sexta-feira, 13 de maio de 2011

"PAPO NA REDE" COM SAMUEL RAMALHO

A ORKUTORCIDA entrevistou o locutor oficial dos jogos do Montes Claros dentro de casa durante os dois anos na superliga e o papo na rede ficou incrível! Acompanhe...



Samuel, como surgiu o convite para ser Locutor dos jogos do Montes Claros? Já tinha alguma experiência na área?

Na verdade eu me convidei (RISOS), pois no início do projeto, quando começamos a batalhar pra tudo isso acontecer, fomos nos adequando a todos os problemas, a tudo que precisava ser resolvido e precisava ter um locutor oficial. Então, ainda na AABB, no Circuito Internacional, eu e o Willian (Do Prado) começamos a fazer a locução e animação. Foi muito engraçado, em uma dessas o Willian até jogou uma bola por cima do muro da quadra e os torcedores pularam lá de cima pra pegar (RISOS), e eu não tinha experiência alguma, mas foi dando certo, o pessoal aprovou e eu continuei.

As pessoas que te conhecem sabem que você não será mais locutor no ginásio, já que não mora mais em Monte Claros. Como foi fazer esse trabalho?

Sim, a maioria delas sabe sim, pelo menos as mais próximas de mim, que é o caso de vocês, da Bárbara, Danilão, Salgadinho, Charlão e suas respectivas famílias. E fazer esse serviço foi bastante prazeroso e gratificante, pois acabei conhecendo e me relacionando com pessoas que são ídolos pra todos nós brasileiros, como o Giba, um cara muito gente fina e tranquilo, e vários outros atletas. Além de conhecer os jogadores e ter um relacionamento amigável com os da nossa equipe, que sempre nos tratam com muita atenção, nós termos o respeito deles e da diretoria, que é o caso do Vitão, Sr. Felipe e Willian é muito gratificante. Digo nós, porque apenas a locução que eu fazia sozinho, mas toda a parte estrutural do jogo era responsabilidade minha, do Cristiano (Salgadinho) e do Danilo (Danilão), que foram muito importantes também para o sucesso desse projeto.

Qual foi o jogo mais marcante nesses dois anos estando presente em todos os jogos no “CALDEIRÃO”?

Pra mim, a semifinal de 2010, contra o Sada, perdendo de 2 x 0, a equipe foi pra cima e virou a partida. Foi emocionante, fiquei muito animado, eu estava em Corinto trabalhando e o Willian supervisor ligou e pediu pra eu vir. Então vim na correria, cheguei em cima da hora e foi aquele nervosismo, começando perdendo daquela maneira. Mas quando estávamos virando a partida, aquela torcida arrepiava. Ouvir todo aquele barulho é muito bom, dei até um peixinho na quadra.

Na temporada 2010/2011 também teve uma partida muito bacana, que foi o 3 x 0 em casa contra o Sada também. Nesse jogo, eu fiquei tão animado que me esqueci de entregar o Viva Vôlei (RISOS). Então o pessoal saiu correndo atrás de mim, pois eu corri pela quadra, foi engraçado.


Como é ser torcedor e, ao mesmo tempo, ter que manter a postura durante as partidas, já que você ficava na mesa da súmula, junto aos fiscais? Já deixou escapar alguma comemoração mais exaltada?

Caramba, isso é o mais complicado, sério, acaba sobrando para as minhas unhas e pro Janjão, que é o placarista que ficava do meu lado. Dava cada porrada nele, xingava cada coisa (RISOS), mas era muito bom mesmo. Quanto às comemorações exaltadas, fui poucas vezes contido pelo delegado, em grande parte dos jogos eu me controlava bem, pois na maioria das vezes ganhamos as partidas né? (RISOS). E quando está tudo sob controle, ficamos mais tranquilo, mas já fui chamado a atenção sim.



Já presenciou algum fato engraçado, inusitado na quadra?



Inusitado até que não, mas teve um jogo contra Cimed na 1ª superliga ainda, que o DJ deixou escapar um barulho e Bruninho veio pra cima da mesa apontando pra mim, falando que eu havia feito com o microfone de propósito pra atrapalhar o saque dele. Não aguentei e ri olhando pra ele. Ele ficou com muita raiva, mais não havia sido eu, e sim o DJ. (RISOS)



A maioria das pessoas não sabe, mas você joga vôlei e dá aulas de educação física. Já teve alguma experiência mais próxima ao nível profissional nesse esporte?

É verdade, sou graduado em Educação Física, e dei aulas de voleibol por um ano pra um grupo de amigas que se chama “Vôlei das Minas”. Era bem divertido, mas como profissional a experiência maior que tive foi ver de perto tudo que Talmo, Leandrinho, Mançan e Willian faziam e tentar aprender o máximo com eles, apesar de que grandes profissionais são grandes amigos agora.

Algum dia já teve vontade de deixar o posto de locutor para estar torcendo e vibrando no meio da galera?


Várias vezes! Quando a gente estava atrás do placar, dava vontade de estar lá com vocês, gritando, colocando pra cima a nossa equipe, mas com o microfone na mão ficava complicado né? Se eu grito pelo microfone, os jogadores ficariam furiosos (RISOS).




Vai sentir falta de Montes Claros, de fazer as locuções? Quais seus planos agora?



Sim, vou sentir muita falta de Montes Claros, ou melhor, já estou sentindo. É uma cidade que aprendi a amar e respeitar, fui muito bem recebido por seus moradores, gostaria de voltar um dia e quem sabe trabalhar novamente no Montes Claros Vôlei. E os planos agora são os de qualquer pessoa, ter um bom trabalho, tentar construir uma vida melhor, e quem sabe me mudando eu possa ter uma indicação de Montes Claros pra tentar arrumar um emprego em uma outra equipe da Superliga não é? Afinal, sempre vão surgir novas equipes.




E a vocês da ORKUTORCIDA, um grande abraço e obrigado pelo espaço, grande abraço também para os grande amigos que deixei em Moc, que se eu for citar aqui, corro o risco de ser injusto com alguém. Obrigado a todos vocês pelo carinho com que me acolheram e um grande abraço. Fiquem com Deus e boa sorte e muito sucesso a todos.

A ORKUTORCIDA que agradece a você por ter compartilhado várias experiências com os torcedores de Montes Claros. Que você tenha muito sucesso nessa nova caminhada que começa na sua vida, tudo de bom!

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