quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Papo na Rede com Ygor Ceará

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Demorou, mas finalmente saiu! (Risos). Depois de termos nos deparado com uma falha técnica na primeira gravação da entrevista, não podíamos deixar de remarcar o Papo na Rede com o atleta Ygor Duarte, mais conhecido como Ceará. Em conversa descontraída, o jogador conta sua experiência nas seleções juvenil e militar, o que pensa sobre a evolução da Superliga, sobre a arbitragem e ainda recebe um depoimento surpresa. Não deixem de conferir, está imperdível!

Papo na Rede com Ygor Ceará. Montagem: Orkutorcida.
Assista ao Vídeo da Entrevista



Leia a Entrevista Transcrita

Seleção Juvenil de Vôlei 2009.
Foto: fã-clube de Ygor.
Fale-nos um pouco sobre sua experiência nas seleções juvenil e militar, ou seja, como é o nível desses campeonatos?
Primeiro foi a seleção brasileira juvenil, em 2009, nível altíssimo no campeonato mundial e fiquei muito feliz de participar, muitos jogadores estão jogando mundo afora no Brasil, conseguiram passar para a seleção adulta e pretendo revê-los (risos). Depois disso tiveram os campeonatos do exército. O nível não é tão alto, mas de oito, dez equipes, quatro são muito boas, que pegam jogadores de nível de seleção nacional. Então, o nível é bom entre esses times. A gente conseguiu ser campeão ano passado (2014) e em 2009 pela seleção juvenil.

A torcida tem um lado emocional muito forte e uma das coisas que não conseguimos entender é como um jogador vai tão bem na temporada e mesmo assim não é convocado para a seleção. Que outros critérios devem ser levados em consideração para convocar um atleta?
Eu penso que eles prezam muito pelo projeto de convocação a longo prazo, para não ser só para aquele campeonato. Existem casos de contusão, em que uma peça automaticamente já é reposta. Eles projetam para o atleta crescer e daqui dois, três atletas estar bem tecnicamente e fisicamente a nível mundial.

Classificação após 21 rodadas na Superliga 2014-2015.
Imagem: CBV.
Falando da Superliga, estamos diante de uma das mais surpreendentes dos últimos anos, com resultados inesperados, um G-8 que só vai ser definido na última rodada, entre outros fatores. A que você associa isso: a uma evolução no vôlei ou, o contrário, as equipes não estão apresentando mais uma regularidade?
Um pouco de cada. Os atletas estão evoluindo. Eu vejo times que tinham atletas bons e novos e que evoluíram nesse tempo, estão participando de outros times e estão fazendo equipes competitivas. Me coloco até nesse meio também. Joguei quatro anos pelo São Bernardo na Superliga e a gente tinha um grupo muito bom, só que inexperiente. Ele se dividiu entre os times da Superliga, os atletas evoluíram tecnicamente, fazendo toda a competição evoluir. Ao mesmo tempo a gente tem uma Superliga que, se levar em conta os campeonatos de outros países, o nosso está bom. De 12 times, dois ou três são mais fracos. Lógico que tem aqueles três ou quatro times que apresentam um orçamento bem maior, mas os que estão entre os oito disputam ponto a ponto.

Podemos então esperar uns playoffs talvez surpreendente também?
Com certeza, ainda mais playoffs. São dois jogos rápidos, de tudo ou nada. Mais do que esses pontos corridos da primeira fase os playoffs apresentam mais chances ainda de ter surpresa.

