sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Papo na Rede com Léo Mello

Olá, internautas! Estamos de volta com o nosso Papo na Rede. Desta vez, o entrevistado é um dos destaques do Pequi Atômico: o nosso oposto Léo Mello. Na entrevista, o atleta fala sobre sua experiência profissional, sobre os anos que passou no Japão, como ele mantém a motivação de jogar mesmo depois de tanto tempo, sobre a convivência do grupo e muito mais. Está muito bacana, vale a pena conferir!

Papo na Rede com Léo Mello. Montagem: Orkutorcida.
Assista ao Vídeo da Entrevista



Leia a Entrevista Transcrita

Léo no Japão.
Foto: Divulgação/Toyoda Gosei.
Gostaríamos de começar te perguntando o seguinte: você está entre os jogadores mais experientes da equipe, certo? Como surgiu sua paixão pelo esporte? 
Desde cedo eu gostava muito de praticar esportes e fazia todo tipo. Fiz natação, basquete, surf, skate, muita coisa diferente. Porém, a partir do momento que comecei a crescer um pouco mais passei a gostar de jogar voleibol e iniciei na praia, porque sou do Rio de Janeiro, e a partir disso foi surgindo oportunidades. Fui fazer um teste no Minas Tênis Clube, que foi onde tudo começou, e a partir daí fui me apaixonando, crescendo profissionalmente, graças a Deus tudo deu certo na minha carreira e estamos aí já com bastante tempo de experiência. 

Léo vibra com ponto.
Foto: Hansports.
E como foi o convite de vir jogar no Montes Claros? 
Eu estava há três anos no Japão e decidir voltar. Estava sem clube no Brasil e esperando a oportunidade, algumas propostas. Então, me interessei pelo projeto de Montes Claros, eu quis abraçar essa causa e estou aí. 

É interessante que você já tem bastante tempo de carreira, não é? Como você faz para manter a forma física e ainda muita motivação para dar o seu melhor em quadra? 
Acho que quando você faz o que você ama. Eu amo o voleibol e tudo que conquistei até hoje foi graças ao esporte e não tem motivação melhor que isso. Eu sou apaixonado pelo que faço e dependo disso para sobreviver. Vou estar sempre brigando para estar bem e acredito que ainda consigo jogar melhor um tempinho ainda (risos). 

O oposto é conhecido como o cara da decisão e você começou super bem essa Superliga. Você concorda com essa afirmação de que o oposto ainda tem esse papel ou o cenário do voleibol mudou? 
O oposto tem uma responsabilidade maior desde muito tempo. Temos que receber um grande número de bolas. O pessoal fala “ah, a bola está ruim, joga para o oposto!”. Então, a responsabilidade é muito grande mesmo e eu trato bem isso. Tenho bastante tempo de carreira, minha função é essa e eu estou tentando desempenhar o meu melhor aqui no Montes Claros e está dando resultado. 

Léo Mello e família.
Foto: Arquivo Pessoal.
Você passou um bom tempo no Japão e Brasil e Japão são duas culturas bem diferentes. Como foi sua passagem por lá? Sua família te acompanhou? Como você conciliava o pessoal e o profissional? 
Eu tive duas passagens pelo Japão. Fui uma primeira vez em 2006, 2007 e fiquei três anos. Nesse tempo, minha família ficou comigo nos dois primeiros anos. No terceiro, na gravidez do meu segundo filho, o Mateus, minha esposa preferiu ficar no Brasil para ter o filho mais tranquila; e na minha passagem pelo Japão, na equipe da Toyoda, minha família ia, ficava três meses comigo, e voltava. São culturas totalmente diferentes. A adaptação lá é um pouco complicada, mas acho que fiz um bom papel, por ter ficado 6 anos. 

Léo e torcida.
Crédito: Orkutorcida.
Agora conte-nos um segredo. O que é melhor: a culinária brasileira ou a japonesa? (Risos). 
Ah, a brasileira, com certeza! (Risos). A diversidade de comida e refeição não tem igual a daqui. Lá (no Japão) a comida também é gostosa, mas não igual a daqui (risos). 

Agora, para você enquanto atleta, como é receber um incentivo de uma torcida não só dentro dos ginásios, mas também fora deles, como por exemplo nas redes sociais? Como é receber esse carinho? 
É sempre bom. Isso motiva a gente. Nós que somos atletas queremos dar um espetáculo e quando você tem o apoio da torcida, incentivo de fãs, sempre te mandando recado, isso é muito importante e eu continuo fazendo da melhor forma possível para agradar a todos e ter o maior número de torcedores possível ajudando a gente. 

Montes Claros Vôlei.
Foto: TicoComunicação.
E parece que o grupo está finalmente adquirindo a consistência, mostrando o que tem de melhor. Como tem sido a convivência com esse grupo? Com quem você tem mais afinidade? 
Desde quando começou o Campeonato Mineiro, que juntou a equipe, a gente vem batalhando muito junto. A equipe está muito unida, eu sinto que o grupo está bastante fechado e está todo mundo determinado a desempenhar um bom papel aqui no Montes Claros. Afinidade com um e com outro a gente sempre vai ter, mas nesse grupo é difícil apontar com quem eu estou me dando melhor, acredito que todos estão se dando muito bem e isso é um diferencial na equipe, acho que por isso que estamos conseguindo reverter uma situação ruim do Campeonato Mineiro, porque começamos a Superliga bem. Então, o grupo todo está muito unido. 

O perfil calmo e muito positivo parece ser bastante comum aos atletas esportivos. Você também se encaixa nesse quadro? 
Eu sou um cara muito tranquilo, muito centrado no que eu faço. Quando vou exercer minha função eu gosto de fazer bem feita e me cobro bastante. Gosto de fazer as coisas com determinação e foco para atingir meus objetivos. 

Gostaríamos de finalizar com o rally agora, onde vamos dizer uma palavra e você descreve sucintamente o que ela representa pra você: 
TIME: Flamengo, meu time do coração! (Risos). 
FAMÍLIA: família é tudo, é a base da nossa vida. Me prendo muito à minha família, amo muito meus familiares e eles pra mim são tudo. 
LUGAR: a minha casa. Amo minha casa e estar nela é maravilho. 
ÍDOLO: Ayrton Senna. 
LIVRO: “O Segredo”. 
SONHO: ter saúde por bastante tempo na vida (risos) e que eu consiga dar boas coisas para a minha família. 
FRASE: “A felicidade não se acha, a felicidade se conquista!”, você tem que ir em busca dela. 

Léo, gostaríamos de agradecer pela atenção com a gente e desejamos que você fique cada vez melhor na Superliga. 
Agradeço muito a oportunidade de estar no Papo na Rede. Um abraço para todos e muito obrigado. 

Oposto do MOC Léo Mello. Crédito: Orkutorcida.

Sem dúvida, um Papo na Rede muito bacana com o oposto do Pequi Atômico, onde pudemos conhecer um pouco mais sobre o atleta mais experiente do Montes Claros. Agradecemos mais uma vez pela disposição em nos atender. Um grande abraço, Léo!

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