quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Partida de Extrema Importância para o Pequi Atômico: MOC x SBC

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Em confronto válido pela sexta rodada da Superliga Masculina 2013-2014, Montes Claros enfrenta, em seu CALDEIRÃO, o time do São Bernardo. A partida acontece nesta sexta (01/11), às 19h30. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$5 (meia).

Montes Claros Vôlei x São Bernardo Vôlei. Montagem: Orkutorcida.

Apesar do São Bernardo não ter vencido ainda na competição, a base da equipe vem sendo mantida há um bom tempo e já revelou jogadores como Renan, que hoje faz parte da seleção brasileira. Além disso, o ponteiro Tulio já defendeu a equipe paulista. Sendo assim, o confronto pode se tornar difícil se os anfitriões não entrarem concentrados no jogo.

Montes Claros só tem uma vitória na competição e São Bernardo ainda não venceu, ocupando o último lugar da Superliga. O adversário do MOC é um time direto na disputa da última vaga para os playoffs do campeonato, sendo uma boa oportunidade para fazer bonito no nosso CALDEIRÃO.

De acordo com a assessoria de impresa do Pequi Atômico, o técnico Nery Júnior deve entrar com a escalação da partida anterior: Everaldo, Wanderson, Tulio, Danilo, Athos, Alberto e Brendle. Os ingressos já estão sendo vendidos a R$10 (inteira) e R$5 (meia) no Jac’s Fast Food e Restaurante Octoo no Montes Claros Shopping, na Drogaria Minas Brasil (Centro e Major Prates) e no Jac’s Forneria Avenida.

Garanta já o seu ingresso e vamos juntos apoiar o Pequi Atômico em busca dessa importante vitória! #GOMOC.

Papo na Rede com Fabiano e Lucas Gil

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Olá, internautas! Hoje o Papo na Rede é de maneira inédita, já que envolve dois jogadores do Pequi Atômico de uma só vez: o levantador Fabiano e o central Lucas Gil. Na conversa descontraída, os dois falam sobre como foi a trajetória no Monte Cristo, a transferência do projeto para Montes Claros, as diferenças entre as duas torcidas, outros esportes que gostam e muito mais. É o primeiro papo na rede duplo na história da Orkutorcida, não deixem de conferir!

Papo na Rede com Fabiano e Lucas Gil. Montagem: Orkutorcida.

Assista ao Vídeo da Entrevista



Leia a Entrevista Transcrita

Monte Cristo campeão. Crédito: CBV.
Fabiano, o time de vocês foi campeão da Superliga B. Conte-nos como foi a trajetória.
Eu cheguei em Goiânia mais ou menos em novembro, véspera de Superliga B. Cheguei para completar o time, que já tem uma trajetória de anos, o Lucas tinha essa trajetória de anos, e eu cheguei para jogar uma Superliga Universitária, que não aconteceu. Voltei para casa e recebi o convite do Paulo para jogar a Superliga B. A equipe não sabia se ia participar ao certo, mas faltando duas semanas para começar a competição, o Paulo conseguiu o patrocínio, "bateu o martelo", fechou o grupo e os treinos começaram. Havia essa dúvida se o time ia decolar mesmo, porque cada atleta veio de um lugar, sendo alguns da Europa. Então veio a primeira etapa (do campeonato) e o time conseguiu surpreender a todos com três boas vitórias. Ali começou a história do Monte Cristo.

Lucas, o time foi campeão da Superliga B, mas quase perto de começar a A o time perde o patrocínio. O que passou na cabeça de vocês?
Eu não digo que foi uma surpresa, porque como eu venho dessa caminhada do Monte Cristo há muitos anos, eu vejo o quanto é difícil conseguir patrocínio em Goiás, principalmente para o voleibol. É um estado que visa somente o futebol como opção de apoiar o esporte. Foi difícil para a Superliga B e com certeza iria ser difícil para a Superliga A, onde o montante de valor é bem maior. A gente tinha fé de que ia conseguir, mas infelizmente não aconteceu. O sentimento que ficou mesmo foi de frustração, seja pelo empresariado goiano ou pelo meio político, que poderiam ter contribuído com certeza, mas não tiveram cabeça para dar continuidade, de levar a fundo o projeto.

MOC Vôlei/Monte Cristo.
Crédito: Orkutorcida.
Então não é só uma realidade de Montes Claros.
Fabiano: Montes Claros caiu para ajudar a gente. Querendo ou não foi a cidade que nos acolheu, trouxe o projeto para aqui e deu continuidade, porque senão a essa hora eu e o Lucas estaríamos trabalhando em outra coisa e o vôlei seria segunda opção. A gente agradece Montes Claros e ao prefeito, que trouxe a gente e que trouxe o esporte para a cidade de novo. Vimos que aqui é uma paixão, que a galera vem ao ginásio, comparece, está sempre acompanhando e isso reviveu o voleibol.