Ygor defendendo.
Foto: Alex Sezko.
O Montes Claros passou praticamente a temporada inteira no G-8 da Superliga para chegar na última rodada precisando vencer para confirmar a vaga sem depender de outros resultados. Como está o psicológico do time nesse momento: vocês estão motivados ou preocupados?
De certa forma, os dois. Meio preocupado e meio frustrado, justamente por isso, pelo campeonato estar bem disputado. Ocorreram resultados que, pela normalidade do que a gente estava prevendo, a gente estaria até classificado. No antepenúltimo jogo do Juiz de Fora eles ganharam do Taubaté, todos esperavam uma vitória dos paulistas e em um jogo emocionante o UFJF venceu. Não deu para nós contra o Minas, acho que eles estão de parabéns, uma equipe bem entrosada. Estamos indo agora para o tudo ou nada contra o Campinas, contra uma equipe que está mais debilitada devido ao fato de vários jogadores estarem com lesões. Nós também estamos treinando forte, indo para o tudo ou nada, treinando a parte física, a parte motivacional, estudando o adversário para ganharmos esse jogo e não dependermos de ninguém. Acho que a gente merece, fez um campeonato bom. Não estivemos só em oitavo, mas também em sexto, em sétimo e vamos com tudo para ganhar do Campinas.

Sobre a arbitragem na Superliga, até que ponto você acredita que pode interferir no resultado de um jogo?
Todo ano tem essa questão da arbitragem. Eu nunca me estressei muito com arbitragem.

Arbitragem em MOC x Minas.
Foto: Alex Sezko.
Você acha que o atleta deve estar preparado psicologicamente para isso?
Sim, com certeza, a gente viu agora no jogo. A equipe se abalou totalmente a partir do segundo set depois de um disputado ganho em casa. O segundo foi totalmente desorganizado, psicologicamente falando. Era o momento de estarmos grandes, e abaixamos a guarda. O que a gente briga e pede para a arbitragem é a imparcialidade. Lógico que há falha humana, todo esse tipo de questão, mas ele não vai voltar o ponto, é muito difícil. Eu só prezo e peço para que não veja patrocínio, não veja cidade, não veja atletas de seleção brasileira e seja imparcial. Não acho que nesse jogo os erros da arbitragem tenham sido o fator da nossa derrota. O que a gente fica mais arrependido é de saber que o time se abalou com isso.

Vindo para Montes Claros quais as principais adaptações que você teve que adquirir, fora o calor? (Risos).
Fora o calor não, porque eu já estou acostumado com minha cidade Fortaleza-CE (risos). Mas eu acho que só essa distância para as viagens. Às vezes não tem ônibus para você pegar em folga, não tem passagem. Mas a adaptação na cidade de Montes Claros foi super tranquila. Ótima, rápida e simples.

Na temporada, até o momento, o que você considera de mais positivo?
Eu tinha esse pensamento de quando surgiu a proposta de jogar aqui saber como era a torcida, saber como é jogar assim. Então é algo muito positivo jogar com público, jogar com cobrança, positiva ou negativa, a gente vai aprendendo. Foi um lado da minha carreira muito bom.

Ygor e torcida.
Crédito: Orkutorcida.
Você viu que é uma torcida bastante diversificada, que cobra mesmo, mas acima de tudo está apoiando, não é?
Exatamente. Eu sempre tive esse pensamento de saber como era isso e este ano estou realizado de jogar pressionado, saber como é, com alguém te chamando pra cima, vibrando mais. Até a vibração sua melhora. Tem sido um ponto muito positivo e uma boa experiência que eu levo daqui.

Tem alguma coisa que te tira do sério?
(Risos) Pouca coisa, mas essa questão do preconceito, uma diferença de tratamento, acho que isso me tira do sério totalmente quando vejo alguém levando vantagem por algo ou alguma coisa que não se justifica. É algo que não tolero.

Ygor e família.
Foto: arquivo pessoal.
A gente percebe nas redes sociais, principalmente o facebook, que sua família te apoia mesmo, incondicionalmente. Aproveitamos para mandar um abraço para Omar e Adriana, que são seus pais. E gostaríamos de saber: sempre teve esse apoio deles, sempre te incentivaram a jogar?
Sempre. Fiz todos os esportes quando era criança. O vôlei desde pequeninho, com quatro, cinco anos. Quando eu conseguia jogar com meu pai, com os mais velhos, eu já comecei a entrar em quadra.

