E hoje quem conta a
história é o fanático torcedor Rodrigo Costa, o qual narra como começou a
paixão pelo vôlei, como passou a viajar para ver o time de Moc e os amigos que
fez com essas experiências. Não deixe de ler a história, ficou demais!
Embora
nunca tenha sido atleta profissional, o esporte sempre esteve presente de modo
ativo na minha vida. Inicialmente, como todo menino, jogava futebol na rua; no
colégio participei de jogos internos, onde treinei handebol com Francis, basquete
com Rubão (Rubem Ribeiro, comentarista da Rádio Terra) e, por fim, joguei
basquete na escolinha do SESC sob a coordenação de Danilo. Ou seja, o esporte
continuamente fez parte do meu cotidiano.
Quando
soube que Montes Claros teria um time de vôlei, participando da Superliga
Masculina, confesso não ter posto muita fé que ele pudesse ir tão longe, e mais
ainda, que eu iria me envolver tanto. Demorei a ir aos jogos, mas a convite do
meu amigo Marcelo, fomos ao ginásio (eu, ele e mais três amigos), e desde
aquele dia, nunca mais deixei de frequentar o Caldeirão. Era a minha cidade
disputando um campeonato nacional e sendo finalmente motivo de orgulho para
todos nós.
Nosso
primeiro time, comandado por Rodriguinho, Lorena, Acácio, Salsa, Brendle,
Diogo, Ezinho, Piá e outros, possuía garra, atitude, vontade de vencer e
persistência. Isso mexia com o emocional de todos os torcedores. Mesmo que não
ganhassem o jogo, disputavam cada ponto e acreditavam que poderiam realmente
vencer. Esse modo de se portar durante toda a superliga 2009-2010 conquistou
milhares de pessoas. Consequência: CALDEIRÃO lotado todo jogo, maior média de
público da história da Superliga.
Com
a exceção das viagens para a final do mineiro na primeira temporada, não perdi
mais nenhuma viagem, fiz e refiz inúmeras amizades, dentre elas Mariana, Fred e
seu Orivaldo, parceiros desde a primeira temporada, além, é claro, de todo
pessoal da ORKUTORCIDA. Com essa turma compartilho momentos inesquecíveis, como
dormir na fila para conseguir vaga no ônibus para a final da superliga,
“enfrentar” a Máfia Azul em Itabira, coletivas de imprensa do time e peladas de
vôlei aos finais de semana.
Eu,
assim como os demais, não vivemos um esporte, vivemos uma paixão, pois paixão é
algo que nos cativa, transforma e encanta. Não vivemos apenas o momento do
ginásio, do jogo em si, mas é no ginásio onde externamos todo nosso amor,
gratidão e afeto pelo que esse time vem fazendo. Realmente, o vôlei mudou a
cara da cidade, quando conseguiu chegar ao coração de cada torcedor,
ensinando-lhe a sempre perseverar, a lutar com garra, com lealdade e acima de
tudo, com muita vontade e disposição. Eu não vivo um time vôlei, vivo com muito
orgulho e amor os ensinamentos que o esporte nos traz. O time me ensina a
acreditar nos meus sonhos, mesmo o jogo estando praticamente perdido, e, se eu
me dedicar e lutar de todo coração, poderei obter êxito. Tenho certeza, cada torcedor compartilha das
mesmas sensações, e unidos – time e torcida – temos o mesmo vôlei em diversos
corações, em histórias distintas, caminhando na mesma direção, pelo menos a
maior parte delas (RISOS).
Formidável a matéria! =D
ResponderExcluirô gracinha de Rodrigão.
ResponderExcluirgrata,
a Diretoria.