quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Papo na Rede com Fabiano e Lucas Gil


Olá, internautas! Hoje o Papo na Rede é de maneira inédita, já que envolve dois jogadores do Pequi Atômico de uma só vez: o levantador Fabiano e o central Lucas Gil. Na conversa descontraída, os dois falam sobre como foi a trajetória no Monte Cristo, a transferência do projeto para Montes Claros, as diferenças entre as duas torcidas, outros esportes que gostam e muito mais. É o primeiro papo na rede duplo na história da Orkutorcida, não deixem de conferir!

Papo na Rede com Fabiano e Lucas Gil. Montagem: Orkutorcida.

Assista ao Vídeo da Entrevista



Leia a Entrevista Transcrita

Monte Cristo campeão. Crédito: CBV.
Fabiano, o time de vocês foi campeão da Superliga B. Conte-nos como foi a trajetória.
Eu cheguei em Goiânia mais ou menos em novembro, véspera de Superliga B. Cheguei para completar o time, que já tem uma trajetória de anos, o Lucas tinha essa trajetória de anos, e eu cheguei para jogar uma Superliga Universitária, que não aconteceu. Voltei para casa e recebi o convite do Paulo para jogar a Superliga B. A equipe não sabia se ia participar ao certo, mas faltando duas semanas para começar a competição, o Paulo conseguiu o patrocínio, "bateu o martelo", fechou o grupo e os treinos começaram. Havia essa dúvida se o time ia decolar mesmo, porque cada atleta veio de um lugar, sendo alguns da Europa. Então veio a primeira etapa (do campeonato) e o time conseguiu surpreender a todos com três boas vitórias. Ali começou a história do Monte Cristo.

Lucas, o time foi campeão da Superliga B, mas quase perto de começar a A o time perde o patrocínio. O que passou na cabeça de vocês?
Eu não digo que foi uma surpresa, porque como eu venho dessa caminhada do Monte Cristo há muitos anos, eu vejo o quanto é difícil conseguir patrocínio em Goiás, principalmente para o voleibol. É um estado que visa somente o futebol como opção de apoiar o esporte. Foi difícil para a Superliga B e com certeza iria ser difícil para a Superliga A, onde o montante de valor é bem maior. A gente tinha fé de que ia conseguir, mas infelizmente não aconteceu. O sentimento que ficou mesmo foi de frustração, seja pelo empresariado goiano ou pelo meio político, que poderiam ter contribuído com certeza, mas não tiveram cabeça para dar continuidade, de levar a fundo o projeto.

MOC Vôlei/Monte Cristo.
Crédito: Orkutorcida.
Então não é só uma realidade de Montes Claros.
Fabiano: Montes Claros caiu para ajudar a gente. Querendo ou não foi a cidade que nos acolheu, trouxe o projeto para aqui e deu continuidade, porque senão a essa hora eu e o Lucas estaríamos trabalhando em outra coisa e o vôlei seria segunda opção. A gente agradece Montes Claros e ao prefeito, que trouxe a gente e que trouxe o esporte para a cidade de novo. Vimos que aqui é uma paixão, que a galera vem ao ginásio, comparece, está sempre acompanhando e isso reviveu o voleibol.

O que ficou na cabeça de vocês nesse tempo de negociações? Já tinham outro plano em mente caso aqui não desse certo?
Lucas: para ser sincero, tinha possibilidade de acabar, mas nunca passou isso dentro de mim: que eu não ia jogar o voleibol nesta temporada. Olha o momento em que o Montes Claros se encaixou na história, não ia ser por acaso. Eu sou uma pessoa de muita fé. Acredito muito em Deus e que nada acontece por acaso. Então isso não veio só para resolver os problemas, veio para dar continuidade ao projeto que tem caminhado a passos curtos há anos e que não ia acabar dessa forma. Na minha cabeça não teve aquele sentimento de que "ah, acabou". No momento de transição de Goiânia para Montes Claros existiu o questionamento: será que vai ser bom pra mim largar minha cidade, família, esposa, filho - minha esposa está grávida - para ir para outro local? Isso sim me fez pensar, mas não na questão de acabar.
Fabiano: eu já passei por outras equipes que acabaram. Então, você tem sempre um pé atrás. Você procura amigos para ter reuniões com os times e ver como está o mercado. Porém, como o Lucas falou, nós acreditamos desde o momento em que chegamos em Goiânia, na base da fé mesmo. Já conhecia os meninos de outras competições e sabia do quanto seria difícil, mas que podíamos chegar lá, e chegamos no topo da Superliga.