Você é muito apegado a eles?
Sou muito apegado, mas a gente tem que aprender a lidar com isso de certa forma. A nossa carreira é essa. Saí com 17 anos para 18 anos e você precisa aprender a lidar com a distância. Mas eles sempre me apoiaram.

Antes de finalizar, gostaríamos de partir para o nosso Rally, onde dizemos uma palavra e você a descreve sucintamente.
RELIGIÃO: fé;
ESTILO MUSICAL: house;
FOLGA: casa, descanso (risos);
ANIMAL: cachorro;
PRATO: pizza;
SONHO: viver do voleibol e seguir carreira sólida por muito tempo.

Ygor, sabemos que o jogo de sábado não será fácil e da forma como a gente puder vamos mostrar o nosso apoio e gostaríamos que você visse um depoimento na tentativa de motivar ainda mais para a partida.

Adriana (mãe de Ygor): oi, filho, tudo bem? A gente está aqui mais uma vez para desejar boa sorte para o jogo de sábado e eu queria deixar uma mensagem. Eu lembro de algo que um técnico seu falou quando você ainda era criança: que você é um atleta diferenciado e é com esse espírito que a gente quer que você entre no jogo de sábado, mostrando por que você veio, toda a sua diferença e principalmente a sua obstinação quando você quer lutar pelo seus objetivos. Vamos vencer!
Omar (pai de Ygor): aproveitando que o Campinas está desfalcado, então estudem bastante o jogo deles. O jogo de vocês fica muito bom contra eles, se encaixa bem. Então, capriche no passe, capriche na recepção todo o time que a conquista será efetuada.
Adriana (mãe de Ygor): a gente está aqui torcendo, viu? Com muita força. Vai lá, time! Todo mundo.

Ygor é entrevistado pela Orkutorcida. Crédito: Orkutorcida.
(Risos) Vocês viram que a mãe vai para o lado emocional e o pai vai para a parte técnica, não é? (Risos). Muito bom! Vamos estudar muito eles, ir com um espírito muito aguerrido, dar o máximo de vontade e não deixar a bola cair em quadra.

A equipe tem potencial, a gente acredita de verdade nessa vitória e esperamos que vocês façam uma boa partida. Muito obrigado pela entrevista, Ygor! O Papo na Rede ficou super bacana e rico de informações. Pra cima do Campinas agora! #GOMOC.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Edinho é o 13º MVP da Torcida

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Mostrando perfil aguerrido e representando a torcida montes-clarense diante de tanta indignação com a arbitragem, Edinho vence seu terceiro MVP da Torcida, com 47% dos votos. Rodriguinho teve 40% e Ezinho 13%.

Edinho é o 13º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.
A partida contra o Minas no último dia 21 foi marcada de muita polêmica com relação à arbitragem. Com muitos lances polêmicos, a indignação foi nítida por parte dos torcedores e de alguns atletas montes-clarenses, com destaque para o oposto Edinho e o líbero Ezinho.

Apesar disso, o Montes Claros não fez uma partida regular e poucos jogadores conseguiram mostrar sua verdadeira performance. A equipe começou diferente da formação comum, com Edinho no lugar de Léo, Ygor no lugar de Cléber e Acácio no lugar de Pedrão, sendo que esta última troca causou indignação na torcida.

Apesar de terem vencido o primeiro set, erros da arbitragem conseguiram desestabilizar os norte-mineiros, que se perderam em quadra a partir da segunda parcial. Porém, na nossa visão, três atletas deveriam ser indicados ao 13º MVP da Torcida. Edinho foi um líder na quadra e mostrou espírito aguerrido, representando bem a identidade do torcedor montes-clarense; Ezinho mostrou um passe quase perfeito e fez algumas defesas importantes; Rodriguinho não esteve na sua melhor performance, mas ainda assim foi o mais regular do MOC no confronto.

