quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MINHA HISTÓRIA NA HISTÓRIA DO MOC: LUCINÉLIA

Desta vez, a história na história do Moc é uma bem diferente e bastante cômica. Quem conta a situação é a torcedora Lucinélia. Na narração, ela fala rapidamente sobre o que já viveu acompanhando o Pequi Atômico e foca em uma história em especial que se assemelhou a filme de terror (RISOS). Não deixe de acompanhar, está bem engraçada.



Orkutorcida no CALDEIRÃO
Escolher uma dentre tantas histórias que já vivi acompanhando o Pequi Atômico nessas três temporadas é complicado. Poderia falar das horas na fila do caldeirão para tentar um ingresso e assistir à memorável semifinal contra o SADA, a qual fiquei assistindo pela TV; a final em São Paulo, com todas as cornetas, lágrimas, risadas, polêmicas e amizades feitas durante as quase 40 horas contando ida e volta no “busão 8” .


Pessoal do "busão 8"

Durante esses e outros episódios, conheci muitas pessoas e fiz bons amigos, como a equipe do blog, unidos pelo fanatismo e pela vontade de levar sempre o nome da nossa cidade e do nosso time ao cenário nacional e honrar sempre o título de torcida mais apaixonada do Brasil. Mas voltemos ao foco inicial que é contar minha história na história do Moc.




Em uma das partidas da Superliga 2010/2011 que aconteceu à tarde (horário ótimo para Montes Claros, temperatura muito agradável, ainda mais com o caldeirão lotado; ele ferve, literalmente), eu e minha amiga Ariadna, pensamos em economizar o dinheiro da passagem do ônibus e resolvemos ir a pé do ginásio ao centro. Nós nunca tínhamos feito isso então eu pensei “quando eu olho pra frente eu vejo os prédios que eu sei que estão no centro, então se seguirmos em linha reta a gente acerta o caminho.” Ariadna honrou seus fios loiros e concordou comigo. E lá fomos nós caminhar debaixo do sol escaldante.

Ariadna e o jogador Evero, ex-moc
No começo, o plano de caminhar em linha reta, que começara por uma avenida nada conhecida, estava dando certo e o ponto de referência estava mais próximo, até que nos deparamos com o fim da avenida e um caminho estreito que passava pelo meio de um lote vago. Minha amiga corajosa resolveu passar por lá, e eu fui junto, não queria ficar para trás, afinal em filme de terror quem desaparece é sempre o que está no fim da fila (RISOS). No meio da travessia pelo meio do mato, eis que eu avisto um vulto. O medo me fez pensar que era um mau elemento, e gritei: “corre amiga!”. Voltei pelo mesmo caminho com medo. Então era voltar e andar tudo de novo até o ponto de ônibus ou encarar o cidadão ao passar pelo atalho. Dessa forma, escolhemos continuar economizando (RISOS). 

Lucinélia e Ariadna
Quanto mais perto ficava do vulto, mais eu suava, tremia e pensava o quão caro aqueles R$ 2,10 (preço da lotação) me custariam, quando chegamos bem perto do “mau elemento” e eu pensei “pronto, é agora, adeus relógio, camisa do Moc, dinheiro economizado e celular que tinha pagado só a primeira prestação”. Olhei para o lado a fim de ver se minha amiga estava com medo, e então ela, rindo alto, apontou para o indivíduo, um senhor que estava vigiando uma serralheria. Eu tinha deixado que o meu medo achasse que aquele vulto era um perigo e não tinha mais parado para pensar direito, deixei o medo me dominar. Na dúvida de ele ter ou não percebido a minha vergonha de tê-lo confundido, eu apertei o passo e fui embora.

Alguns membros da Orkutorcida
Passado o susto e depois de quase duas horas de caminhada, chegamos ao centro e com muita fome gastamos nossas economias na padaria, além de pegar outra lotação para chegar em casa. Acabou ficando mais caro do que se tivéssemos ido embora direto, fora o cansaço e o mico que paguei com medo do senhor no meio do caminho, mas isso ninguém sabia, até agora (RISOS). 

#GOMOC

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