Apesar de já ter sido esperado o fato de que o vôlei entraria em crise, devido à falta de patrocínios e dificuldades dos clubes de se manterem nas competições, a situação parece ser ainda pior.
Já não é mais novidade que o voleibol brasileiro está em um dos seus piores momentos em termos financeiros. Tem se tornado frequente: quando parece que o esporte vai ser devidamente reconhecido nas principais mídias, sofre uma queda, sem motivo aparente para tal feito.
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| Vôlei tem dificuldades para ser reconhecido no Brasil |
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| Sada 3x0 Minas no C. M. 2012. Foto: sadacruzeiro |
Empresas que pretendem investir em times de vôlei obviamente querem o reconhecimento da sua marca, mas como vão investir em equipes que nem têm os seus jogos transmitidos em TV aberta? E mesmo quando partidas são transmitidas, nem o nome dos investidores são citados durante o confronto. Os campeonatos estaduais dificilmente têm algum jogo transmitido. Se o torcedor quiser acompanhá-los, tem que se contentar com um ponto a ponto no twitter. Por esses motivos que os patrocinadores pensam duas, três vezes antes de investirem em uma equipe de vôlei.
O esporte já mostrou que tem potencial. Nas competições internacionais, por exemplo, o Brasil é muito bem representado pelos nossos atletas. Ficar fora do pódio nesse esporte é uma cena rara de se ver. Então, o que falta para, principalmente a televisão, passar a divulgar o vôlei, transmitindo mais jogos em rede nacional e promovendo mais competições?
O esporte já mostrou que tem potencial. Nas competições internacionais, por exemplo, o Brasil é muito bem representado pelos nossos atletas. Ficar fora do pódio nesse esporte é uma cena rara de se ver. Então, o que falta para, principalmente a televisão, passar a divulgar o vôlei, transmitindo mais jogos em rede nacional e promovendo mais competições?
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| Desemprego no vôlei brasileiro faz com que vários atletas deixem o país |
É preciso repensar no planejamento, tanto dos times quanto dos organizadores das competições brasileiras. Ver tantos atletas desempregados e observar a quantidade de competições e times que poderiam ser feitos é triste. O vôlei precisa de ajuda e cabe a todos os jogadores, técnicos, torcedores e dirigentes tomarem alguma atitude para mudar esse quadro. Ainda dá tempo de salvar o esporte!
Ótimo texto. A realidade é essa mesmo, o descaso com a visualização do voleibol resulta nessa triste realidade de portas se fechando.
ResponderExcluirA Globo compra os direitos de transmissão, mas mostra os jogos da forma que bem entende. Excluindo vários jogos e escolhendo os que ELES acham "importantes". E quando chega a final, transmite somente o jogo e esquece da premiação e da festa da equipe.
Se quer vôlei na TV aberta, o Esporte Interativo é uma boa opção. Transmissão sóbria e até divertida. E valoriza o esporte e os atletas. Fora isso, a solução é na TV fechada.
A Rede Record fez uma proposta gigantesca para a CBV, prometendo transmitir todos os jogos/rodadas da SL. Mas foi recusada. O que é uma pena, pois mesmo que a tranmissão da Record não seja uma das melhores, o compromisso deles era de dar mais visualização. Mas fazer o quê? Alguns interesses parecem prevalecer sobre o desenvolvimento esportivo no Brasil.
Mais uma vez, Parabéns pelo texto!
Ficam falando que o Brasil é o país do futebol,eu detesto futebol e amo volei.
ResponderExcluirÉ país do futebol para quem gosta de futebol,eu não sou obrigada a engolir isso.
Eu acho isso uma atitude machista,pois a maioria dos torcedores de futebol são homens.
Acredito que se mobilizarmos todos os apaixonados por este esporte, poderemos mudar essa realidade. Temos que tentar a esfera governamental, principalmente com uma Olimpíada batendo na nossa porta!!
ResponderExcluirSinceramente, eu não consigo aceitar que um esporte de sucesso internacional passe por essa situação. Confesso que não sabia sobre essa proposta de transmissão da Rede Record e concordo plenamente com Rafael Luz acerca disso. Mas é ainda mais estranho essa aceitação de que a globo compre os direitos de transmissão para poder passar 2, 3 jogos na Tv aberta, em uma temporada inteira. Isso é inaceitável! E ao analisar a grade desse canal, chegamos facilmente à conclusão de que é possível encaixar jogos de vôlei.
