quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MINHA HISTÓRIA NA HISTÓRIA DO MOC: RODRIGO COSTA


E hoje quem conta a história é o fanático torcedor Rodrigo Costa, o qual narra como começou a paixão pelo vôlei, como passou a viajar para ver o time de Moc e os amigos que fez com essas experiências. Não deixe de ler a história, ficou demais!


Embora nunca tenha sido atleta profissional, o esporte sempre esteve presente de modo ativo na minha vida. Inicialmente, como todo menino, jogava futebol na rua; no colégio participei de jogos internos, onde treinei handebol com Francis, basquete com Rubão (Rubem Ribeiro, comentarista da Rádio Terra) e, por fim, joguei basquete na escolinha do SESC sob a coordenação de Danilo. Ou seja, o esporte continuamente fez parte do meu cotidiano.

Quando soube que Montes Claros teria um time de vôlei, participando da Superliga Masculina, confesso não ter posto muita fé que ele pudesse ir tão longe, e mais ainda, que eu iria me envolver tanto. Demorei a ir aos jogos, mas a convite do meu amigo Marcelo, fomos ao ginásio (eu, ele e mais três amigos), e desde aquele dia, nunca mais deixei de frequentar o Caldeirão. Era a minha cidade disputando um campeonato nacional e sendo finalmente motivo de orgulho para todos nós.

Nosso primeiro time, comandado por Rodriguinho, Lorena, Acácio, Salsa, Brendle, Diogo, Ezinho, Piá e outros, possuía garra, atitude, vontade de vencer e persistência. Isso mexia com o emocional de todos os torcedores. Mesmo que não ganhassem o jogo, disputavam cada ponto e acreditavam que poderiam realmente vencer. Esse modo de se portar durante toda a superliga 2009-2010 conquistou milhares de pessoas. Consequência: CALDEIRÃO lotado todo jogo, maior média de público da história da Superliga.

Com a exceção das viagens para a final do mineiro na primeira temporada, não perdi mais nenhuma viagem, fiz e refiz inúmeras amizades, dentre elas Mariana, Fred e seu Orivaldo, parceiros desde a primeira temporada, além, é claro, de todo pessoal da ORKUTORCIDA. Com essa turma compartilho momentos inesquecíveis, como dormir na fila para conseguir vaga no ônibus para a final da superliga, “enfrentar” a Máfia Azul em Itabira, coletivas de imprensa do time e peladas de vôlei aos finais de semana.

Eu, assim como os demais, não vivemos um esporte, vivemos uma paixão, pois paixão é algo que nos cativa, transforma e encanta. Não vivemos apenas o momento do ginásio, do jogo em si, mas é no ginásio onde externamos todo nosso amor, gratidão e afeto pelo que esse time vem fazendo. Realmente, o vôlei mudou a cara da cidade, quando conseguiu chegar ao coração de cada torcedor, ensinando-lhe a sempre perseverar, a lutar com garra, com lealdade e acima de tudo, com muita vontade e disposição. Eu não vivo um time vôlei, vivo com muito orgulho e amor os ensinamentos que o esporte nos traz. O time me ensina a acreditar nos meus sonhos, mesmo o jogo estando praticamente perdido, e, se eu me dedicar e lutar de todo coração, poderei obter êxito.  Tenho certeza, cada torcedor compartilha das mesmas sensações, e unidos – time e torcida – temos o mesmo vôlei em diversos corações, em histórias distintas, caminhando na mesma direção, pelo menos a maior parte delas (RISOS).

2 comentários: