TOP FIVE DO VÔLEI

São várias as partidas emocionantes e marcantes no voleibol. A combinação de pontos e sets ganhos varia muito. Dessa forma, a ORKUTORCIDA fez uma espécie de TOP FIVE dos confrontos que mais marcaram a história do vôlei na nossa geração, não estando os momentos ordenados por importância necessariamente.

Na seleção brasileira, recordamos um confronto mais antigo, entre Brasil e Rússia, no qual a nossa seleção conseguiu o único título que faltava para a coleção dessa geração de campeões, o título de Campeão Mundial. A partida em questão ocorreu em 2002 e terminou brilhantemente com um ace de Giovane. As parciais não mentem sobre o quão o duelo foi disputado: 23x25, 27x25, 25x20, 23x25 e 15x13.

Quem pode esquecer do tie-break de 33x31 entre Brasil e Itália? Essa foi uma das partidas mais memoráveis da seleção brasileira, o qual mostrou uma calma muito grande para fechar a partida, que foi nas Olimpíadas de Atenas em 2004 ainda na fase classificatória da competição. No quinto e decisivo set, os match points ficaram se alternando a todo momento, deixando o telespectador mais que apreensivo e lançando a dúvida sobre em qual hora aquela partida iria acabar. Mais tarde, na final, o Brasil superou novamente a seleção italiana, vencendo por 3x1.

Ao falarmos de 24x19 no vôlei, logo nos recordamos da derrota inesperada sofrida pela seleção feminina para a Rússia nas Olimpíadas de 2004, em Atenas, sendo até hoje considerada uma das viradas mais impressionantes da história do esporte. Foi desse confronto que surgiu a rivalidade eterna entre as duas equipes. Com vantagem de 2 sets a 1 no placar, as brasileiras chegaram a abrir vantagem de 24 a 19 no quarto set, mas não souberam manter a calma pra fechar a partida e perderam surpreendentemente por 28 a 26. Desestruturada, a seleção perdeu o tie-break por 16x14 para a Rússia. Muitos culparam a Mari por essa derrota. Mas, ironicamente, hoje ela é uma das jogadoras mais importantes da equipe e não hesitou em fazer um gesto de cala a boca, para os que a culparam, quando o Brasil conquistou o título nas olimpíadas de 2008.

Se você torce para o time de Montes Claros, com certeza irá se lembrar da virada que entrou para a história desse time de guerreiros. A partida valia simplesmente uma vaga para a final da superliga masculina e as filas quilométricas se espalharam pelas lojas da palimontes na cidade de Montes Claros. Pessoas dormiram na fila para adquirir seu ingresso. Naquela partida, o Sada/Cruzeiro entrou decidido a ganhar e forçar o terceiro jogo, ganhando os 2 primeiros sets. Porém, o Moc levou para o tie-break, chegou a deixar o placar em 14x13 para o time celeste, mas virou a partida que terminou em 17x15 para o Pequi Atômico, os torcedores foram ao delírio.

Na segunda temporada do Montes Claros, muita expectativa se criou para o duelo contra o Pinheiros/Sky, time de Giba e Gustavo, jogadores de seleção, principalmente porque no jogo anterior o Moc havia superado o líder Sesi-SP. Assim, foi registrado o maior público da superliga 2010/2011, cerca de 7.000 pessoas. Com parciais apertadas e sets sendo ganhos por uma equipe de cada vez, o BMG/Montes Claros fechou a partida em um tie-break para cardíacos, terminando somente no 23x21, em um bloqueio montesclarense. Foi um dos confrontos mais emocionantes na história do Pequi Atômico.

Que continuemos registrando grandes confrontos em nossa memória, seja das seleções brasileiras, seja do Montes Claros, porque são essas partidas que fazem o público crescer cada vez mais nesse esporte. Viva o vôlei!