A cada jogo do
montes claros no ginásio Tancredo Neves parece haver uma surpresa, algo
diferente e marcante para a memória do torcedor. Neste último, contra a equipe
do Vivo/Minas, apesar do jogo mediano, reflexo do início da temporada, o
torcedor saiu empolgado, extasiado. Tudo pela generosa ajuda do meio de rede
Henrique, que, destemperado, provocou, foi provocado, perdeu a cabeça com a
arbitragem e foi jogar suas mágoas no torcedor do Montes Claros. Algo
inacreditável para um jogador deste nível. A torcida ali presente conseguiu
desestabilizar um time renovado do Minas, que apresenta um atleta tão talentoso
quanto desequilibrado. O caldeirão ferveu com a ajuda de seu destempero.
Embora a cada dia
nossa torcida seja nacionalmente conhecida no cenário do voleibol, quem
comparece de maneira rotineira aos jogos do Montes Claros pode notar perfis
heterogêneos de torcedor. Talvez a emoção de alguns seja tamanha que a
irracionalidade por inúmeras vezes se torna presente, como no futebol. Neste
último jogo, por exemplo, ouviu-se o famigerado coro de “burro” diante da
derrota no primeiro set; gritos de “Pereyra” quando o oposto Tuba encontrava-se
bem no jogo; alguns gritando “Talmo” (confesso que isso foi o mais doloroso de
ouvir); além de críticas até mesmo a respeito da prancheta do novo treinador.
Boa parte de quem vai ao ginásio não compreende as circunstâncias, apesar disso
exige que o time tenha rendimento. Isso acontece não somente no esporte. É a
geração “fast food”, queremos nossos desejos de forma rápida ou nos achamos no
direito de reclamar.
Apesar de tudo, é
curioso como o desconhecimento não impede a paixão. A torcida empurra o time,
aplaude e canta como se fosse parte da equipe. O comportamento do torcedor
torna-se uma poderosa arma diante das dificuldades no jogo. A impressão é que a
diversidade das pessoas ali presentes se une para jogar com a equipe. É nítido
o desejo dos torcedores de melhorar o ambiente, muitas vezes difícil, para que
o time se sobressaia e vença.
Parabéns Ackilles. Concordo com tudo o que foi dito, principalmente, o orgulho de fazer parte da torcida mais apaixonada do Brasil.
ResponderExcluirParabéns ao blog pelo espaço cedido.
#GOMOC
Luci
Descreveu bem essa diversidade encontrada nos torcedores, mas que ao mesmo tempo têm em comum a vontade de demonstrar a sua paixão pelo time.
ResponderExcluirÉ impressionante como nós os torcedores conseguimos ver o time, e posso dizer ser apaixonados e irracionais. Mas ''paixão pelo Moc não se entende, se vive'' é o que descreve o que sentimos ao entrar no caldeirão.
ResponderExcluirParabéns pelas palavras jovem !!! E assim como já é o slogan ... A VIDA não é para ser entendida ... e sim vivida !!! Alguns buscam caminhos mais complicados, outros chegam antes !!! Mas no final tudo dá certo !!! Que venha a SUPERLIGA !!! Quero ver quando nosso "amigo" LORENA vier jogar aqui ... ansioso pra ver esse confronto !!!
ResponderExcluirNossa adorei o comentário!!!
ResponderExcluirMuito bem feito, conseguiu demonstrar e representar o que é ser um torcedor apaixonado!!!
Falta mais cultura esportiva para nossa torcida. Vaiar o treinador na inversão de 5 x 1 demonstra isso. O lado bom é que as vaias são rapidamente transformadas em palmas, porque realmente a torcida aqui é apaixonada. Quanto ao Lorena, acho que a cidade deve muito a ele, nós precisamos desestabilizá-lo emocionalmente com um homenagem merecida antes do jogo, algo que o fizesse lembrar daqueles nobres momentos de alegria que vivenciamos. Eu acho que, no fundo, depois do Moc, torcerei para o Vôlei Futuro na superliga.É uma forma de abrandar esse saudosismo.
ResponderExcluirParabéns pelo texto Ackilles, muito bom.
ResponderExcluirSó não estou gostando dessa torcida ganhando caracteristicas de torcida de futebol. A temporada mal começou e logo de início, em um primeiro set com o time perdendo vc escutar gritos de "burro", pior ainda é ver uma pessoa escutar a outra gritar e começar a gritar tb sem nem saber o pq. Se formos fazer coro pra pedir pra jogador sair, pra chamar treinador de burro a cada set perdido, daqui uns dias a formula mágica (união Time + torcida = vitória)q levou o MOC ao q é hoje, vai pro espaço. Não adianta exigir perfeição e todas as vitórias por 3x0 pq não vai acontecer. Vamos deixar o treinador e grupo trabalhar e vamos deixar pra cobrar quando realmente for necessário, quando o time mostrar q não está sendo feito um bom trabalho (oq eu duvido, pq o time tem mostrado estar sendo bem treinado e ddeterminado a fazer um bom trabalho). Parabéns a toda equipe pelo trabalho q vem sendo feito, é notório como uma mudança de treinador faz efeito num time, alberto q fez uma temporada ruim voltou bem melhor, o bloqueio q nos fez sofrer duas temporada tem melhorado muito. Esses são só agluns exemplos. Ainda vamos crescer muito essa temporada.
Vamo q vamo q temos q trazer as finais pra moc!!!!
Parabéns Ackilles! Você soube explicar exatamente o que acontece no caldeirão ! E segundo os comentários, também temo pela falta de "nobreza" de nossa torcida ! Chamar um técnico que tem feito a equipe evoluir tanto de burro é inadmissível para uma torcida que é considerada o sétimo jogador! Cabe a própria torcida cortar essas atitudes, para que tenhamos além de quantidade, a qualidade. Quem acompanha o vôlei a algum tempo sabe o poder que nossa torcida tem , então temos que usá-lo a nosso favor ! Vaamo Moc!
ResponderExcluirConcordo com os dois ultimos anônimos a torcida não pode chamar um técnico de burro, ele sabe exatamente o que faz.É preciso começar a fazer um trabalho com a torcida de como agir em um jogo de voleibol, não é interessante a torcida ter características de times de futebol.
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