sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Apesar da Derrota, um Futuro Promissor

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É fato: Montes Claros volta a apresentar o seu voleibol em mais alto nível. Apesar da derrota para o Sada/Cruzeiro na última quinta-feira (28/08), no Ginásio do Riacho, em Contagem, por 3x1 (25x22, 21x25, 20x25 e 26x28), a equipe montes-clarense teve um confronto equilibrado com os donos da casa.

Montes Claros Vôlei e Torcedores Montes-Clarenses reunidos. Crédito: Fredson Souza/MCV.

Montes Claros Vôlei.
Crédito: Fredson Souza/MCV.
Após meses de expectativa para ver a nova formação do Pequi Atômico, a estreia finalmente aconteceu. A escalacão que deu início à temporada foi composta por Rodriguinho, Léo Mello, Salsa, Lucas Gil, Ygor, Túlio e Ezinho. Porém, durante o jogo, Schwanke quis conhecer um pouco mais as peças que tinha à disposição, inclusive o argentino Cristian Poglajen, que chegou recentemente ao time, entrou na partida e parecia já estar treinando com o grupo há algum tempo. Além disso, Ezinho e Gian se revezaram na posição de líbero, sendo que o primeiro foi utilizado na maior parte do tempo com a função de recepcionar e o segundo com a função de defender. Os únicos jogadores que não foram substituídos foram Rodriguinho (exceto em momentos para investir no bloqueio), Salsa e Túlio.

Sada x MOC.
Crédito: Fredson Souza/MCV.
No primeiro set, o Montes Claros foi superior em todos os fundamentos e venceu por 25x22. Já no segundo, os celestes apresentaram seu ritmo de jogo e a partida ficou mais equilibrada, com nenhuma das duas equipes se distanciando no placar. O duelo maior ficou por conta dos levantadores William (pelo Sada) e Rodriguinho (pelo MOC), que deixavam os atacantes em boa posição, principalmente quando o passe era A. Porém, depois do 22x21, os visitantes cometeram deslizes que ocasionaram a vitória do Sada. No terceiro set, com Leal em jogo, o Montes Claros começou muito desatento e até chegou a deixar o Cruzeiro abrir 6 a 1. O jogo voltou a se equilibrar, mas o Sada se sobressaiu com menor número de erros e maior número de defesas, conseguindo fechar com parcial mais tranquila até então (25x20). No quarto set, o mais equilibrado de todos, a vitória dos donos da casa somente foi definida no detalhe. Com o time que havia começado a partida, o MOC chegou a ter dois set points na partida (25x24 e 26x25), mas cometeu dois erros que custaram a vitória: erro de posicionamento e de golpe de vista. O Sada, com o match point nas mãos, fez o seu último ponto em bloqueio e fechou em 3x1 (22x25, 25x21, 25x20 e 28x26).

Sada x MOC.
Crédito: Fredson Souza/MCV.
A impressão deixada é que o voleibol de alto nível do Montes Claros está de volta. Não que o time esteja perfeito, e seria ingenuidade dizer isso, pois é preciso reconhecer que houve muitos erros durante a partida, como golpes se vista precipitados, alguns erros de saque inoportunos e erros de posicionamento. No entanto, isso é justificado pelo início de temporada e os pontos positivos se sobressaíram, visto que o Montes Claros mostrou um entrosamento bastante avançado para o curto período de treino e uma grande qualidade técnica no saque, apresentando tanto o viagem quanto o flutuante; e no ataque, muito em virtude das grandes levantadas do mestre Rodriguinho, que se destacou também no número de defesas. Levando em consideração que do outro lado da quadra tinha um time multicampeão, o Montes Claros fez e deve continuar fazendo bonito nesta temporada.

Torcedores montes-clarenses rumo a Contagem.
Crédito: Orkutorcida.
Não poderíamos deixar de agradecer à gestão do Montes Claros por ter possibilitado que torcedores montes-clarenses viajassem a Contagem a fim de presenciar a partida de estreia do Pequi Atômico. Esperamos ter mais oportunidades para apoiar a equipe onde quer que ela esteja.

E é nesse clima de empolgação que convidamos a torcida para comparecer ao nosso CALDEIRÃO, no próximo dia 6 de setembro, às 17h00, para o grande duelo contra o Minas. A partida é a segunda do Pequi Atômico no Mineiro 2014, mas é a estreia em casa. Vamos com tudo, #TorcidaMOC! Vamos, time! #GOMOC.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Papo na Rede com Túlio

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Olá, pessoal. Estamos de volta com o nosso Papo na Rede! E na entrevista de abertura da temporada 2014-2015, resolvemos entrevistar o ponteiro Túlio Muller, antes que ele escape novamente (risos). Na conversa descontraída, o jogador fala sobre a sua passagem no Catar, suas expectativas para a temporada, comenta sobre a cidade e torcida montes-clarenses, fala sobre seu perfil e muito mais. Vale a pena conferir a entrevista, está imperdível!