Fabiano, Vivalde e Legran.
Crédito: Orkutorcida.
Vocês já tinham informações do Montes Claros? Tinham ouvido falar?
Fabiano: só tinha amigos que jogaram aqui: o Brendle, o Alberto... o Gian já conhecia... Eles me falaram mais ou menos que a cidade respirava vôlei, e víamos pela TV também como os jogadores eram tratados aqui e a torcida contagiosa. Então, tínhamos ideia de para onde estávamos indo, que seria uma responsabilidade muito grande.

Aproveitando essa questão de torcida, como é que é a de Goiânia, Goiás, e a de Montes Claros: tem muita diferença?
Lucas: olha, com certeza a grande questão dessa mudança de Goiânia para Montes Claros foi a torcida. O vôlei era um esporte que estava começando a aparecer no estado de Goiás. Então, não tinha uma torcida que acompanhasse, que ia aos jogos, que realmente fazia a diferença quanto à questão de mobilização da cidade para algum jogo. Para a parte política isso é importante, porque querendo ou não são votos garantidos, desde que a maioria apoie; e tem o apelo social, que também é muito importante. Então, Goiânia estava começando a aparecer. Nossos familiares e amigos eram os que mais estavam ali nos jogos. Isso começou a contagiar outras pessoas, a formar certa torcida. Mas, como antes não tinha isso em Goiânia, não foi força suficiente para que o ramo político olhasse com a devida importância e falasse: "não, vamos deixar o time aqui porque vai ser importante, olha a quantidade de pessoas que está se mobilizando". Já aqui foi justamente o contrário. A força da galera que realmente apoia e gosta do voleibol teve um peso muito grande na tomada de decisão do Rui (prefeito) de voltar com o projeto de vôlei para a cidade. Para você ver que a torcida é importante não só no momento da quadra ali, tem toda uma questão nos bastidores.

Em relação às Superligas B e A, existem muitas diferenças?
Fabiano: acredito que tenha, porque na Superliga B são equipes medianas que estão tentando aumentar o projeto. Na A são detalhes que vão definir o jogo e vai fazer um ponto valer a pena. A equipe bem mais estruturada consegue ganhar. Se entrarmos ali (na quadra) e não tivermos preparados psicologicamente e fisicamente e só executar o que te mandam fazer, é difícil "roubar" pontos de equipes grandes. Você joga contra jogadores da seleção brasileira, é o nível mais alto que se pode chegar.

Quanto à questão da torcida, Montes Claros tem esse grande número de torcedores. Isso influencia de alguma forma no sentido de "eu preciso jogar bem por ter uma torcida grande"? Influencia no desempenho na hora do jogo como ponto negativo?
Lucas: só voltando na sua pergunta anterior, eu já não acho tão diferente a Superliga A da B. Com relação ao nível técnico, a A é mais desenvolvida quanto à questão da estrutura do time. Estratégia e tática mesmo. Mas com o nível técnico eu não vi tanta diferença, mesmo com jogadores que estão jogando há anos. Eu não vi atletas da Superliga B ficarem tão aquém olhando individualmente.

Lucas Gil e Hítalo.
Crédito: Orkutorcida.
E essa questão da torcida?
Lucas: assim, eu não vejo como cobrança, porque cobrança eu acho uma palavra meio pesada. É uma questão de retribuição, porque se não houvesse torcida, qual seria o fundamento de jogarmos? Então, se tem o apoio dos torcedores, é da nossa parte retribuir o carinho, dar o nosso melhor dentro de quadra, fazer um espetáculo bacana, um jogo que dê calafrios, que faça com que a pessoa levante... Isso aí fez com que mais um projeto de voleibol não acabasse, que é o Monte Cristo.
Fabiano: e com certeza é mais um ponto motivacional para a gente. Vimos no jogo contra o Rio de Janeiro, que encheu, quem é a torcida de Montes Claros, a galera que acompanha mesmo, que grita e vibra na hora que a equipe esta ali no momento difícil e é legal.

