quarta-feira, 1 de março de 2017

Sul-Americano de Clubes 2017 Ficará Marcado na Torcida de Montes Claros

Por mais que o final não foi o que a torcida imaginava para a colocação do Montes Claros, não poderíamos deixar de falar sobre os cinco dias incríveis vivenciados no Sul-Americano de Clubes 2017. Ficará na memória.

A torcida agradece o Sul-Americano de Clubes 2017, em Montes Claros. Foto: Orkutorcida.
Quando a temporada 2016-2017 começou talvez nem o mais otimista do torcedor montes-clarense pudesse sonhar com um campeonato do porte do Sul-Americano em nossa cidade, mas foi o que aconteceu. Depois de cinco dias memoráveis, podemos dizer que o evento foi o maior acerto da diretoria nesses anos da nova era do projeto de vôlei. Assistir ao nosso time disputando um campeonato com equipes com experiência em Mundial de Clubes, como Sada/Cruzeiro (multicampeão), Bolívar e UPCN não teve preço. Unilever, Bohemios e San Martín foram as outras que fizeram parte da competição.

Mesmo que o Montes Claros tenha terminado em quarto lugar na derrota por 3x0 para UPCN, podemos considerar que a história foi de superação. No esporte, boa parte da vitória se deve ao trabalho, mas ainda existem aqueles fatores de sorte ou azar que exercem grande influência no resultado. O MOC provou que tinha um elenco para chegar à final, mas infelizmente foi surpreendido por lesões de atletas e questões extraquadra que impediram alguns deles de fazer parte da equipe no momento decisivo. Ainda assim o time levou ao tie-break uma partida contra um dos melhores clubes do mundo, o Bolívar, da Argentina. A superação chamou a atenção dos presentes no ginásio, que aplaudiram o time de pé.

É importante parabenizar também à organização do evento. É claro que existem erros, fazer um Sul-Americano está longe de ser uma tarefa fácil, mas no final o saldo foi mais que positivo e para isso foi necessário o empenho de uma equipe por trás dos bastidores que fez o seu melhor para que tudo saísse de acordo com as normas exigidas para a realização do projeto. Para isso, foram necessárias praticamente 24 horas de dedicação principalmente na semana da competição, e precisamos deixar registrado o nosso agradecimento por tamanho esforço dos envolvidos, foi tudo melhor do que esperávamos, e dizemos isso enquanto imprensa e torcida.

Por ter sido um período de Carnaval, a torcida não compareceu em um número de peso no ginásio, com exceção do dia do clássico entre Montes Claros e Sada/Cruzeiro, com mais de 5.000 pessoas presentes. No entanto, o público que compareceu nos cinco dias se mostrou bastante fiel ao MOC e mostrou todo apoio que podia. Na semifinal contra o Bolívar, por exemplo, a simulação foi de um CALDEIRÃO lotado, mesmo havendo pouco mais de 1.000 pessoas presentes.

Edgar, Gonzalez e Crer com torcida MOC. Foto: Orkutorcida.
O que dizer sobre aqueles atletas que admirávamos de longe e pudemos conhecer de perto, ou até mesmo passar a admirar aqueles que nem recordávamos? Nesse cenário, citamos três grandes jogadores do Bolívar: Pablo Crer (central, seleção argentina), Thomas Edgar (oposto, seleção australiana) e Gonzalez (líbero, seleção argentina). Eles chamaram a atenção da torcida pelas suas incríveis atuações, jogo de alto nível. Não foi à toa que ganharam o título de melhores, cada um em sua posição, merecidamente. Ficamos fãs!

Claro que ficou aquela sensação de que o MOC poderia ter ido à final, e terminou em quarto. No entanto, parabenizamos à nossa equipe por tamanha garra e dedicação em quadra, isso foi nítido e revigorante, tanto que a torcida fez questão de cantar "Time de Guerreiros" na semifinal contra o Bolívar, depois de muito tempo ausente com esse cântico. Além disso, foi uma experiência extremamente válida para ser utilizada na Superliga 2016-2017, que entra na sua fase final.

Mais uma vez o nosso muito obrigado ao diretor do Montes Claros Vôlei, Andrey, por esse evento único na nossa cidade, o maior esportivo já realizado aqui. Ficará marcado na memória. Valeu!

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