Obrigado
Obrigado porque
tiveste na tua vida um lugar para a minha vida, renunciando a tantas coisas
boas que poderias ter saboreado. Porque – mais do que isso – fizeste da tua
vida um lugar para a minha. E de muitas maneiras morreste para que eu pudesse
viver.
Porque não eras
corajosa, mas tiveste a coragem de embarcar numa aventura que sabias não ter
retorno.
Porque não
fizeste as contas para avaliar se a minha chegada era conveniente: abriste
simplesmente os braços quando eu vim.
Porque não só me
aceitaste como era, como estavas disposta a aceitar-me fosse eu como fosse.
Porque as tuas
amigas usavam um perfume de melhor qualidade que o teu. Porque, sendo mulher,
chegaste a esquecer-te de que havia a moda.
Porque não te
deixei dormir e estavas sorridente no dia seguinte.
Porque me
sossegaste dizendo “não chores, filho, que a mãe está aqui”, e estar no teu
regaço era tão seguro como dormir na palma da mão de Deus.
Obrigado porque
é pensando em ti que posso entender Deus.
Obrigado porque
fizeste de costureira e aprendeste a fazer bolos.
Obrigado por o
teu coração ser do tamanho de me teres dado irmãos. Como eu seria pobre se não
os tivesse!
Obrigado pelas
lágrimas que choraste e nunca cheguei a saber que choraste.
Obrigado porque
eu cresci e o teu coração parece ter também crescido. Porque me deste coragem.
Porque aprovaste as minhas escolhas, e te mantiveste a meu lado apesar de ter
passado a haver a distância. Porque levantas a cabeça – mesmo sabendo que eu
estou muito longe – quando vais na rua e ouves alguém da multidão chamar:
“mãe!”.
(Paulo Geraldo - texto adaptado)
Obrigado por
fazeres de a sua vida o nosso existir, pelos teus gestos e humildade e
simplicidade aprendo a viver e a cativar o mundo! Com carinho, a todas as mamães, em especial, as nossas!
Amamos muito todas vocês!
P.S.: O texto na íntegra vocês podem ler em: Aldeia, lindo portal com belíssimos escritos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário