quarta-feira, 18 de julho de 2012

AS OLIMPÍADAS DE LONDRES ESTÃO CHEGANDO

Um dos maiores eventos esportivos está com contagem regressiva para começar: as Olimpíadas de Londres 2012. E então, o que esperar das seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei de quadra?

Olimpíadas de Londres 2012
São quatro anos de preparação até a chegada das Olimpíadas, mas o tempo parece ser muito maior ao se resgatar na memória o que os representantes brasileiros conquistaram nesse recesso. No vôlei de quadra, as seleções de ambos os gêneros tiveram bastante oscilação, mas possuem boas condições de conquistar uma medalha, exceto a de ouro, já que o Brasil não é o representante favorito, tanto no masculino quanto no feminino.

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A seleção masculina de vôlei pode estar em seu pior momento ao se analisar os últimos 4 anos. As contusões de importantes atletas, como Murilo e Giba, servem de empecilho para desempenho brasileiro. Somado a isso, na última Liga Mundial a nossa seleção saiu com um amargo sexto lugar, apesar de ainda encabeçar a lista das melhores seleções do mundo, de acordo com o ranking divulgado pela Federação Internacional de Voleibol - FIVB. Quem vive um bom momento e é uma das favoritas à medalha mais valiosa é a equipe polonesa, que se destacou na Liga Mundial 2012 e se consagrou campeã.

A vaga no evento esportivo foi conquistada com o terceiro lugar na última Copa do Mundo de vôlei e os jogadores brasileiros compõem o Grupo A, ao lado dos americanos, turcos, russos, sérvios e alemães. Sendo esse considerado o grupo da morte, a nossa seleção vai ter que apresentar um voleibol melhor do que aquele visto na Liga se quiser conquistar uma medalha. O atual campeão é os Estados Unidos, que ganhou do Brasil nas Olimpíadas de Pequim 2008, na final, por 3x1. No Pan de Guadalajara (2011), a medalha dourada foi conquistada por nossa seleção B.

Os 12 brasileiros com passaporte para Londres são: Bruninho e Ricardinho (levantadores); Vissotto e Wallace (opostos); Giba, Dante, Murilo e Thiago Alves (ponteiros); Sidão, Lucão e Rodrigão (Centrais); e o líbero Serginho.

Foto: FIVB
Já a seleção feminina se mostra em boa fase, uma vez que ganhou uma grande levantadora no último Grand Prix - Fernandinha. Estreando na seleção, a baixinha de 32 anos e 1m75 apresentou um jogo de maior velocidade e foi uma das responsáveis pelo vice-campeonato do Brasil, que só perdeu duas vezes na competição e para atual melhor seleção do mundo e campeã do Grand Prix 2012 - Estados Unidos. Mesmo com a medalha de ouro das brasileiras no Pan de Guadalajara (2011), a vaga para as Olimpíadas só foi conquistada no sul-americano 2012, já que na última Copa do Mundo o Brasil foi muito mal e terminou na quinta colocação.

Foto: Alexandre Arruda/CBV
O que foi motivo de polêmica foi as atletas escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães a embarcarem para Londres. Depois de surpreender com o corte da levantadora Fabíola, que foi a melhor da posição na Superliga 2011/2012, o comandante também cortou a experiente Mari, que está em fase não muito boa, mesmo após ter atuado como oposta na última competição, que foi marcada por vários testes do técnico do Brasil.


Após os cortes, as 12 jogadoras brasileiras que carimbaram passaporte para Londres foram: Fernandinha e Dani Lins (levantadoras); Sheila e Tandara (opostas); Fernanda Garay, Jaqueline, Paula Pequeno e Natália (ponteiras); Thaísa, Fabiana e Adenízia (centrais); e a líbero Fabi. São essas jogadoras que têm o dever de defender o bicampeonato, pois a seleção brasileira feminina de vôlei é a atual campeã olímpica e enfrentam Turquia, Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Sérvia na fase classificatória das Olimpíadas 2012.

Mesmo não sendo favorito, o Brasil têm totais chances de faturar uma medalha em Londres, em ambos os gêneros do vôlei de quadra. Os quatro últimos anos foram marcados, de fato, por altos e baixos nas duas seleções, mas é justamente pelo alto desempenho visto em grande partes das competições que o Brasil merece a confiança do torcedor. Estaremos juntos torcendo para que o vôlei continue deixando o país orgulhoso. #VaiBrasil!

Nenhum comentário:

Postar um comentário