Vocês começaram a jogar aonde?
Fabiano: eu comecei em São Paulo. Eu sou de Baurú e tem uma cidade do lado da minha, chamada "Lençóis Paulista". Lá tem uma categoria de base que joga sempre e disputa um campeonato que chama APV (Associação Pró Voleibol). Foi onde começou. Então eu viajava 30 km todos os dias para treinar. Joguei dois anos lá e no outro eu já fui embora para Mato Grosso do Sul estudar. Arranjei uma bolsa e fiquei dois anos estudando. Depois voltei para São Paulo, em outra cidade, para estudar de novo, fiquei um ano lá no projeto de Taquaritinga e recebi uma proposta para ir para fora do país. Eu fui, porque era uma oportunidade que eu não ia ter de novo. Depois que voltei de Portugal, fui para Brasília e fiz mais um ano de faculdade. Foi de lá que eu fui para o Monte Cristo.

Chegou a concluir o curso na faculdade?
Fabiano: não, está trancada, mas é um objetivo que eu tenho de mais pra frente terminar. No momento é difícil porque a Superliga é muito cansativa, muito corrida e é um pouco difícil para estudarmos. Assim que tiver uma oportunidade eu vou voltar, porque quando o vôlei terminar tem que ter alguma coisa para fazer também.

Só por curiosidade, qual é o curso?
Fabiano: educação física mesmo. Eu gosto dessa área. Acho que a paixão minha é mexer com o esporte.

Lucas Gil. Crédito: Orkutorcida.
E você, Lucas, como começou esse gosto pelo vôlei?
Lucas: eu não rodei muito assim não (risos). Comecei lá em Goiânia mesmo. Eu sempre fui mais alto nas minhas turmas. Quando eu fiz 15 anos a professora me chamou para fazer parte do time do colégio e então eu fui. Eu era meio gordinho, decidi que precisava dar uma melhorada no físico (risos) e eu fui. Fiquei um ano no colégio treinando. Então, tinha um amigo que treinava na escola e em um clube da cidade e me convidou para ir lá conversar com a técnica. Eu, empolgado, fui e comecei a treinar. Com pouco menos de um ano eu fui convocado para a seleção goiana. Depois fui para o brasileiro, tive proposta para ir para São Paulo, fiquei lá por dois anos e mesmo assim antes de ir eu já jogava no Monte Cristo. Voltei para Goiânia e só fiquei disputando os campeonatos de lá mesmo. Então, em 2009/2010 o Paulo bolou essa proposta de chegar na Superliga com o Monte Cristo. Desde então foi só Monte Cristo na cabeça (risos).

Deu para perceber que, até você (Lucas) se contundir, era o central titular. Agora, está tendo essa alternância dos centrais. A que você atribui isso?
Acredito que os nossos centrais vêm de uma trajetória de sempre ficar ali entre os 12, mas dificilmente ser efetivamente titular, tirando o Alberto. Por isso, a parte técnica da nossa equipe está com a proposta de rodar os nossos centrais para dar experiência a todos e deixá-los no mesmo nível, em ótimos condições de jogo e um possa suprir o outro quando alguém falhar. Esse vem sendo o critério abordado.

Fabiano. Crédito: Orkutorcida.
Fabiano, a gente reparou que você entra muito na inversão 5-1. Vimos também que você tem o saque tático. Isso é estratégia mesmo ou é intuição do jogador na hora?
Eu sempre saquei tático até mesmo pela questão da altura. Eu tentei me adaptar o melhor ao tático, porque como você vê que a maioria saca viagem na Superliga, às vezes uma bola mais leve, sem peso e no momento decisivo é difícil segurar. O Nery sempre fala: saca em "tal lugar" que vai dar certo, o bloqueio vai funcionar. Às vezes um cara desconcentrado acha que vai ser fácil, se desconcentra e quebra o passe. Essa é a intenção.