Resultado do 13º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.
Edinho e torcida.
Crédito: Orkutorcida.
Assim, analisando o confronto entre Montes Claros e Minas no ginásio Tancredo Neves no último dia 21 de fevereiro, Edson Cerqueira conquistou os torcedores, com 50 votos (47%), entre facebook e blog; em segundo lugar, com 42 votos (40%), veio o nosso levantador e, em terceiro, veio o líbero, com 14 votos (13%).

Edinho é um dos atletas que mais tem identidade com a torcida. Seu perfil aguerrido e força no braço levantam o CALDEIRÃO por diversas vezes. Não é à toa que está entre os melhores atletas da temporada do Pequi Atômico, na visão da torcida.

Parabéns pelo terceiro MVP, Edinho! Força máxima para o próximo e decisivo jogo. #GOMOC.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Aplicativo do MOC Vôlei é Criado por Torcedor

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Buscando atender à fanática torcida montes-clarense e seguir a modernidade tecnológica, o torcedor José Horácio Mendes Junior criou um aplicativo para celular a fim de que a torcida possa acompanhar as principais notícias, os resultados, a classificação e os próximos jogos do Montes Claros na Superliga.

Imagens do Aplicativo "Montes Claros Vôlei". Montagem: Junior Mendes.
Ultimamente se fala muito em celular, internet, aplicativo, enfim, diversos produtos provenientes da rápida evolução tecnológica com a qual nos deparamos diariamente. Se antes o computador de mesa já foi tratado como um grande instrumento futurístico, hoje as pessoas optam por carregar um celular que apresente grande parte das funções do desktop, além de outras mais modernas.

Em um tempo onde as informações correm de maneira assustadora, é preciso tentar acompanhar esse ritmo e ficar por dentro dos assuntos. Segundo pesquisa da TIC Domicílios, divulgada pelo CETIC.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), relatada no site da Uol, o número de brasileiros que utilizam internet pelo celular cresceu 106% de 2011 para 2014. Nesse cenário, é de se esperar que novas tecnologias sejam criadas visando atender principalmente a essa demanda.

Para a criação do aplicativo de Junior Mendes, uma versão teste havia sido criada anteriormente. Então ele resolveu avançar na ideia e deixou o "Montes Claros Vôlei" mais robusto. "A primeira versão não foi atualizada, pois era um teste, esse de agora ficou mais profissional. Minha intenção é disponibilizá-lo no PlayStory, mas no momento está hospedado no MediaFire", disse Junior. 

Para uma torcida fanática como a de Montes Claros, ter em suas mãos um programa onde você possa acompanhar o seu time de voleibol na Superliga é um fato que merece ser destacado. Com uma ideia simples e inovadora, Junior deve atender a uma demanda grande de internautas que estão sempre em busca de informações do Pequi Atômico. Nós apoiamos essa ideia e esperamos fazer grandes parcerias com o torcedor, fornecendo imagens e informações do time, de maneira que os montes-clarenses fiquem ainda mais antenados ao que está acontecendo com o Montes Claros Vôlei.


Parabéns, Junior! Criação digna de aplausos. Não deixe de baixar o aplicativo, torcida! Vale a pena conferir.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Inédito: Cristian e Rodriguinho Dividem o 12º MVP da Torcida

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Analisando a partida entre Montes Claros e Maringá no último sábado (31/01) no CALDEIRÃO, que terminou em 3x2 para os visitantes, Cristian, Pedrão e Rodriguinho disputaram a preferência dos torcedores quanto ao melhor atleta montes-clarense do jogo. No entanto, surpreendentemente a votação ficou empatada entre o ponteiro e o levantador e os dois dividiram o 12º da Torcida, com 45% dos votos.

