E hoje o PAPO NA REDE é com o ex-líbero do Moc
Fabio Paes, o qual conta como passou a gostar de vôlei, o que achou da
temporada defendendo o Moc, como foi recebido pela torcida e esclarece muito
mais. Não deixe de ler, ficou muito interessante a entrevista...
Fabio, comecemos esse papo na rede perguntando em qual idade você
começou a gostar de vôlei, como surgiu a proposta pra jogar em equipe
profissional e como foi sua trajetória.
Comecei a
me interessar por Vôlei quando acompanhava minha mãe nos treinos dela no Clube
em Piracicaba onde éramos sócios. Minha primeira proposta de estar num time
profissional foi logo após eu sair da categoria juvenil, no Esporte Clube
Pinheiros, pra fazer parte do elenco do extinto Wizard/Suzano no ano de 2004.
Como foi ser titular em uma temporada inteira pelo BMG/Montes claros?
Por que a renovação não aconteceu?
Foi
maravilhoso fazer parte deste time, representar a cidade e, acima de tudo,
entrar em quadra e ver o ginásio cheio, torcida calorosa e presente, é uma
sensação inexplicável. A renovação só não ocorreu porque no final da temporada
eu não sabia se iria ter time por causa do patrocinador, que até então não
havia dado nenhuma resposta positiva. Minha prioridade sempre foi ficar em Montes Claros, uma
cidade que me acolheu de braços abertos.
Acreditamos que todos os jogadores têm ciência de que a torcida de
Montes Claros é fanática e pega no pé mesmo da equipe. Você, inclusive, foi
julgado por muitos, mas nas redes sociais sempre parecia não se abalar. Você
recebe bem as críticas?
Esse ano
que joguei de titular pela equipe de Montes Claros foi um aprendizado muito
grande para mim em todos os aspectos, tanto profissional quanto pessoal. Eu
sempre fui muito aberto às críticas! Vejo que as críticas vêm para nos
fortalecer e buscarmos melhorar em todos os aspectos.
Antes de escolher ser líbero, já jogou em outra posição?
Na
realidade, nunca escolhi ser líbero, sempre fui ponteiro nas categorias de base.
Porém, nas seleções brasileiras de base eu comecei a treinar de líbero e foi aí
que surgiu essa minha paixão pela posição.
O que muitos não sabem é que essa foi sua primeira temporada em que
jogou a superliga inteira, devido a um problema de saúde que você tem. Poderia
nos contar qual é esse problema?
Realmente
poucos sabiam que aquela era minha primeira temporada como líbero titular de
uma equipe de ponta, mas encarei esse desafio da melhor forma possível e quando
aceitei foi porque eu merecia encarar esse desafio de frente e mostrar que era
capaz de estar fazendo aquilo que mais amo, que é estar dentro de quadra! E o
meu problema de saúde é uma pequena hipertrofia ventricular esquerda do
coração.
Como se adaptou à cidade? Foi bem recebido pela torcida?
Fui muito
bem recebido e hoje tenho amigos que levarei pro resto da minha vida! São
pessoas especiais e de bom coração, coisas que prezo na minha filosofia de vida.
Conhece alguns jogadores da atual formação do Moc? Acredita no potencial
da nova equipe?
Acredito
que esta nova equipe formada é de muita qualidade, mesclando experiência com
juventude. Para mim, essa mistura dá um resultado super positivo! Creio que a
cidade e todos os torcedores terão o mesmo carinho por esta nova formação, onde
conheço boa parte do elenco e da comissão técnica.
O que costuma fazer nas horas vagas?
Sou um cara
mais tranquilo. Gosto de ficar em casa vendo um bom filme, estar com amigos e
escutar uma boa música. Mas o que gosto mesmo é de estar ao lado da minha
família, que é meu porto seguro!
Feliz com o retorno! E esse atleta dedicado e competente, voltou pra fazer o que sabe de melhor!! Jogar voleibol! Sua paixão!!
ResponderExcluirParabéns pela reportagem!! Bjs