ResponderExcluirAntigamente era fácil montar uma equipe de vôlei, mas o nível subiu e os jogadores ficaram melhores, o que servia de motivo para acreditar que a competição ia ficar melhor, mas o reconhecimento não veio. Quero ver até quando isso vai durar.
Infelizmente a culpa disso tudo estar acontecendo com o esporte mais vitorioso do país atende pelo nome de Rede Globo. É ela quem define o que pode passar na TV, é ela quem define qual jogo deve passar, é ela que define se o esporte pode ou não ser veiculado na imprensa... Enquanto ela existir, o Brasil vai dessa pra pior. A Record (cujo dono é um... deixa pra lá, isso eu comento em outro lugar) tentou em vão obter os direitos de transmissão desta Superliga (e condições ela tem pra poder veicular a transmissão em TV aberta e com ajudinha da RecNews, afinal a grade de programação dela é uma das mais pobres da TV). E os dirigentes parecem estar pouco preocupados com o futuro desse esporte aqui no Brasil. Imagino eu que aquela geração de prata da Olimpíada de Los Angeles (Bernard -- não o jogador do Galo, pfvr -- , William, Marcel, entre outros) deve estar envergonhada de tudo isso que ocorre com o vôlei aqui. Acho até que o técnico da seleção feminina José Roberto Guimarães (tri-campeão nessa modalidade, já que ganhou a dourada outras duas vezes, em 92 com a seleção masculina e 2008 com a feminina) deveria mobilizar toda essa modalidade para que num futuro ela não venha a se acabar. Algo parecido ocorreu no automobilismo, que um dia já viu feras como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, nosso inesquecível Ayrton Senna, Gil de Ferran, Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Cristiano Da Matta, Rubens Barrichello e Felipe Massa brilharem nas pistas mundo afora, inclusive com títulos expressivos como as 6 Indy500 conquistadas por Emmo, Gil e Helinho, os 8 títulos da F1, as mais de 100 vitórias brasileiras naquela categoria, os 5 títulos na F-Indy... Hoje não há uma categoria que forme novos talentos no automobilismo, e os que chegam lá muitas vezes são bancados por patrocínios.
ResponderExcluirEu como torcedor brasileiro e amante do esporte não gostaria de ver uma modalidade com tantas conquistas como o vôlei acabar da forma como estão acabando com ele...
A Rede Globo (na tv aberta) e toda as mídias do Sr.Roberto Marinho atrapalham o crescimento de manifestações populares .
ResponderExcluirOu tem o selo da poderosa,ou ela faz campanha contrária.
Como se fosse realmente isto tudo.
E na modalidade voleibol , o sistema globo é um câncer.
Pior que ele,são os quem não o combate.
Mas como nossa nação é uma criança ,se comparando a países do velho continente ,por exemplo.
Espero que eles(Os comandantes)amadureçam.
Me pergunto onde está o presidente Ary Graça...entra ano, sai ano e não passamos uma temporada sem q dois ou três, ou até quatro equipes fechem as portas...o senhor presidente da CBV não tem coragem de dar uma declaração pra se solidarizar ou ajudar essas equipes, sua atenção está voltadas apenas para as seleções, os clubes q se virem. Vamos ver quando a seleção não tiver mais peças de reposição e a bomba cair em suas mãos...pode demorar, mas se continuar do jeito q está, mais cedo ou mais tarde as coisas vão se complicar.
ResponderExcluirA parcela de culpa da Globo também precisa ser lembrada, afinal, tem os direitos e não transmite, compra apenas para impedir q as principais concorrentes transmitam em TV aberta. Para a glolo o vôlei é só um brinquedinho q eles fazem o q quiserem, atrasando o crescimento do esporte, o q eles mais querem, afinal, esporte para eles é futebol, superliga eles trensmitem 1 vez no ano pra dizer q estão transmitindo. Não querem q o futebol tenha a atenção divida com o voleibol. Já foram noticiadas propostas muito interessantes pela record, infinitamente melhores quanto a quantidade de transmissão, no entanto a CBV não desgruda da globo. pq será? gostaria de saber.
a preocupação com o futuro do vôlei brasileiro vem de todos os cantos, mas tem gente q ainda insiste em não enchergar.