O que ficou na cabeça de vocês nesse tempo de negociações? Já tinham outro plano em mente caso aqui não desse certo?
Lucas: para ser sincero, tinha possibilidade de acabar, mas nunca passou isso dentro de mim: que eu não ia jogar o voleibol nesta temporada. Olha o momento em que o Montes Claros se encaixou na história, não ia ser por acaso. Eu sou uma pessoa de muita fé. Acredito muito em Deus e que nada acontece por acaso. Então isso não veio só para resolver os problemas, veio para dar continuidade ao projeto que tem caminhado a passos curtos há anos e que não ia acabar dessa forma. Na minha cabeça não teve aquele sentimento de que "ah, acabou". No momento de transição de Goiânia para Montes Claros existiu o questionamento: será que vai ser bom pra mim largar minha cidade, família, esposa, filho - minha esposa está grávida - para ir para outro local? Isso sim me fez pensar, mas não na questão de acabar.
Fabiano: eu já passei por outras equipes que acabaram. Então, você tem sempre um pé atrás. Você procura amigos para ter reuniões com os times e ver como está o mercado. Porém, como o Lucas falou, nós acreditamos desde o momento em que chegamos em Goiânia, na base da fé mesmo. Já conhecia os meninos de outras competições e sabia do quanto seria difícil, mas que podíamos chegar lá, e chegamos no topo da Superliga.

Fabiano, Vivalde e Legran.
Crédito: Orkutorcida.
Vocês já tinham informações do Montes Claros? Tinham ouvido falar?
Fabiano: só tinha amigos que jogaram aqui: o Brendle, o Alberto... o Gian já conhecia... Eles me falaram mais ou menos que a cidade respirava vôlei, e víamos pela TV também como os jogadores eram tratados aqui e a torcida contagiosa. Então, tínhamos ideia de para onde estávamos indo, que seria uma responsabilidade muito grande.

Aproveitando essa questão de torcida, como é que é a de Goiânia, Goiás, e a de Montes Claros: tem muita diferença?
Lucas: olha, com certeza a grande questão dessa mudança de Goiânia para Montes Claros foi a torcida. O vôlei era um esporte que estava começando a aparecer no estado de Goiás. Então, não tinha uma torcida que acompanhasse, que ia aos jogos, que realmente fazia a diferença quanto à questão de mobilização da cidade para algum jogo. Para a parte política isso é importante, porque querendo ou não são votos garantidos, desde que a maioria apoie; e tem o apelo social, que também é muito importante. Então, Goiânia estava começando a aparecer. Nossos familiares e amigos eram os que mais estavam ali nos jogos. Isso começou a contagiar outras pessoas, a formar certa torcida. Mas, como antes não tinha isso em Goiânia, não foi força suficiente para que o ramo político olhasse com a devida importância e falasse: "não, vamos deixar o time aqui porque vai ser importante, olha a quantidade de pessoas que está se mobilizando". Já aqui foi justamente o contrário. A força da galera que realmente apoia e gosta do voleibol teve um peso muito grande na tomada de decisão do Rui (prefeito) de voltar com o projeto de vôlei para a cidade. Para você ver que a torcida é importante não só no momento da quadra ali, tem toda uma questão nos bastidores.

Em relação às Superligas B e A, existem muitas diferenças?
Fabiano: acredito que tenha, porque na Superliga B são equipes medianas que estão tentando aumentar o projeto. Na A são detalhes que vão definir o jogo e vai fazer um ponto valer a pena. A equipe bem mais estruturada consegue ganhar. Se entrarmos ali (na quadra) e não tivermos preparados psicologicamente e fisicamente e só executar o que te mandam fazer, é difícil "roubar" pontos de equipes grandes. Você joga contra jogadores da seleção brasileira, é o nível mais alto que se pode chegar.

Quanto à questão da torcida, Montes Claros tem esse grande número de torcedores. Isso influencia de alguma forma no sentido de "eu preciso jogar bem por ter uma torcida grande"? Influencia no desempenho na hora do jogo como ponto negativo?
Lucas: só voltando na sua pergunta anterior, eu já não acho tão diferente a Superliga A da B. Com relação ao nível técnico, a A é mais desenvolvida quanto à questão da estrutura do time. Estratégia e tática mesmo. Mas com o nível técnico eu não vi tanta diferença, mesmo com jogadores que estão jogando há anos. Eu não vi atletas da Superliga B ficarem tão aquém olhando individualmente.

Lucas Gil e Hítalo.
Crédito: Orkutorcida.
E essa questão da torcida?
Lucas: assim, eu não vejo como cobrança, porque cobrança eu acho uma palavra meio pesada. É uma questão de retribuição, porque se não houvesse torcida, qual seria o fundamento de jogarmos? Então, se tem o apoio dos torcedores, é da nossa parte retribuir o carinho, dar o nosso melhor dentro de quadra, fazer um espetáculo bacana, um jogo que dê calafrios, que faça com que a pessoa levante... Isso aí fez com que mais um projeto de voleibol não acabasse, que é o Monte Cristo.
Fabiano: e com certeza é mais um ponto motivacional para a gente. Vimos no jogo contra o Rio de Janeiro, que encheu, quem é a torcida de Montes Claros, a galera que acompanha mesmo, que grita e vibra na hora que a equipe esta ali no momento difícil e é legal.