Papo na Rede com Túlio. Montagem: Orkutorcida.
Assista ao Vídeo da Entrevista



Leia a Entrevista Transcrita

Tùlio no Catar.
Foto: arquivo pessoal.
Falando sobre a temporada passada, Túlio, onde você recebeu uma proposta meio que inesperada para ir jogar no Catar, conte-nos como foi a sua experiência por lá.
Bom, foi uma experiência muto boa, eu acho que cresci tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Tive que assumir algumas... algumas não, várias responsabilidades dentro do time (risos), e isso foi muito bom pra mim.

A questão da linguagem dificultou?
O árabe eu sei muito pouco, mas o inglês todos sabiam falar, então ajudou bastante.

E não dificulta na hora do jogo?
Ah, não. Na verdade é uma linguagem mundial, mesmo que façam gestos você sempre entende.

Time na cidade montes-clarense.
Foto: Fredson Souza/MCV.
E na temporada passada, Montes Claros tinha um time competitivo. Se os jogadores tivessem ficado até o final, com certeza a equipe figuraria entre as oito melhores da Superliga. Porém, infelizmente, por questões financeiras, alguns jogadores tiveram que deixar a equipe. Você, por exemplo, voltou para integrar esse novo grupo. Então queríamos saber o que te motivou. Você gostou da cidade de Montes Claros?
Ah, isso foi uma motivação muito grande: a cidade. É uma cidade que acolhe; a torcida também, que daqui é diferente, apaixonante, que joga junto com o time, sempre está apoiando e incentivando. Isso com certeza conta muito quando você vai escolher onde vai jogar.

Time em Montes Claros.
Foto: Fredson Souza/MCV.
E aqui tem aquela coisa também que não é só no ginásio, até porque na temporada passada não teve "aquele" público, mas no dia a dia vocês são reconhecidos na cidade, tem um tratamento especial...
Ah, sim! Acho que essa convivência que a gente tem com a população é muito legal, porque você vai a algum lugar e a pessoa para e te pergunta. Esse contato direto que temos com a cidade é muito legal. É muito bom você poder parar, conversar com as pessoas, falar quando vai ser o jogo, quando é que vão ser os treinos, essas coisas.

A expectativa é boa para a temporada?
Com certeza! A gente está vindo de uma crescente boa nos treinamentos, então as expectativas são sempre as melhores.

Aproveitando pra falar, como está sendo essa convivência: a questão do entrosamento, como vem sendo os treinamentos, se estão puxados, vocês estão confiantes para uma estreia?
Os treinos estão bem puxados e cada dia é um detalhe que vai se acertando, a cada bola, a cada conversa. Estamos em um momento de adaptação com um ou com outro e acho que todo mundo acaba que já se conhece um pouco. É um grupo muito bom e estou me sentindo muito feliz de estar trabalhando aqui. 

Agora falando sobre essa questão técnica do voleibol. Temos reparado nas competições não só nacionais como nas internacionais que a recepção vem se consagrando como o fundamento mais importante, porque se ela não sai não tem como variar as jogadas. Porém, no Brasil, são poucas as equipes que têm um passe consistente, haja vista os últimos campeonatos. É claro que isso é em virtude de um bom saque do adversário, mas existe outra questão que você poderia citar que influencia? Tem um treino específico para esse fundamento?
Treinamento específico para recepção sempre tem. Na verdade, é um dos fundamentos que a gente mais treina dentro do vôlei, porque realmente é uma questão que envolve muita coisa. Envolve um saque bom; envolve uma comunicação muito boa do sistema de recepção. Então, tem "n" questões que influenciam, porque hoje o vôlei masculino está muito vinculado ao saque e treinamos muito isso porque é uma arma muito forte dentro do jogo, que complica a recepção adversária.

E aquela ideia de que só saque forçado acaba com a recepção adversária já "caiu por terra", porque a gente tem visto que os saques táticos realmente vêm dificultando a recepção adversária.
Vai muito do momento do jogo, não é? Tem uma hora que o saque forçado não vai adiantar, porque aumenta a margem de erro. Só aquele saque "flutuado" já ajuda porque vai atrapalhar um cara que está atacando bem, uma jogada que o outro time está querendo fazer. Então, o time tem que ter todas essas armas, tanto um viagem forte quanto um saque tático bem direcionado e com qualidade.

Túlio e mãe Marinalva.
Foto: arquivo pessoal.
Agora falando sobre uma torcedora especial que você tem, que é a sua mãe (risos). Mesmo quando você foi embora, a gente pôde perceber que ela acompanhava o time, estava lá torcendo pelos jogadores e acompanhava a torcida. Em toda equipe que você vai ela tem esse carinho ou com o Montes Claros tem algum motivo especial?
(Risos) Bom, ela sempre tem esse carinho. Tanto ela quanto meu pai e meu irmão sempre me acompanham muito. Ela consegue um pouco mais ir aos jogos e sempre teve uma relação muito boa com os atletas do meu time, porque ela gosta de estar presente, é uma pessoa que gosta de conversar e muito extrovertida, então ela tem essa relação com os jogadores. Aqui ela gostou muito da cidade, da torcida...

Ela está morando aqui?
(Risos) Não. Ela estava até aqui. Veio temporariamente e já foi embora, mas já está querendo voltar de novo e está perguntando quais os jogos que vão ter aqui...

