E hoje quem conta a história é o torcedor
Ackilles, o qual narra sobre como começou a gostar do time de Moc, quais
preconceitos foram quebrados, entre outros assuntos. A história ficou excelente,
acompanhe...
Sempre fui aquele sujeito tradicionalista, apegado a valores patriarcais trazidos pela nossa cultura norte-mineira. Assim, não acreditava em vida inteligente fora do futebol. Como um genuíno desconhecedor de outras modalidades, sempre acreditei que esportes sem contato físico deveriam ser privilégio de mulheres. Preconceito este que estaria com os dias contados quando surgiram os rumores da formação de uma equipe de vôlei em Montes Claros. Minha namorada, Fernanda, ex-jogadora juvenil e apaixonada por voleibol, empolgou-se com a ideia de tal forma que me convenceu a assistir ao jogo da final do campeonato mineiro pela TV.
Sempre fui aquele sujeito tradicionalista, apegado a valores patriarcais trazidos pela nossa cultura norte-mineira. Assim, não acreditava em vida inteligente fora do futebol. Como um genuíno desconhecedor de outras modalidades, sempre acreditei que esportes sem contato físico deveriam ser privilégio de mulheres. Preconceito este que estaria com os dias contados quando surgiram os rumores da formação de uma equipe de vôlei em Montes Claros. Minha namorada, Fernanda, ex-jogadora juvenil e apaixonada por voleibol, empolgou-se com a ideia de tal forma que me convenceu a assistir ao jogo da final do campeonato mineiro pela TV.
Equipe do Montes Claros comemorando o título mineiro |
Era
uma tarde de um fim de semana ou feriado e a cidade parecia nem saber da
existência do jogo. Voltamos para casa felizes e ao mesmo tempo revoltados por
ninguém ter conhecimento daquele momento histórico. Naquele dia, pensei o
quanto a idolatria do futebol faz mal aos outros esportes. Seria difícil uma
equipe de voleibol vingar no norte de Minas. Engano meu.
Anderson, ex-Sesi |
A superliga iniciou e logo no primeiro jogo nosso Pequi Atômico perdeu para o Sesi. Mas quem esteve no ginásio naquele dia já havia percebido algo diferente: a torcida não entendia de voleibol e, talvez por isso, torcia de uma maneira parecida com as torcidas de futebol. Pressionamos o adversário de tal maneira que até mesmo Anderson, ex-jogador da Seleção, saiu sorrindo e dizendo em tom de brincadeira que naquele dia o aborrecemos muito.
CALDEIRÃO de Montes Claros |
Rodriguinho, ex-capitão e ex-jogador do Moc |
Boa redação Ackilles....
ResponderExcluirFicou linda!!!
Muito interessante a história desse torcedor. Ele mostra que somos capaz de aprender a torcer por outros esportes.Muito bem redigido. O voleibol de MOC proporcionou muitas coisas boas para a região.Pequi Pensante
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