Cristian e Rodriguinho dividem o 12º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.
É quase impossível acontecer, mas foi assim com o 12º MVP da Torcida. Somando as curtidas nas fotos disponibilizadas em nosso facebook e as votações no blog tivemos um empate de 55 votos para Cristian, que nunca havia ganhado um MVP, apesar de ter sido indicado a seis; e Rodriguinho, que venceu o seu terceiro prêmio.

No jogo contra o Maringá, que foi para o tie-break, os três atletas indicados pela Orkutorcida tiveram excelente performance no confronto, do início ao fim. Assim, a divisão dos torcedores para definir quem foi o melhor pode se justificar devido a essas atuações apresentadas. Pedrão e Cristian fizeram 20 pontos cada, enquanto Rodriguinho (quinto melhor levantador) superou o segundo melhor levantador da Superliga - Ricardinho (ex-seleção brasileira). O MOC foi comandado por esses três atletas e qualquer um deles poderia ser vencedor do prêmio, mas os que conquistaram os torcedores foram o ponteiro e o levantador.

Resultado da enquete do 12º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.
Cristian já vem merecendo um MVP da Torcida há bastante tempo. Desde o início da temporada vem apresentando performances muito sólidas e tem feito a grande diferença na equipe. No duelo contra a equipe de Santa Catarina, o atleta jogou na raça, sendo muito acionado e correspondendo à altura. Teve que recepcionar, defender, atacar, bloquear e sacar com precisão. Rodriguinho foi um mágico em quadra. Mesmo com o passe instável do Pequi Atômico, o jogador fez levantadas que incendiaram o CALDEIRÃO. Além disso, defendeu bolas espetaculares, sacou bem e até mesmo fez pontos de ataque.

Os dois foram merecedores do prêmio e esse empate foi uma feliz coincidência com as performances apresentadas até aqui. Parabéns, Cristian e Rodriguinho! É a reta final da Superliga e esperamos que o nível se mantenha. Pra cima deles!

Montes Claros Faz Mais Pontos, mas Perde Para o Maringá no Tie-Break

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No útimo sábado (31/01), o Montes Claros mostrou boa atuação contra o Maringá no ginásio Tancredo Neves em jogo válido pelo returno da Superliga 2014-2015, o qual levou 2.242 torcedores ao CALDEIRÃO. O time norte-mineiro conseguiu até mesmo fazer mais pontos que o adversário, já que foram 107 a 105, mas pecou nos detalhes e perdeu de 3x2 (25x20, 25x27, 20x25, 25x18 e 12x15). O troféu Viva Vôlei foi para o ponteiro Diogo e o maior pontuador da partida foi o oposto Rivaldo, com 24 pontos. Pelo Montes Claros, o argentino Cristian Poglajen e o central Pedrão fizeram 20 cada.

Montes Claros x Maringá no CALDEIRÃO. Crédito: Orkutorcida.
Ainda que o foco principal da equipe montes-clarense seja chegar aos playoffs da Superliga, quanto mais acima na tabela o time estiver, melhores são as chances de avançar para a próxima fase, uma vez que encarar o Sada/Cruzeiro já nas quartas de final é a batalha que nenhuma equipe quer ter, pois os celestes apresentam o elenco mais regular até aqui na competição e lideram com folga. Vencer o Maringá aumentaria as chances do Montes Claros terminar em sétimo ou sexto no campeonato e por isso o time jogou com muita vontade, mas alguns empecilhos impossibilitaram a vitória.