A gente até a convida para comparecer ao ginásio para torcer com a gente (risos).
(Risos) Com certeza. Ela foi embora e ficou falando: "Ah, já estou querendo voltar para ficar contigo!", "Quando é que vão ser os jogos para eu poder assistir?". Então, ela gosta de acompanhar e torce muito pelas pessoas não só que estão jogando comigo, mas todos os jogadores, porque ela sabe de todo o bastidor que é. De treinamento, de "ralação". É mãe, não é? Então ela sabe. Abraça todos os jogadores como se fossem filhos (risos).

Túlio Muller.
Foto: arquivo pessoal.
Você aparentemente é uma pessoa tímida. Porém, a gente já viu nos bastidores que você se mostra um cara bastante brincalhão. Como você se descreveria?
Eu sou uma pessoa muito positiva em relação a tudo que eu faço. Eu gosto de tratar bem as pessoas; eu gosto de brincar; gosto de me divertir; gosto de ajudar muito quem está do meu lado e de saber como as pessoas estão. Isso é um pouquinho de mim.

Você teve um acidente que quase te tirou do voleibol, não é? Você acha que isso pode ter influenciado para você ser assim? 
Isso ajudou muito, mas eu sempre fui desse jeito. Só que quando aconteceu (o acidente), eu tive muito apoio de todo mundo: amigos, família; e eu vi o quanto isso é importante na vida de uma pessoa. Essa alegria, de transmitir alegria para as pessoas. Isso contribuiu para eu ter esse perfil que eu tenho, de sempre dar atenção, saber como a pessoa está e de sempre estar querendo passar uma coisa positiva.

E, para finalizar, gostaríamos de inaugurar um "quadro" dentro do Papo na Rede, que nós vamos chamar de "rally", para combinar com o vôlei (risos). A gente vai dizer algumas palavras e você vai dar um significado rapidamente sobre o que aquilo significa para você.
O ESPORTE: o esporte é minha vida.
A FAMÍLIA: família pra mim é tudo. Eu a tenho como grande alicerce.
OS AMIGOS: cara (risos), eu só tenho que rir dos meus amigos, porque eles são fantásticos, não tenho o que falar.
UMA VIRTUDE: a positividade.
UM PRATO: cordeiro.
UMA MÚSICA (OU ESTILO DE MÚSICA): hip hop, reggae e MPB.
UMA INSPIRAÇÃO: meu irmão.
LAZER: praia.
UMA FRASE: "Nunca desista dos seus sonhos!".

Túlio Muller é entrevistado pela Orkutorcida. Foto: Orkutorcida.

Gostaríamos de agradecer ao Túlio pela disposição em nos atender nesse Papo na Rede super bacana. O que a gente pode desejar, Túlio, é que nesta temporada você fique até o fim (risos) e que seja de muito sucesso. Estamos ansiosos para ver a estreia do Montes Claros e tomara que tudo dê certo. O nosso muito obrigado! Grande abraço.
Queria agradecer o espaço, pela torcida, por sempre estar apoiando a gente, dentro e fora de quadra e vamos em frente! Essa temporada promete e vamos estar dentro de quadra dando nosso máximo sempre. Abraço, valeu. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Jogador da Seleção Argentina, Christian Poglajen, Reforçará o Montes Claros

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O novo ponteiro do Montes Claros foi anunciado nesta quinta-feira pelo coordenador do novo Montes Claros Vôlei: Andrey Souza. O novo contratado chega para disputar vaga com Túlio, Ceará e Vini Pires.

Cristian Poglajen acerta com o MOC. Foto: Federação Argentina Voleibol.
Cristian Poglajen tem 25 anos e 1,95m de altura. O ponteiro faz parte da nova geração que defende a seleção argentina. Vestindo a camisa do seu país, ficou com a medalha de bronze no mundial juvenil em 2009 e em 2012 disputou as Olimpíadas de Londres. O jogador encontra-se no México, onde disputa a  Copa Panamericana pela Argentina e irá apresentar-se na próxima semana. 

Seja "bienvenido", Poglajen! Desejamos uma ótima e rápida adaptação no Brasil e em nossa cidade. Boa sorte e sucesso! 



Montes Claros Anuncia Retorno do Oposto Edinho

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Na quinta-feira (14/08), o Montes Claros Vôlei anunciou uma renovação para a temporada 2014-2015: o oposto Edinho, já conhecido da torcida montes-clarense.

Edson Cerqueira (Edinho). Crédito: Orkutorcida.

Edson Cerqueira (Edinho) retorna para disputar vaga com Léo Mello. O oposto chegou ao Montes Claros em meados da temporada passada, iniciando sua caminhada no grupo com a Superliga já em andamento. Edinho manteve-se no grupo até o fim da temporada, mesmo com os problemas financeiros sofridos pela equipe vinda de Goiás. Chegou a ser improvisado de ponteiro no time a fim de possibilitar a participação do Montes claros nos jogos.

Seja bem-vindo de volta, Edinho! Que na temporada 2014-2015 possa continuar mostrando o bom voleibol, dessa vez com maior tranquilidade. Boa sorte e sucesso!