domingo, 27 de novembro de 2011

APESAR DA DERROTA, MAIS UMA VIAGEM MEMORÁVEL

Mesmo tristes com a derrota sofrida pelo Moc em Contagem, pelo Minas, não podemos deixar de falar do quanto foi boa viagem e do tanto que nos orgulhamos em torcer pelo Pequi Atômico.


A viagem

Inicialmente, a proposta era de que fôssemos à Contagem em um ônibus. Porém, devido à quantidade de pessoas que procuraram a funadem no tempo estipulado não ter sido o suficiente, uma van foi alugada. Alguns não foram por motivo de trabalho, outros por estarem sem dinheiro e outros por não acreditarem no time. Contudo, mesmo com poucos torcedores, a animação na viagem foi incrível.


Saindo da cidade de Montes Claros às 00h30, do BR Mania, os 15 torcedores nem puderam dormir direito, já que as conversas dentro da van viraram a noite. Ao som de vários dvds, os navegantes riram e conversaram principalmente sobre o assunto vôlei, obviamente. Assim, chegamos em Contagem às 6h30, tendo cochilado por no máximo 1 hora.



Mas então veio o questionamento: "onde fica o ginásio do Riacho"? (RISOS). Então fomos perguntando a quem aparentasse saber e o motorista foi seguindo o caminho. Às 7h00 estávamos no poliesportivo.

Depois de um café para reforçar as energias, entramos no local do jogo com uma hora e meia de antecedência.


As figuras

Não podemos deixar de citar duas pessoas em especial: Farley Henrique, o Farlym, e dona Graça, a mãe de Rivoli.


Na viagem, Farlym foi motivo de risos dentro da van. Sempre que se andava alguns quilômetros, vinha ele com a sua frase: "falta (x) quilômetros para chegarmos em Contagem" (RISOS). Com isso, ele deixava apreensiva uma torcedora que já tinha feito uma longa viagem de São Paulo a Moc e que decidiu viajar pra ver o jogo mesmo assim, mas que não via a hora de chegar em Contagem de tão cansada que estava.




E no ginásio, o que dizer da mãe de Rivoli, a dona Graça. Com o espírito guerreiro, não poupa palavras e tem o verdadeiro espírito de um torcedor: vibra até ficar rouca e reclama quando vê algo errado. Por vários momentos o ginásio foi contagiado com sua energia. E quando o filho entrou então, logo se ouviu: "É o meu filho!", ou então, após o ponto de ataque de Rivoli: "Levantador-atacante!" (RISOS). Além disso, Graça fazia questão de fechar os olhos quando o filho ia sacar. Sem dúvida, um verdadeiro ícone na torcida.


Mas o Moc não perdeu?

Aos torcedores que veem na derrota do Moc um ponto positivo por não terem ido à viagem, só podemos lamentar. Sabemos que quando estamos indo ver o nosso time de perto, não somos do tipo de torcedor soberbo, que tem certeza da vitória. Vamos acreditando em nosso time, mas com o pensamento de que tudo pode acontecer. Torcer pelo Montes Claros, compartilhar com pessoas, algumas nunca antes vistas na vida, experiências relacionadas à uma mesma paixão - o vôlei - não tem preço.

Torcedor tem essa coisa passional, de agir de cabeça quente. Nós não somos diferentes. Às vezes nos exaltamos nos textos, perdendo a racionalidade, como foi no post anterior e que foi consertado, mas faz parte do verbo "torcer". O que não se pode negar é que a torcida, mesmo quando se expressa de maneira inconsequente, quer o bem da equipe, levá-la adiante.



Assim, aguardamos por mais uma oportunidade por torcer pelo Moc. Iremos continuar honrando o título de "torcida maior e mais apaixonada do Brasil". A derrota nos deixa triste, mas a paixão continua. Que venha a Superliga! Jogos memoráveis nos aguardam. #GOMOC

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