sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O 1º TURNO DA SUPERLIGA 2011/2012

Com um público de mais de 100.000 pessoas em 66 partidas, resultados inesperados, sucesso no sistema de pontuação, a saída inesperada de Pacheco da Cimed e ligeira melhora do Moc nas estatísticas são apenas alguns fatores que marcaram a 1ª fase da Superliga 2011/2012.


Na mais recente competição nacional, apenas 12 times estão na disputa. Na anterior, eram 15. A redução no número de equipes participantes ocorreu no intuito de deixar o campeonato ainda mais competitivo, só não se sabia que seria tanto. Somente o Londrina/Sercomtel está abaixo do nível do torneio. Porém, pela propaganda do 1º turno, a Superliga só terá o G-8 definido nas últimas rodadas.

Estatísticas de Placares no 1º turno das Superligas
Se comparado ao ano anterior, o campeonato teve uma queda de 10,5% em partidas que terminaram em 3x0, em consequência do aumento de 13% do número de partidas que terminaram em 3x1 e a queda de 2,5% nas que terminaram em 3x2.

Estísticas de Público no 1º turno da Superliga 2011/2012
A satisfação para os torcedores é ver que o público da Superliga aumenta ano após ano. Na mais recente, somente no 1º turno, 100.322 pessoas compareceram aos ginásios pelo Brasil, sendo 12.054 pertencentes ao Tancredo Neves (CALDEIRÃO). Assim, apesar do Moc ser o líder em público total por uma diferença pequena para o Vôlei Futuro (11.850), quem detém a melhor média até agora é o RJX, que em apenas 3 jogos levou 9.500 torcedores ao Maracanãzinho, cerca de 3.166 pessoas por partida.

Marcos Pacheco, ex-técnico da Cimed
Os dados apontam que a pressão está subindo para os comandantes das equipes, que tendem a ser cada vez mais cobrados por resultados satisfatórios. Além disso, o cenário da competição aos poucos vai se assemelhando ao futebol, onde é comum a torcida fazer pressão no time e "vaiar" se for preciso, além de técnico pedir demissão. Marcos Pacheco (foto ao lado), da Cimed, foi quem deixou o clube no 1º turno, após a derrota por 3x0 para o Volta Redonda jogando em casa.

Um fato interessante na competição é que, quando foi anunciado que o sistema de pontuação seria o mesmo das competições internacionais, muitos atletas viram isso como um ponto negativo da Superliga. No entanto, pelo menos para os torcedores, esse é um dos elementos que a deixaram mais interessante e disputada. O desejo de que o jogo acabe em no máximo 4 sets parece ter dado um incentivo a mais para que as equipes mostrem o seu melhor.

E as estatísticas da equipe montesclarense?

Nas estatísticas da competição, o Moc tem destaque tanto positivo quanto negativo.

Por equipes, o Pequi Atômico surpreende o torcedor ao ser o 4º melhor bloqueio da competição e o 3º melhor saque. Porém, o ataque está na pior colocação nestes 3 anos de time (9º lugar). A defesa, que estava um pouco mais abaixo na tabela, subiu para 7º, grande parte devido a Fabio Paes (3ª melhor defesa) e Willian Reffatti (4ª).

Tabela das Estatísticas do Moc no 1º turno da Superliga 2011/2012
Dos MP's, após Pereyra começar a competição liderando, o oposto argentino do Moc tirou umas "férias" do campeonato e caiu para 16ª colocação. Mas também Tuba tem sido o titular há 4 partidas. Reffatti ocupa o 21º lugar, Leo Caldeira o 33º e Alberto o 41º.

Tabela dos Maiores Pontuadores do Moc no 1º turno da Superliga 2011/2012
Planos para o 2º turno

BMG/Montes Claros. Crédito: VIPCOMM
E que no segundo turno o Moc possa se recuperar de vez na competição, conseguir alcançar o G-8 e trazer de volta a "enorme" torcida montesclarense ao CALDEIRÃO. As expectativas para a 2ª fase são boas, já que o Pequi Atômico aparecerá na TV Aberta - Rede Globo - no grande confronto contra a Cimed/Sky, no dia 4 de fevereiro em Santa Catarina, às 10h00; e, além desse jogo, terá mais 3 transmitidos pelo Sportv. VAMOS COM FORÇA TOTAL PARA O 2º TURNO! #GOMOC.

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