Lucas, você já deixou o vôlei, não é? Como foi essa história e como você retornou?
Às vezes eu paro para refletir e eu não consigo ver o motivo de ter parado, um que seja incisivo. Tiveram fatores, mas não um determinante. De qualquer forma eu voltei pela paixão. Quando eu fui de São Paulo para Goiânia foi no intuito de estudar, eu sempre prezei por isso, não podemos deixar a educação de lado em momento algum. Então Paulo fez essa proposta de tentar algo novo em Goiás, para a gente tentar conseguir isso que conseguimos. Foi por isso. O esporte é uma coisa impressionante. Quem está no meio sabe, e não só quem está no meio, mas quem está nas arquibancadas também. E eu acredito muito no meu potencial como atleta, na capacidade que eu tenho de subir os níveis e chegar aonde eu quero.

Paulo Martins. Crédito: CBV
Você acha que o Paulo foi responsável por essa volta sua ou você já pretendia voltar mesmo?
Lucas: o Paulo foi o responsável, porque eu não tinha intenção de voltar para o vôlei. Eu jogava mais as competições regionais e as peladas de finais de semana (risos). Saía da faculdade e do serviço e ia jogar. Mas voltar com o intuito de largar até a faculdade, quem me fez tomar essa decisão foi o Paulo. Ele conseguiu me convencer de que a gente podia conseguir algo diferente para o esporte goiano. Tínhamos pessoas boas, material bom, em Monte Cristo. Então a gente acreditou e foi na raça mesmo. Em Goiânia é muito difícil conseguir apoio para o vôlei, eles não têm essa visão do nosso segundo maior esporte do país. Fabiano, que estava lá com a gente, viu isso.
Fabiano: é, acho que eles não prezam pelo lado da educação que você leva através do esporte. O respeito que você tem pelo companheiro faz você ter isso, uma aprendizagem. Penso que quem joga vai conseguir se destacar em qualquer área que ele for, pelos motivos que você tem...
Lucas: pelos princípios que envolvem o esporte.
Fabiano: nesse lado, ali em Goiânia, é difícil. Eles acham que é só jogar, acabou e vai para casa, tanto é que todo mundo pergunta: "o que você faz?". Eu digo que sou jogador e eles perguntam se você não trabalha (risos). Mas é justamente por isso, lá em Goiânia não tem essa cultura.

Fabiano Souza. Foto: Divulgação.
Mudando um pouco de assunto, a gente percebe que você (Fabiano) é bem vibrante e chama a torcida. Com isso aqui em Montes Claros você ganha os torcedores rapidamente, porque gostam de time com raça. Esse é o perfil seu mesmo?
É de mim mesmo ser agitado, de querer liderar, de falar o que não deve. Às vezes é uma coisa minha que eu preciso controlar, mas é meu jeito mesmo de entrar na equipe e tentar dar o meu melhor de um jeito mais agitado para animar o companheiro. Chamo a torcida porque se ela vai junto, você melhora mais 10%, 20%.

Vocês já estão em Montes Claros há algum tempo. No final de semana, o que dá para fazer pelo pouco que vocês já conhecem?
Fabiano: eu mesmo não consegui fazer nada ainda. A gente estava em hotel, treinando muito e quando chega final de semana às vezes você está muito cansado. Também não conhecemos muita gente e acabamos ficando dentro de casa mesmo. Agora que já mudamos para casa, estamos mais aliviados. Eu já fui em clube e já fizemos churrasco entre a gente. Mas eu queria conhecer a cidade, dizem que tem cachoeiras, natureza bonita.
Lucas: eu sou muito quieto (risos), e eu nem preocupo também não. Lá em Goiânia eu ia mais para casa de parente mesmo. Vô, vó, ver namorada. Eu não sou muito de ficar saindo. Gosto de assistir a um filme, esse tipo de coisa. Vai fazer dois meses que a gente chegou aqui. Então, tem shopping... shopping (risos). Quando tem uma folga maior, eu aproveito e vou para Goiânia ver a família, minha esposa, que ainda está lá. É mais ou menos assim. Mas com essa serra aqui, daqui uns dias eu quero fazer trilha, gosto demais de pedalar (risos).

