeio do time. Temos um ótimo projeto e gestão, mas infelizmente estamos longe de poder considerá-lo consolidado. Somos um nome conhecido com uma história vitoriosa, uma ótima oportunidade de negócio a ser explorada, mas que não vem sendo valorizada pelas empresas da região.

O certo é: precisamos do patrocínio da Coteminas, indiscutivelmente. Se esse parceiro sair, as coisas voltam a se complicar, inclusive a continuidade do time. E nós, como torcedores fanáticos, não vemos mais a cidade de Montes Claros sem um time de vôlei, porque passamos a conviver constantemente com o esporte e todos os benefícios que o Pequi Atômico trouxe para a região. Esse projeto tem que estar longe de acabar!

Esperamos boas notícias em breve...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ENQUETE NO SITE DA FEDERAÇÃO MINEIRA

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Vamos mostrar que somos a maior torcida do Brasil na internet também...


No site da Federação Mineira de Voleibol já está disponível a enquete perguntando “Quem leva a melhor no Campeonato Mineiro Adulto 2011”. O BMG/Montes Claros/FUNADEM já está na frente, mas a torcida pode continuar votando e mostrar sua força.

Acesse o link clicando aqui.

PAPO NA REDE COM FABIO PAES

Um comentário:

E hoje o PAPO NA REDE é com o ex-líbero do Moc Fabio Paes, o qual conta como passou a gostar de vôlei, o que achou da temporada defendendo o Moc, como foi recebido pela torcida e esclarece muito mais. Não deixe de ler, ficou muito interessante a entrevista...



Fabio, comecemos esse papo na rede perguntando em qual idade você começou a gostar de vôlei, como surgiu a proposta pra jogar em equipe profissional e como foi sua trajetória.
Comecei a me interessar por Vôlei quando acompanhava minha mãe nos treinos dela no Clube em Piracicaba onde éramos sócios. Minha primeira proposta de estar num time profissional foi logo após eu sair da categoria juvenil, no Esporte Clube Pinheiros, pra fazer parte do elenco do extinto Wizard/Suzano no ano de 2004.

Como foi ser titular em uma temporada inteira pelo BMG/Montes claros? Por que a renovação não aconteceu?
Foi maravilhoso fazer parte deste time, representar a cidade e, acima de tudo, entrar em quadra e ver o ginásio cheio, torcida calorosa e presente, é uma sensação inexplicável. A renovação só não ocorreu porque no final da temporada eu não sabia se iria ter time por causa do patrocinador, que até então não havia dado nenhuma resposta positiva. Minha prioridade sempre foi ficar em Montes Claros, uma cidade que me acolheu de braços abertos.

Acreditamos que todos os jogadores têm ciência de que a torcida de Montes Claros é fanática e pega no pé mesmo da equipe. Você, inclusive, foi julgado por muitos, mas nas redes sociais sempre parecia não se abalar. Você recebe bem as críticas?
Esse ano que joguei de titular pela equipe de Montes Claros foi um aprendizado muito grande para mim em todos os aspectos, tanto profissional quanto pessoal. Eu sempre fui muito aberto às críticas! Vejo que as críticas vêm para nos fortalecer e buscarmos melhorar em todos os aspectos.

Antes de escolher ser líbero, já jogou em outra posição?
Na realidade, nunca escolhi ser líbero, sempre fui ponteiro nas categorias de base. Porém, nas seleções brasileiras de base eu comecei a treinar de líbero e foi aí que surgiu essa minha paixão pela posição.

O que muitos não sabem é que essa foi sua primeira temporada em que jogou a superliga inteira, devido a um problema de saúde que você tem. Poderia nos contar qual é esse problema?
Realmente poucos sabiam que aquela era minha primeira temporada como líbero titular de uma equipe de ponta, mas encarei esse desafio da melhor forma possível e quando aceitei foi porque eu merecia encarar esse desafio de frente e mostrar que era capaz de estar fazendo aquilo que mais amo, que é estar dentro de quadra! E o meu problema de saúde é uma pequena hipertrofia ventricular esquerda do coração.


Como se adaptou à cidade? Foi bem recebido pela torcida?
Fui muito bem recebido e hoje tenho amigos que levarei pro resto da minha vida! São pessoas especiais e de bom coração, coisas que prezo na minha filosofia de vida.

Conhece alguns jogadores da atual formação do Moc? Acredita no potencial da nova equipe?
Acredito que esta nova equipe formada é de muita qualidade, mesclando experiência com juventude. Para mim, essa mistura dá um resultado super positivo! Creio que a cidade e todos os torcedores terão o mesmo carinho por esta nova formação, onde conheço boa parte do elenco e da comissão técnica.

O que costuma fazer nas horas vagas?
Sou um cara mais tranquilo. Gosto de ficar em casa vendo um bom filme, estar com amigos e escutar uma boa música. Mas o que gosto mesmo é de estar ao lado da minha família, que é meu porto seguro!


Sem dúvida que Fabio Paes honrou a nossa equipe e foi muito guerreiro por se superar devido ao seu problema de saúde e conseguir ser titular a temporada inteira jogando pelo Pequi Atômico. Desejamos muito sucesso na sua nova carreira. Valeu Fabio!