PAPO NA REDE COM TUBA

Pra quem acompanha o nosso blog, hoje o Papo na Rede é com Tuba. Na entrevista, com direito a vídeo, ele conta sobre como foi contratado pela diretoria do Montes Claros, como está sendo o reconhecimento da torcida na cidade e ainda conta uma boa curiosidade para o torcedor, acompanhe...

Assista ao vídeo da entrevista

Leia a entrevista transcrita

Tuba, gostaríamos de começar perguntando sobre como foi o contato para você vir jogar no Montes Claros.

O Vitão entrou em contato comigo, falou que queria me contratar, que queria que eu viesse para Montes Claros e então a gente foi conversando, já havia uma conversa com meu procurador e então foi isso, deu certo, estou aqui.

Você sabia que a torcida, desde a segunda temporada, queria a sua contratação?

Então, isso é uma coisa bem engraçada, porque eu não sabia. Houve rumores de que eu viria pra cá, mas não teve uma proposta.

Vocês não estrearam dentro de casa ainda, mas como é que está sendo esse contato com a torcida, qual é a expectativa de jogar aqui?

Bom, eu já joguei contra, e esse calor da torcida a gente sente quando tá empurrando o time. Então, acho que isso vai ser contagiante. Eu gosto de jogar com a torcida a favor, eu gosto de jogar contra, eu não tenho uma preferência, mas eu estou ansioso.

O pessoal te conhece na rua e te para. Como está sendo esse assédio?

Então, isso está sendo um pouco estranho (RISOS), porque eu sempre joguei em São Paulo, cidade grande, e por isso a galera não acompanha tanto o vôlei. Aqui não, já tem aquele fervor, a galera gosta do vôlei, te cumprimenta e fala: “Oh, esse ano temos que ganhar, viu?” (RISOS). Já vem aquela pressãozinha e a gente vai levando (RISOS), mas é bem legal.

E como está sendo seu contato, seu relacionamento com o restante do grupo?

Bom, com a maioria eu joguei quando moleque. O Salsa, o Léo, o Ricardo, enfim, tem outros também. E o convívio tem sido muito legal, porque é um grupo muito bom, é um grupo que quer mostrar, quer ganhar de qualquer jeito. Então, isso já é um bom caminho para a vitória.

A gente sabe que o Pereyra está chegando aí. Assim, como você encara essa “disputa” pela posição?

Cara, eu até encaro bem. Ele vem pra somar. Eu acho que o time de Montes Claros esse ano não vão ser só seis jogadores que vão fazer a diferença dentro de quadra, acho que todos farão. É importante essa “disputa” porque temos que jogar junto, é bom pra minha evolução e pra evolução do time também.

Você acha que você leva alguma vantagem por ter feito a pré-temporada com o time, já que está realizando alguns amistosos?

Ah, com certeza. Mas ele (Pereyra) já vem jogando também e é uma questão de ver como ele vai chegar, se cansado ou não. Então, pra mim, já jogar com o pessoal, conhecer os levantadores e como eles jogam está sendo uma vantagem boa.

Como é que você recebeu a notícia de que seria o novo capitão do Montes Claros? Porque nas duas primeiras temporadas foi o Rodriguinho e até hoje a gente tem uma ligação muito forte com ele. Como é que foi essa notícia e a expectativa?

Na realidade eu não esperava ser o capitão, porque eu tenho um perfil um pouco explosivo dentro de quadra. Mas a comissão técnica me deu essa confiança e espero corresponder à torcida, aos companheiros e fazer sombra, pelo menos, ao capitão que o Rodriguinho foi.

Como você, enquanto atleta, percebe a importância do vôlei para o desenvolvimento do Norte de Minas?

Cara, isso aí é uma coisa que a gente vem conversando bastante, porque é impressionante como puxou a cidade. É uma massa que vem pra assistir aos jogos e isso é super legal. É uma coisa que os torcedores sentem bem em fazer, a gente retribui daqui e isso só tende a evoluir.

Não sabemos se você lá em São Paulo tinha noção de como é isso aqui tudo, mas como é a repercussão do Montes Claros lá fora?

Então, a repercussão é bem legal, porque toda vez que a gente fala de Montes Claros, a gente fala de torcida. Falamos de 7.000, 5.000 pessoas, olhamos as estatísticas e está lá a galera e a cidade é falada. Eu moro em Florianópolis e um amigo meu, padrinho, tio perguntaram: “Ah, onde você vai jogar?”, e eu falei que eu ia jogar em Montes Claros e eles logo associaram qual time que é, que tem uma equipe muito boa mesmo. Acho que o vôlei jogou Montes Claros no cenário, porque o primeiro ano foi muito bom e isso fez crescer bastante.

E só pra gente finalizar, como surgiu o apelido Tuba?

Bom, isso aí é complicado (RISOS). Eu não gosto muito de falar que o pessoal fala que (eu sou) é narigudo e tal, e resolveram me chamar de tubarão. O Raphael que joga no Trentino, na Itália, chegou pra mim e falou: “Não, Tubarão tá muito grande, vamos encurtar esse nome: TUBA!”. Então o apelido ficou e eu também não fazia questão nenhuma (RISOS). Mas eu não tenho o nariz grande não, hein? (RISOS).

Gostaríamos de agradecer o Tuba por ter respondido de bom grado as nossas perguntas e Ana Maria, a assessora do time, por ter viabilizado a nossa entrevista. Tuba, boa sorte para nosso time e um grande abraço da ORKUTORCIDA.