Vocês começaram a jogar aonde?
Fabiano: eu comecei em São Paulo. Eu sou de Baurú e tem uma cidade do lado da minha, chamada "Lençóis Paulista". Lá tem uma categoria de base que joga sempre e disputa um campeonato que chama APV (Associação Pró Voleibol). Foi onde começou. Então eu viajava 30 km todos os dias para treinar. Joguei dois anos lá e no outro eu já fui embora para Mato Grosso do Sul estudar. Arranjei uma bolsa e fiquei dois anos estudando. Depois voltei para São Paulo, em outra cidade, para estudar de novo, fiquei um ano lá no projeto de Taquaritinga e recebi uma proposta para ir para fora do país. Eu fui, porque era uma oportunidade que eu não ia ter de novo. Depois que voltei de Portugal, fui para Brasília e fiz mais um ano de faculdade. Foi de lá que eu fui para o Monte Cristo.

Chegou a concluir o curso na faculdade?
Fabiano: não, está trancada, mas é um objetivo que eu tenho de mais pra frente terminar. No momento é difícil porque a Superliga é muito cansativa, muito corrida e é um pouco difícil para estudarmos. Assim que tiver uma oportunidade eu vou voltar, porque quando o vôlei terminar tem que ter alguma coisa para fazer também.

Só por curiosidade, qual é o curso?
Fabiano: educação física mesmo. Eu gosto dessa área. Acho que a paixão minha é mexer com o esporte.

Lucas Gil. Crédito: Orkutorcida.
E você, Lucas, como começou esse gosto pelo vôlei?
Lucas: eu não rodei muito assim não (risos). Comecei lá em Goiânia mesmo. Eu sempre fui mais alto nas minhas turmas. Quando eu fiz 15 anos a professora me chamou para fazer parte do time do colégio e então eu fui. Eu era meio gordinho, decidi que precisava dar uma melhorada no físico (risos) e eu fui. Fiquei um ano no colégio treinando. Então, tinha um amigo que treinava na escola e em um clube da cidade e me convidou para ir lá conversar com a técnica. Eu, empolgado, fui e comecei a treinar. Com pouco menos de um ano eu fui convocado para a seleção goiana. Depois fui para o brasileiro, tive proposta para ir para São Paulo, fiquei lá por dois anos e mesmo assim antes de ir eu já jogava no Monte Cristo. Voltei para Goiânia e só fiquei disputando os campeonatos de lá mesmo. Então, em 2009/2010 o Paulo bolou essa proposta de chegar na Superliga com o Monte Cristo. Desde então foi só Monte Cristo na cabeça (risos).

Deu para perceber que, até você (Lucas) se contundir, era o central titular. Agora, está tendo essa alternância dos centrais. A que você atribui isso?
Acredito que os nossos centrais vêm de uma trajetória de sempre ficar ali entre os 12, mas dificilmente ser efetivamente titular, tirando o Alberto. Por isso, a parte técnica da nossa equipe está com a proposta de rodar os nossos centrais para dar experiência a todos e deixá-los no mesmo nível, em ótimos condições de jogo e um possa suprir o outro quando alguém falhar. Esse vem sendo o critério abordado.

Fabiano. Crédito: Orkutorcida.
Fabiano, a gente reparou que você entra muito na inversão 5-1. Vimos também que você tem o saque tático. Isso é estratégia mesmo ou é intuição do jogador na hora?
Eu sempre saquei tático até mesmo pela questão da altura. Eu tentei me adaptar o melhor ao tático, porque como você vê que a maioria saca viagem na Superliga, às vezes uma bola mais leve, sem peso e no momento decisivo é difícil segurar. O Nery sempre fala: saca em "tal lugar" que vai dar certo, o bloqueio vai funcionar. Às vezes um cara desconcentrado acha que vai ser fácil, se desconcentra e quebra o passe. Essa é a intenção.

Lucas, você já deixou o vôlei, não é? Como foi essa história e como você retornou?
Às vezes eu paro para refletir e eu não consigo ver o motivo de ter parado, um que seja incisivo. Tiveram fatores, mas não um determinante. De qualquer forma eu voltei pela paixão. Quando eu fui de São Paulo para Goiânia foi no intuito de estudar, eu sempre prezei por isso, não podemos deixar a educação de lado em momento algum. Então Paulo fez essa proposta de tentar algo novo em Goiás, para a gente tentar conseguir isso que conseguimos. Foi por isso. O esporte é uma coisa impressionante. Quem está no meio sabe, e não só quem está no meio, mas quem está nas arquibancadas também. E eu acredito muito no meu potencial como atleta, na capacidade que eu tenho de subir os níveis e chegar aonde eu quero.

