As
duplas brasileiras movimentaram as quartas de final em Londres. Juliana e Larissa
e Alison e Emanuel avançaram às semifinais, mas Ricardo e Pedro Cunha deram adeus ao sonho
do ouro olímpico, infelizmente.
Juliana. Foto: Maurício Kaye |
Juliana
e Larissa só confirmaram mais uma vez a ótima fase, uma que as brasileiras venceram as
alemãs Sara Goller e Laura Ludwig por 2 sets a 0 (21/10 e 21/19). Superiores no
primeiro set, relaxaram e cometeram muitos erros no segundo e por pouco não
tiveram que decidir o jogo no tie-break. Nesta terça-feira (07/08), às 17h00,
elas decidem uma vaga na final contra as americanas kessy e Ross.
Emanuel. Divulgação/FIVB |
Alison
e Emanuel suaram a camisa pra vencer a dupla polonesa, Prudel e Fijalek. A vitória só veio no tie-break e, junto com os atletas, os torcedores
brasileiros também sofreram, tamanha foi a tensão da partida. O placar do primeiro set foi de 21x17 para
os brasileiros, o que levou muitos torcedores a acreditarem em vitória por 2x0, mas
não foi o que aconteceu. No segundo set, os erros dos brasileiros facilitaram o
jogo dos poloneses, que venceram por 21x16, forçando a disputa do terceiro e
decisivo set. Porém, o nervosismo maior da torcida ainda estaria por vir, quando os
adversários fizeram 11x08 no tie-break. Felizmente preparados e determinados,
Alison e Emanuel conseguiram superar a adversidade, salvar um match point adversário e
fechar o set em 17x15, para a alegria da torcida. A dupla brasileira também
volta à quadra nesta terça-feira, às 13h00, para enfrentar a dupla da Letônia,
Plavins e Smedins, em jogo válido pela semifinal.
Triste foi o jogo de Ricardo e Pedro Cunha, que, irreconhecíveis, não se soltaram em quadra e tiveram atuação bem abaixo do esperado, resultando
na triste eliminação da dupla que tinha apenas um ano de formação. Os erros dos
brasileiros, a boa leitura de jogo e o saque dos adversários foram
determinantes para o resultado final do jogo. Os vencedores Brick e Reckermann,
da Alemanha, fizeram 2x0 (21x15 e 21x19) e agora enfrentam Nummerdorr e Schuil,
da Holanda.
Ricardo e Pedro Cunha. Divulgação/FIVB |
Fica agora a expectativa para o futuro da
dupla, já que Ricardo está com 37 anos e deve pensar se segue na busca de mais
uma Olimpíada. Torcemos para que continue defendendo o Brasil e que os jogos do
Rio 2016 o motive ainda mais na busca de sua quarta medalha olímpica. Ricardo é
um dos maiores jogadores da história do vôlei brasileiro e tem totais condições
de buscar mais uma Olimpíada, resta saber se terá o fator mais importante para
isso: a motivação, porque um ótimo parceiro ele já tem. Desejamos sucesso à
dupla.
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