Espero q as coisas mudem logo, não quero ver o esporte mais vencedor do Brasil perder o espaço q já não tem. Os torcedores já fazem campanhas, cobram mudanças de alguma forma, mas é preciso organização tb de clubes e jogadores, pois tb são refens da situação q passa o vôlei brasileiro.
É ENGRAÇADO AMIGOS QUE A MAIORIA DAS VEZES O FUTEBOL SÓ NOS DA DECEPÇÃO, DERROTAS, POUCAS VITÓRIAS, É SÓ ESCÂNDALOS E MAIS ESCÂNDALOS, É PROSTITUIÇÃO, É DROGA, AGORA ESTÃO ASSASSINANDO BATENDO EM MULHERES, ATROPELANDO MATANDO, E ELES CONTINUAM SENDO EXALTADOS, POR A CASO ALGUÉM JA OUVIU OU VIU TANTAS BARBARIDADES ASSIM COM ATLETAS DE VOLEI? E MESMO ASSIM SOMOS MAUS VISTOS, C HOMEM JOGA VOLEI É COISA DE VIADO, C MULHER JOGA É COISA DE QUEM NÃO TEM QUE FAZER NADA, E JOGAR FUTEBOL É O QUE? GOSTARIA DE SABER. SERÁ QUE NÃO PERCEBERAM QUE ESSA MODALIDADE É SIMPLESMENTE UMA MÁFIA. ISSO SIM, E NÃO MAIS UM ESPORTE, ONDE VOCÊ PODE IR LEVAR SUA FAMÍLIA PARA TORCER, SEM SE MACHUCAR, SEM MORRER, SEM SER AGREDIDO, SEM SER ROUBADO. É UMA PENA QUE OS PAIS LOGO CEDO COLOCA O FILHO NO FUTEBOL PARA ELE NÃO VIRAR VIADO, OU NÃO JOGAR VOLEI, OU PARA NÃO SER UM PROFISSIONAL DE DANÇA, MAS VAI DAR ORGULHO PRA ELE C ELE JOGAR FUTEBOL E PEGAR TODA A MULHERADA. E ONDE FICA O CARÁTER, A EDUCAÇÃO, O RESPEITO ACIMA DE TUDO, QUE SEU FILHO TALVEZ SE FOSSE UM JOGADOR DE VOLEI, UM PROFISSIONAL DE DANÇA, PODERIA ADQUIRIR? FUTEBOL, É UM SIMPLES ESPORTE COMO QUALQUER OUTRO E NÃO COMÉRCIO HUMANO É O QUE VIROU. E SER HOMEM NÃO É TER UM MEMBRO ENORME ENTRE MEIO AS PERNAS E PEGAR A MULHERADA NÃO, SER HOMEM É TER CARÁTER, RESPEITO, EDUCAÇÃO.
ResponderExcluirSe me permitirem complementar, devo dizer que não só jogadores e jogadoras estão desempregados. Temos muitos técnicos, como eu, sem mercado de trabalho ou com sub emprego, muitas vezes trabalhando e não recebendo face as dificuldades dos clubes. A questão é de visão de prioridades , de planejamento e de gestão.
ResponderExcluirA CBV tem como prioridade máxima as seleções nacionais. Isto não seria um equívoco estratégico, se o sucesso dos resultados internacionais se transformassem em incentivos internos para a prática e difusão do voleibol, com mais clubes e mais praticantes e admiradores entrando nesse círculo virtuoso. Mas não, a visão é de tudo para as seleções e nada para os clubes, jogadores/as e técnicos/as. Planejamento pois a seleção fica com os melhores atletas de Maio à Novembro e quem paga este período é o clube, que não pode usar seu atleta; e gestão pois o foco é elitizar e cobrar caro, para ganhar muito de poucos, ao invés de dividir custos aumentando a base de clubes participantes. Mas a fonte tá secando e em breve, infelizmente, não teremos mais tantos resultados internacionais que justifiquem este modelo, que na minha opinião está matando o voleibol!