Paulo Martins. Crédito: CBV
Você acha que o Paulo foi responsável por essa volta sua ou você já pretendia voltar mesmo?
Lucas: o Paulo foi o responsável, porque eu não tinha intenção de voltar para o vôlei. Eu jogava mais as competições regionais e as peladas de finais de semana (risos). Saía da faculdade e do serviço e ia jogar. Mas voltar com o intuito de largar até a faculdade, quem me fez tomar essa decisão foi o Paulo. Ele conseguiu me convencer de que a gente podia conseguir algo diferente para o esporte goiano. Tínhamos pessoas boas, material bom, em Monte Cristo. Então a gente acreditou e foi na raça mesmo. Em Goiânia é muito difícil conseguir apoio para o vôlei, eles não têm essa visão do nosso segundo maior esporte do país. Fabiano, que estava lá com a gente, viu isso.
Fabiano: é, acho que eles não prezam pelo lado da educação que você leva através do esporte. O respeito que você tem pelo companheiro faz você ter isso, uma aprendizagem. Penso que quem joga vai conseguir se destacar em qualquer área que ele for, pelos motivos que você tem...
Lucas: pelos princípios que envolvem o esporte.
Fabiano: nesse lado, ali em Goiânia, é difícil. Eles acham que é só jogar, acabou e vai para casa, tanto é que todo mundo pergunta: "o que você faz?". Eu digo que sou jogador e eles perguntam se você não trabalha (risos). Mas é justamente por isso, lá em Goiânia não tem essa cultura.

Fabiano Souza. Foto: Divulgação.
Mudando um pouco de assunto, a gente percebe que você (Fabiano) é bem vibrante e chama a torcida. Com isso aqui em Montes Claros você ganha os torcedores rapidamente, porque gostam de time com raça. Esse é o perfil seu mesmo?
É de mim mesmo ser agitado, de querer liderar, de falar o que não deve. Às vezes é uma coisa minha que eu preciso controlar, mas é meu jeito mesmo de entrar na equipe e tentar dar o meu melhor de um jeito mais agitado para animar o companheiro. Chamo a torcida porque se ela vai junto, você melhora mais 10%, 20%.

Vocês já estão em Montes Claros há algum tempo. No final de semana, o que dá para fazer pelo pouco que vocês já conhecem?
Fabiano: eu mesmo não consegui fazer nada ainda. A gente estava em hotel, treinando muito e quando chega final de semana às vezes você está muito cansado. Também não conhecemos muita gente e acabamos ficando dentro de casa mesmo. Agora que já mudamos para casa, estamos mais aliviados. Eu já fui em clube e já fizemos churrasco entre a gente. Mas eu queria conhecer a cidade, dizem que tem cachoeiras, natureza bonita.
Lucas: eu sou muito quieto (risos), e eu nem preocupo também não. Lá em Goiânia eu ia mais para casa de parente mesmo. Vô, vó, ver namorada. Eu não sou muito de ficar saindo. Gosto de assistir a um filme, esse tipo de coisa. Vai fazer dois meses que a gente chegou aqui. Então, tem shopping... shopping (risos). Quando tem uma folga maior, eu aproveito e vou para Goiânia ver a família, minha esposa, que ainda está lá. É mais ou menos assim. Mas com essa serra aqui, daqui uns dias eu quero fazer trilha, gosto demais de pedalar (risos).

Mas com o calor vocês já estão acostumados, não é?
Lucas: rapaz, em Goiânia é quente, chove pouco lá. Mas aqui superou, é muito quente. Minha esposa estava aí ontem e até ela ficou assustada, foi a primeira coisa que ela falou (risos).
Fabiano: agora que estamos vendo como está quente, porque a gente estava no hotel e o ar condicionado ficava ligado, mas agora que a gente mudou para casa, estamos sempre com ventilador. Eu sou de São Paulo e não é muito quente. Quando entrar o verão...
Lucas: Deus me livre, não está no verão ainda? (Risos).

Agora, vocês foram bem acolhidos?
Lucas: bem demais, o pessoal daqui é muito hospitaleiro, tem um carinho muito grande, ainda mais quando você fala que é do vôlei. É bem parecido com o povo goiano.
Fabiano: é, igual o Lucas falou, não sei se é por causa do vôlei, mas quando vê a gente uniformizado quer saber, conhecer, da onde é e isso acaba deixando a gente mais à vontade. Todo mundo conhece, a torcida também é legal. Para mim, é muito boa a cidade.

Foto: Restaurante em SP.
Já encaminhando para a parte final, fazendo uma brincadeira, o pequi vocês já devem conhecer lá de Goiânia, não é? (Risos)
Fabiano: (risos) vou te falar que eu comi pequi duas vezes, mas não desce muito não (risos).