Montes Claros começou com Léo, Rodriguinho, Cristian, Cléber, Pedrão, Salsa e Ezinho. No primeiro set, o MOC sobrou em quadra. Sendo agressivo no saque, o Maringá não conseguiu se sobressair na recepção e facilitou para que o Pequi Atômico aproveitasse os contra-ataques e ampliasse a vantagem no marcador, que terminou em 25x20. O segundo set foi bastante equilibrado, com as duas equipes trocando pontos durante boa parte. Mesmo quando o Montes Claros conseguiu abrir três de vantagem no 21x18, Diogo, do Maringá, foi para o saque e fez com que sua equipe virasse a partida para 22x21. No final, com uma confusão entre Cléber e Ezinho na hora de recepcionar o saque adversário, a parcial foi encerrada em 27x25. Para o terceiro set, Ygor entrou no lugar de Cléber depois de alguns pontos, mas não foi o suficiente e a equipe de Santa Catarina fechou em 25x20. Contudo, no quarto set o Montes Claros impôs um forte ritmo de jogo, defendendo bastante devido à entrada de Ceará e aproveitando os contra-ataques. Assim, o Pequi Atômico finalizou em um rápido 25x18. No tie-break, prevaleceu a eficiência no bloqueio e no ataque, que foi maior para os visitantes, que marcaram 15x12. Placar final de 3x2.

Ygor Ceará e torcida.
Crédito: Orkutorcida.
É difícil considerar essa derrota como ruim. O que incomoda é somente o fato da equipe montes-clarense ter tido a chance de fechar em um 3x1 ou 3x2, mas não podemos ignorar alguns fatores muito positivos do confronto. A torcida foi muito participativa, mais uma vez, incentivando a equipe do início ao fim e batendo palmas por diversas vezes devido à atuação apresentada. Os atletas do Pequi Atômico mostraram muita raça e vontade de ganhar, não é à toa que fizeram 107 pontos contra 105 dos visitantes. Porém, o atual cenário do voleibol vem exigindo que todo elenco esteja bem em quadra durante a partida inteira, o que não foi o caso desta vez. Mesmo com a entrada de Ygor no lugar de Cléber, mudança que pode ter sido a grande responsável pela chegada da partida ao tie-break, faltou consistência do oposto Léo e do líbero Ezinho nos momentos de decisão.

O saldo acabou se tornando positivo para a chegada aos playoffs porque o UFJF venceu o Voleisul de 3x1 e possibilitou que o Montes Claros se distanciasse do nono colocado por mais um ponto, totalizando 4. A próxima partida da equipe será nesta quarta (04/02), às 19h00, contra o São Bernardo.

Candidatos ao MVP da Torcida

Na derrota do MOC para o Maringá por 3x2, tivemos alguns atletas que foram consistentes durante toda a partida, mas três tiveram grande destaque na nossa opinião.

Cristian, Pedrão e Rodriguinho são candidatos ao MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.
Cristian Poglajen apresentou uma das suas melhores partidas na temporada. O atleta foi completo, já que recepcionou, defendeu, atacou, bloqueou e sacou com muita eficiência. O atleta jogou como um guerreiro em quadra e assinalou 20 pontos. Pedrão foi outro que apresentou mais uma atuação memorável. O central marcou nada menos que 20 pontos no confronto, sendo 12 de ataque, 6 de bloqueio e 2 de saque. O último candidato é mais uma vez nosso levantador Rodrigo Leme. Não está tendo bola ruim para Rodriguinho nas partidas. Com passe A, B ou C o atleta está brincando no jogo com suas levantadas, é de encher os olhos. Além disso, consegue se destacar na defesa e no saque.

CURTA a foto do atleta que considerou o melhor do jogo em nosso facebook e VOTE aqui no blog da Orkutorcida. A enquete se encerra nesta segunda (02/02), às 21h00. Participe!

Campanha contra o Racismo

Campanha contra o Racismo. Crédito: Orkutorcida.
Não podíamos deixar de mostrar o nosso apoio à campanha contra o racismo após o último incidente envolvendo a nossa capitã da seleção brasileira - Fabiana Claudino. Na partida do Sesi-SP contra o Minas na Arena Vivo em jogo válido pela Superliga Feminina, a atleta foi chamada de macaca por torcedor. É um absurdo isso ainda acontecer no esporte, ainda mais no voleibol. Precisamos dar um basta em atitudes como essa, nenhum ser humano merece passar por isso! #DigaNãoAoRacismo #FabiNósEstamosComVocê