segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Torcida de Montes Claros Fica Mal-Acostumada e Cobra Reação

Depois de um 2015 de grandes vitórias e um sexto lugar na Superliga, mas bem próximo dos primeiros colocados, o time de Montes Claros não começou 2016 com a mesma performance e a torcida cobra uma reação, mesmo que a situação não seja de "pânico", apenas porque ficou "mal-acostumada" depois do surpreendente início de temporada.

2016 não começa bem para o Montes Claros Vôlei. Montagem: Orkutorcida.
Enquanto torcedores, antes de a atual temporada começar não imaginávamos que um time relativamente jovem, mesclado com atletas bastante experientes, daria tão certo, mas assim aconteceu. O Montes Claros conquistou o terceiro lugar no Campeonato Mineiro e terminou o primeiro turno da Superliga 2015-2016 em sexto lugar, com 19 pontos, atrás do Minas (19), Campinas (20), Sesi-SP (22), Taubaté (24) e Sada/Cruzeiro (27). Além disso, os norte-mineiros venceram três desses cinco primeiros colocados mesmo com um orçamento de apenas R$1,8 milhões, provavelmente de 10% a 20% dos custos totais do Sesi, por exemplo, apenas palpite. Efeito disso: a torcida, que é fanática e exigente, ficou mal-acostumada (risos). Faz parte.

O Pequi Atômico foi um dos responsáveis por quebrar a lógica do campeonato nacional. Caiu nas graças da torcida, chamou a atenção da mídia e trouxe uma pressão pra si mesmo devido a todas essas conquistas. Nesse cenário, torna-se obrigatório um psicológico de ferro, mas, sobretudo, Raça do início ao fim de cada confronto.

É claro que, como Marcelinho diz, a equipe jamais entrará em quadra esperando derrota. O único objetivo vai ser o de vencer, independente de adversário. Por outro lado, existem vários fatores que podem amenizar ou não uma derrota. Aspectos financeiros, arbitragem e, principalmente, atitude na partida são alguns exemplos. Um destaque para esse último quesito.

Aquele "Time de Guerreiros" visto em 2015 ainda não retornou para 2016, e é isso que incomoda por enquanto, porque o ritmo não foi perdido, apenas a raça em quadra. Para duelos no CALDEIRÃO fazerem a diferença de novo, é necessário que os atletas voltem a se soltar no jogo; a olhar para a plateia e a chamá-la para o confronto e assim se sentirem mais confiantes para mostrar o potencial que eles têm; e a apresentar o bom entrosamento.

Apesar disso, a situação ainda não é crítica. A derrota para o Voleisul na Copa Brasil por 3x2 no Tancredo Neves foi revoltante, mas os gaúchos sempre foram um adversário direto na disputa pelas vagas dos playoffs, são uma das surpresas da competição nacional, já chegaram a ser o terceiro lugar e não devem ser subestimados. A derrota do MOC para o Taubaté por 3x0 também foi indigesta, mas os paulistas detêm a segunda colocação do torneio e contam com um supertime, liderado pelo ponteiro da seleção: Lucarelli. Lembrando que no primeiro turno a vitória foi dos montes-clarenses.

Tudo bem, o semblante apático e atípico visto em grande parte do elenco nos dois primeiros jogos do ano trouxe preocupação aos torcedores, que esperavam pelo menos que a equipe norte-mineira avançasse para o segundo jogo da Copa Brasil. Contudo, a situação ainda está sob controle e o quadro pode ser revertido, como a torcida espera, assim como também almeja uma vibração maior dos jogadores no intuito de melhorar a conexão e as vitórias retornarem. A crença na força da equipe é real e é por isso que se cobra e se exige uma reação, assim como também se espera que ela aconteça. Em frente! #GOMOC.

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