E fazendo uma polêmica, qual que é o melhor pequi: o de Goiânia ou o de Montes Claros? (Risos)
Lucas: (risos) na verdade, eu vou falar para você: eu não sou muito de pequi, apesar de ser goiano e ter essa cultura (risos).

Fugiu da polêmica, não é? (Risos)
Lucas: fugi (risos).
Fabiano: (risos) foi igual eu falei, comi poucas vezes e não é um gosto que me atrai não, é muito forte. Comi no arroz, não comi puro ainda.

A gente percebe que você (Fabiano) é muito tranquilo. Tem alguma coisa que te tira do sério?
Sempre tem alguma coisa, não é? Acho que a falsidade às vezes me tira muito do sério. O juiz errar o ponto ali no momento decisivo (risos). No momento, o que mais está me tirando do sério é o juiz errar e não ter como voltar (risos). Então eu me exalto, mas só no momento mesmo.

Lucas Gil.
Crédito: Orkutorcida.
O Lucas falou que gosta de pedalar. Tem algum outro esporte que você (Fabiano) gosta também?
Eu pedalo também, só que minha bicicleta está lá em São Paulo. Agora tenho a oportunidade de trazer e tem uma galera que anda. O Lucas, eu, O Vivalde acho que também. Às vezes a natureza faz bem para a gente sair desse lado tenso do esporte.

Tem algum outro esporte que você (Lucas) gosta de assistir?
Eu não sou muito fã de futebol. Eu gosto de basquete um pouco. É mais ou menos isso. Fora o vôlei eu não acompanho muitos esportes.

Deixamos espaço para mandarem um recado para a galera, inclusive o pessoal de Goiânia, que também deve estar acompanhando a gente.
Fabiano: eu gostaria de pedir o apoio da torcida, que a gente vem vendo como é contagiante. Quanto mais tiver, vai ser ainda mais motivante para nós conseguirmos emplacar várias vitórias dentro de casa, que vai ser muito importante pra gente.
Lucas: o Monte Cristo tem uma história de pessoas trabalhadoras e que não "largam o osso". Podem esperar um time que sempre vai correr atrás, um time que vai tentar trazer emoções muito fortes (risos). E um "salve!" para o pessoal de Goiânia! A saudade bate forte (risos). É isso aí. Muito obrigado a todos pela paciência e pelo convite.

Lucas Gil e Fabiano. Crédito: Orkutorcida.

Agradecemos aos jogadores do MOC pela paciência em nos receber e por ter concedido esse inédito papo na rede duplo. Sem dúvida gostamos muito de conhecer o perfil dos dois atletas e de saber mais um pouco da trajetória dessa equipe que tem sua origem em Goiás. Esperamos que o espírito aguerrido continue e que traga bons momentos para a torcida montesclarense. Abraço da Orkutorcida!

domingo, 27 de outubro de 2013

Em Partida de Muitos Erros, MOC perde para UFJF por 3x1

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Mesmo com boa atuação de Tulio, Montes Claros Vôlei apresentou muitos erros de saque e contra-ataque em partida contra o UFJF e perdeu por 3x1, parciais de 21x19, 20x22, 23x21 e 21x15 em duas horas de jogo. O próximo confronto do Pequi Atômico pela Superliga é na sexta-feira (01/11), às 19h30, contra o São Bernardo, no ginásio Tancredo Neves.

UFJF x MOC. Crédito: Orkutorcida.

Montes Claros e UFJF são duas equipes que, teoricamente, disputam de maneira direta pela última vaga para os playoffs da Superliga 2013-2014. Sendo assim, esse era um confronto de extrema importância para os dois adversários, mas os mineiros não conseguiram repetir a performance da partida anterior, cedeu muitos erros de saque e contra-ataque e foi derrotado pelos anfitriões.

Crédito: Orkutorcida.
O primeiro set foi equilibrado do começo ao fim. Nenhuma das duas equipes conseguiu se distanciar mais do que dois pontos no placar, mas os erros cometidos pelo Pequi Atômico foram o fator decisivo para que os juiz-forenses conseguissem fechar a parcial em 21x19. No segundo set o Montes Claros conseguiu diminuir os erros, mas não o suficiente para fazer a partida mais tranquila. Assim, os visitantes só fecharam no 22x20. A terceira parcial começou preocupante, com os anfitriões abrindo 5x0 logo no início. Depois disso, surpreendendo até mesmo os torcedores que acompanhavam pela rádio, o MOC demonstrou uma excelente reação ao fazer oito pontos consecutivos. O set se arrastou de maneira equilibrada mais uma vez, mas o MOC desperdiçou dois set points - 20x19 e 21x20 - e deixou que o UFJF fechasse em 23x21. Para o quarto set, com o psicológico abalado, o Pequi Atômico deixou que os juiz-forenses se destacassem no bloqueio e fechassem a parcial em 21x15.

