sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

[MOC X RJX] OPINIÃO: LUCIANO CARVALHO

Vôlei que é vôlei é resolvido em quadra. Apegar-se ao estrelismo adversário acreditando ser determinante ao resultado da partida é mera blasfêmia. O vôlei, dos esportes coletivos, é aquele que mais exige eficiência do conjunto, ainda que destaques individuais se sobressaiam. Diante disso, o BMG/Montes Claros mostrou na noite da quinta-feira (15/12) que o determinante para um bom resultado é o volume de jogo e a sincrônica coletividade somada a um preparo físico notável, tudo isso embalado pela torcida norte-mineira, que já tem seu espaço estabelecido como melhor torcida do Brasil. 

O jogo em si não proporcionou grandes explosões, saques muito potentes ou ataques fulminantes, como costuma ser no vôlei masculino. A questão mais importante foi o crescimento que o Moc adquiriu ao carimbar importantes pontos nos ralis no decorrer da partida, fato este que proporcionou consistência à equipe nos fundamentos e, consequentemente, um indiscutível volume de jogo não observado na equipe adversária - RJX. Esse foi um jogo de constância, como requer a prática do esporte coletivo. 

A equipe de Montes Claros fez o todo, e o todo se diluiu em meio aos jogadores: os ponteiros com bons ataques e passes, Fabio Paes correspondendo efetivamente à sua função, Rivoli com bons levantamentos, os meios contribuindo no volume e velocidade do jogo e Pereyra dando um show à parte, com precisos ataques na sua função de oposto. 

De fato, o ritmo imposto pela equipe da casa colocou em evidência a falta de entrosamento e o desgaste, psicológico ou físico, da equipe carioca. Justificar a falta de entrosamento sob o argumento de que estivemos diante de uma equipe recém-formada (RJX) pode ser uma incógnita, já que o Pequi Atômico está com seu elenco renovado, jogadores ainda se conhecendo e procurando encontrar o melhor voleibol com a soma dos talentos individuais. Tal argumento pode explicar, mas não justificar a má atuação do RJX. 

Não se pode negar que esse foi um jogo que exigiu do vencedor constância e tranquilidade. Sem dúvida, o BMG/Montes Claros diluiu o volume de jogo do RJX. 

Luciano Carvalho de Almeida

3 comentários:

  1. Belo comentário! Explicação perfeita para o jogo! Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. bom, mas alguns fatos nao condizem, ainda mais se as costas os comentarios são expostos ao contrario aos do artigo presente.

    ResponderExcluir
  3. Pessoal... Levando em conta que o espaço cedido é destinado a opinião, logo o dito n necessariamente vem a ser um fato. Entretanto, conversando com demais espectadores a opinião meio que foi um senso comum, ao passo que a mesma representa um pedacinho da visão de muitas pessoas. Tudo isso estava nítido, lógico que ocorrerá de alguns não terem sensibilidade pra assistir um bom vôlei... Por fim, opinem também, mandem foto, assistam o jogo... Creio q será importante pro blog, pra quem opina e pro volei tambem...

    ResponderExcluir