Mas com o calor vocês já estão acostumados, não é?
Lucas: rapaz, em Goiânia é quente, chove pouco lá. Mas aqui superou, é muito quente. Minha esposa estava aí ontem e até ela ficou assustada, foi a primeira coisa que ela falou (risos).
Fabiano: agora que estamos vendo como está quente, porque a gente estava no hotel e o ar condicionado ficava ligado, mas agora que a gente mudou para casa, estamos sempre com ventilador. Eu sou de São Paulo e não é muito quente. Quando entrar o verão...
Lucas: Deus me livre, não está no verão ainda? (Risos).

Agora, vocês foram bem acolhidos?
Lucas: bem demais, o pessoal daqui é muito hospitaleiro, tem um carinho muito grande, ainda mais quando você fala que é do vôlei. É bem parecido com o povo goiano.
Fabiano: é, igual o Lucas falou, não sei se é por causa do vôlei, mas quando vê a gente uniformizado quer saber, conhecer, da onde é e isso acaba deixando a gente mais à vontade. Todo mundo conhece, a torcida também é legal. Para mim, é muito boa a cidade.

Foto: Restaurante em SP.
Já encaminhando para a parte final, fazendo uma brincadeira, o pequi vocês já devem conhecer lá de Goiânia, não é? (Risos)
Fabiano: (risos) vou te falar que eu comi pequi duas vezes, mas não desce muito não (risos).

E fazendo uma polêmica, qual que é o melhor pequi: o de Goiânia ou o de Montes Claros? (Risos)
Lucas: (risos) na verdade, eu vou falar para você: eu não sou muito de pequi, apesar de ser goiano e ter essa cultura (risos).

Fugiu da polêmica, não é? (Risos)
Lucas: fugi (risos).
Fabiano: (risos) foi igual eu falei, comi poucas vezes e não é um gosto que me atrai não, é muito forte. Comi no arroz, não comi puro ainda.

A gente percebe que você (Fabiano) é muito tranquilo. Tem alguma coisa que te tira do sério?
Sempre tem alguma coisa, não é? Acho que a falsidade às vezes me tira muito do sério. O juiz errar o ponto ali no momento decisivo (risos). No momento, o que mais está me tirando do sério é o juiz errar e não ter como voltar (risos). Então eu me exalto, mas só no momento mesmo.

Lucas Gil.
Crédito: Orkutorcida.
O Lucas falou que gosta de pedalar. Tem algum outro esporte que você (Fabiano) gosta também?
Eu pedalo também, só que minha bicicleta está lá em São Paulo. Agora tenho a oportunidade de trazer e tem uma galera que anda. O Lucas, eu, O Vivalde acho que também. Às vezes a natureza faz bem para a gente sair desse lado tenso do esporte.

Tem algum outro esporte que você (Lucas) gosta de assistir?
Eu não sou muito fã de futebol. Eu gosto de basquete um pouco. É mais ou menos isso. Fora o vôlei eu não acompanho muitos esportes.

Deixamos espaço para mandarem um recado para a galera, inclusive o pessoal de Goiânia, que também deve estar acompanhando a gente.
Fabiano: eu gostaria de pedir o apoio da torcida, que a gente vem vendo como é contagiante. Quanto mais tiver, vai ser ainda mais motivante para nós conseguirmos emplacar várias vitórias dentro de casa, que vai ser muito importante pra gente.
Lucas: o Monte Cristo tem uma história de pessoas trabalhadoras e que não "largam o osso". Podem esperar um time que sempre vai correr atrás, um time que vai tentar trazer emoções muito fortes (risos). E um "salve!" para o pessoal de Goiânia! A saudade bate forte (risos). É isso aí. Muito obrigado a todos pela paciência e pelo convite.

Lucas Gil e Fabiano. Crédito: Orkutorcida.

Agradecemos aos jogadores do MOC pela paciência em nos receber e por ter concedido esse inédito papo na rede duplo. Sem dúvida gostamos muito de conhecer o perfil dos dois atletas e de saber mais um pouco da trajetória dessa equipe que tem sua origem em Goiás. Esperamos que o espírito aguerrido continue e que traga bons momentos para a torcida montesclarense. Abraço da Orkutorcida!

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