Crédito: Orkutorcida.
Montes Claros teve um bloqueio eficiente ao amortecer bons ataques do UFJF, porém deixou de concretizar pontos em contra-ataques. Dos jogadores destaque da partida, Tulio foi bastante acionado e correspondeu à altura, saindo do confronto como o maior pontuador, com 17 pontos: 14 de ataque e 3 de bloqueio. Pelo lado do UFJF, os ex-MOCs Rivoli e Reffatti atuaram bem, ao lado de um inspirado central Jardel, que assinalou incríveis 5 pontos de bloqueio, 2 pontos de saque e 6 de ataque, mas o troféu Viva Vôlei foi para o líbero Thales. Mesmo com os destaques montes-clarenses, o confronto só se tornou equilibrado devido à quantidade de erros das duas equipes. O UFJF cedeu 27 pontos e o MOC cedeu 29 em apenas quatro sets.

O próximo confronto do Pequi Atômico é no dia primeiro de novembro, às 19h30, contra o São Bernardo, no ginásio Tancredo Neves. É mais uma disputa direta pela vaga nos playoffs da Superliga. Caso o MOC vença de 3x0 ou 3x1, a combinação de resultados pode ser favorável para que a equipe pule para a sétima colocação. Que assim seja.

sábado, 26 de outubro de 2013

Em Busca de mais uma Vitória, Montes Claros Enfrenta UFJF

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O Montes Claros Vôlei enfrenta neste sábado, dia 26, às 18h00, o UFJF, em Juiz de Fora, pela quinta rodada da Superliga masculina. A equipe montes-clarense tentará a segunda vitória na competição, mas sabe que terá muitas dificuldades.

MOC vai a Juiz de Fora enfrentar o UFJF. Crédito: Fredson Souza.

MOC x UFJF se mostra um jogo de grande importância para as duas equipes, já que disputam uma vaga direta pelos playoffs da Superliga. O técnico do Pequi Atômico falou sobre a competiação: “não tem jogo fácil pela Superliga. Ganhamos ad forte equipe do Taubaté e agora temos pela frente o UFJF outro adversário muito difícil. Perdemos para eles no campeonato mineiro e foi um jogo muito duro, novamente acredito que será uma partida muito difícil”, acredita o técnico do Montes Claros Vôlei, Nery Júnior.

O técnico montes-clarense comandou na tarde de quinta-feira no ginásio poliesportivo Tancredo Neves, o último treino antes da viagem para Juiz de Fora e deverá manter a mesma equipe que enfrentou o Taubaté com: Everaldo, Wanderson, Túlio, Danilo, Athos, Petrus e líbero Tiago Brendle. 

O ponteiro Bob ainda se recupera de uma pneumonia e desfalca novamente a equipe. Em seu lugar Danilo tem nova oportunidade e tem sido eficiente, tanto que no último jogo foi eleito o melhor em quadra recebendo o Troféu Vivavôlei.

“Sempre me espelhei no Bob. Substituí-lo na equipe tem sido uma honra. Estou aproveitando ao máximo esta oportunidade e espero contribuir e ajudar cada vez mais a equipe do Montes Claros”, disse o ponteiro Danilo.

A partida será transmitida por uma rádio local. Para ouvir clique aqui


Fonte: Assessoria Montes Claros Vôlei (adaptada pela Orkutorcida).

Brendle é o 4º MVP da Torcida

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Em disputa que só foi definida nos últimos momentos da enquete, Tiago Brendle venceu as votações com 68 votos (49%), à frente de Danilo (46%), e foi eleito o 4º MVP da Torcida.

Tiago Brendle é eleito o 4º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.

Mesmo quando o MOC perde uma partida, três jogadores que tiveram a melhor performance são indicados ao prêmio de melhor jogador da equipe de acordo com o que a torcida viu. Porém, quando o Pequi Atômico vence da forma como foi contra o Taubaté, demonstrando muita garra, isso dificulta a nós, do blog da Orkutorcida, indicar apenas três atletas para a positiva disputa do MVP da Torcida.

Fonte: Orkutorcida.
Desta vez, os candidatos foram Danilo, Everaldo e Brendle. As performances dos três atletas sem dúvida foram bastante altas. Porém, as torcidas do ponteiro e do líbero se manifestaram mais incisivamente na última enquete. Os dois se alternaram no placar de maneira impressionante, pois por várias vezes vimos a votação empatada, fato que ainda não tinha acontecido no blog. No entanto, quem venceu a disputa foi Tiago, com uma diferença de apenas três votos em relação ao segundo colocado: Danilo, que já havia sido destaque na rodada anterior.

Brendle vem se consagrando não só nas enquetes da Orkutorcida, as quais teve o líbero desde a primeira votação, mas ele também vem ganhando destaque na Superliga 2013-2014. Tiago é a melhor recepção do campeonato, a nona melhor defesa e o melhor líbero. A conquista do MVP da Torcida deve ser somente uma das conquistas que o atleta terá durante a temporada pelo Pequi Atômico. Parabéns, Brendle! Que a história continue sendo de sucesso no MOC.

P.S.: não podíamos deixar de agradecer a seriedade com que a torcida e os jogadores do Pequi Atômico vêm tratando as enquetes para definir os MVPs da Torcida, ficamos muito satisfeitos com a quantidade de votos, que desta vez totalizou 140. O nosso muito obrigado a todos os internautas!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O Público da Superliga 2013-2014

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Em 24 jogos, 36.750 pessoas já compareceram aos diversos ginásios dos 12 times presentes na Superliga Masculina de Vôlei 2013-2014. A média por jogo é de 1.531,25. Nesse cenário, o MOC ainda está longe de ter o seu sucesso de público no famoso CALDEIRÃO, uma vez que é o quarto colocado entre os principais públicos da temporada.

Públicos da Superliga 2013-2014. Fonte: CBV. Ilustração: Orkutorcida.

Um fato bonito de se ver na Superliga de Vôlei é um ginásio cheio e, quando a torcida faz barulho, o evento fica ainda melhor. Dessa forma, os registros de público da competição é uma curiosidade que chama a atenção dos envolvidos.

Apesar da polêmica nova regra dos 21 pontos, que poderia deixar o vôlei menos atrativo, em 24 jogos o público total da Superliga já chega a 36.750, número superior a 50% em relação à última temporada, na qual apenas 23.974 torcedores haviam comparecido aos 24 primeiros jogos.

Tabela de Públicos da Superliga 2013-2014.
Fonte: CBV. Imagem: Orkutorcida.
O bom registro se deve à entrada do Maringá na competição, com impressionantes 9.079 pessoas em apenas dois jogos, e ao retorno do Montes Claros. Mesmo que o Pequi Atômico esteja longe de atingir o marco de outras temporadas, o CALDEIRÃO já é o quarto local a reunir maior público na Superliga 2013-2014, com 5.460 pessoas, sendo a terceira maior média (1.820/jogo).

Alguns torcedores monte-clarenses se manifestaram nas redes sociais com o argumento de que o ginásio Tancredo Neves andava muito vazio. De fato os números estão longes daqueles de temporadas anteriores. O que pode ter contribuído para o afastamento do público é a questão do time ter iniciado sua temporada um pouco mais tarde e os ingressos para o jogo estarem um tanto quanto caros, visto que os torcedores pagam não só a entrada, mas o estacionamento, deslocamento e alimentação. Porém, curiosamente, com a campanha do "Outubro Rosa" na última partida, somente 1.260 estiveram presentes no ginásio, o menor público até agora.

Mesmo assim, esses fatores trouxeram mais qualidade ao CALDEIRÃO. Se antes grande parte do público que comparecia era pouco entendedor de voleibol, hoje a grande maioria apoia e entende o que se passa no Montes Claros Vôlei. É claro que os torcedores anseiam pelo momento em que o ginásio Tancredo Neves volte a apresentar médias altíssimas por jogo, mas esse é um processo que ainda irá demorar e depende da performance do time na temporada.

É importante para o esporte que mais jogos sejam transmitidos e que mais pessoas compareçam aos diversos ginásios pelo país. Quanto mais a torcida se mostra fiel, maior reconhecimento a nível nacional o vôlei ganha. Portanto, torcedores e times devem fazer bonito na competição a fim de tornar o esporte ainda melhor e mais atrativo. Assim esperamos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Calendário da Fase Final do Campeonato Mineiro Sofre Alteração

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A TV Alterosa, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Mineiro de Vôlei, alterou a data da fase final do campeonato a fim de possibilitar as adequações em sua grade de programação. Os jogos ainda não têm uma nova data marcada.

Imagem: Portal do Torcedor.

Mudanças que já eram previstas somente agora foram anunciadas pela organização do campeonato, gerando mudanças nos planejamentos de equipes que se preparavam para disputar as semifinais neste sábado (26/10) e neste domingo (27/10). A TV Alterosa, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Mineiro, irá transmitir o Teleton no próximo final de semana e solicitou à Federação Mineira de Vôlei (FMV) que os jogos aconteçam em outra data. “Existe uma prerrogativa no contrato que dá à emissora que comprou os direitos de transmissão a possibilidade de alterar a data. Sofremos pressões e reclamações de todos os lados, principalmente dos quatro clubes envolvidos. Tivemos que ter uma paciência e tranquilidade além da conta para contornar essa situação”, comenta Carlos Rios, presidente da FMV.

Outros fatores também contribuíram para as mudanças nas datas das finais. Montes Claros e UFJF teriam que disputar duas partidas no mesmo dia, pois ambos se enfrentariam pela Superliga na mesma data que o Mineiro. Além disso, a fase classificatória deste campeonato ainda tem um jogo pendente: Sada/Cruzeiro e Olympico, partida que pode dar aos celestes a liderança da competição e o direito de disputar as finais no ginásio do Riacho, em Contagem. 

Diante disso, é bem provável que Sada/Cruzeiro, Vivo/Minas, UFJF e Sertão Minas/Pirapora (Montes Claros) tenham datas de jogos alteradas na Superliga, já que as partidas são realizadas, com frequência, de sexta a sábado e dificilmente as quatro equipes mineiras conseguiriam folgar em um mesmo final de semana para disputar a fase final do Campeonato Mineiro. 

Esses acontecimentos tiram a credibilidade de uma das competições estaduais mais importantes do país, que tem sido bastante desorganizada este ano, sem jogo de returno. Aos times e torcedores, resta protestar e esperar que no próximo ano o Mineiro volte a ser referência no cenário do voleibol.


Destaques do MOC nas Estatísticas da Superliga 2013-2014

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Após quatro rodadas do MOC na Superliga 2013-2014, já se pode falar de como o time vem se saindo na competição com relação às estatísticas. Brendle e Everaldo são os principais destaques da equipe.

Imagem: Brasilink.

O assunto "estatísticas" é bastante polêmico. Alguns acreditam que não mostra de fato o que aconteceu no jogo. Outros já a defendem piamente, traçando estratégias com base no que a equipe vem se destacando de acordo com a matemática. No entanto, para se ter uma noção mais clara do perfil de um atleta, é necessário certo número de partidas a fim de que se estabeleça um padrão de jogo. Assim, com quatro jogos na competição, o MOC já apresenta alguns destaques individuais, assim como destaques por equipe.

MOC se destaca no bloqueio na Superliga 2013-2014.
Crédito: Orkutorcida.
Com relação às estatísticas por equipe, o ataque do Montes Claros, que já foi o pior da competição, agora subiu para o nono lugar, com 22,47% de eficiência. No bloqueio, o Pequi Atômico apresenta o quarto melhor da Superliga, com 23,45%. Em seguida vem o saque (2,24%), que ainda permanece sendo o menos eficiente da competição, uma vez que o time vem optando pelo tático, que quebra bastante a recepção adversária, mas que é mais difícil ser reconhecido como um ace. Sobre a defesa, é apenas a nona melhor da competição (3.88%). O maior destaque por equipes vem no levantamento, já que é o terceiro melhor (26,26% de eficiência). Por fim, a recepção é a quinta melhor da Superliga, apresentando 44,49% de sucesso.

Brendle é o melhor líbero da Superliga 2013-2014.
Crédito: Orkutorcida.
Dos destaques individuais, Tulio, que é titular desde o primeiro jogo, é o nono melhor ataque do campeonato, com 31,34%. Athos também aparece entre os melhores, ocupando a nona colocação no fundamento bloqueio. Everaldo sempre esteve presente nos primeiros lugares nas estatísticas de levantamento nas temporadas anteriores e desta vez não é diferente. O atleta é o terceiro melhor, com 30% de eficiência. Por fim, o maior destaque individual do Pequi Atômico na Superliga 2013-2014 é o nosso líbero Tiago Brendle. O atleta é o melhor em sua posição, sendo não só a nona melhor defesa da competição (28,30), mas a melhor recepção entre todos os atletas, com 56,52% de eficiência.

Até o final da competição, os dados ainda irão mudar bastante. Além disso, mesmo que as estatísticas nem sempre coincidam com a emoção que uma partida traz, não se pode negar que ela demonstra a evolução tanto de uma equipe quanto de um atleta. Nesse cenário, o MOC vem apresentando um bom crescimento e, se a Superliga acabasse hoje, estaria classificado para os playoffs, já que ocupa a oitava colocação.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Montes Claros Derrota Taubaté e Consegue Primeira Vitória na Superliga

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Após três derrotas consecutivas na Superliga, o Montes Claros Vôlei/Monte Cristo diante de sua torcida derrotou o Funvic/Taubaté por 3x0, parciais de 29x27, 21x14 e 21x17, em uma partida de muita qualidade técnica e raça. O próximo compromisso da equipe é contra o UFJF, em Juiz de Fora, neste sábado, às 18h00, em jogo válido pela Superliga 2013-2014.

Montes Claros vence o Taubaté por 3x0. Crédito: Orkutorcida.

Crédito: Orkutorcida.
A torcida ansiava pela vitória do MOC na competição nacional de vôlei. Apesar da equipe ter iniciado sua temporada um pouco mais tarde e ainda estar em busca do ritmo ideal para o forte campeonato, no jogo contra o Taubaté o que se viu foi um elenco muito aguerrido dentro de quadra. Além disso, os jogadores mostraram uma qualidade técnica muita boa, provando, por exemplo, que saques forçados nem sempre é a melhor alternativa quando o tático é bem executado. 


Tulio. Crédito: Orkutorcida.
Desta vez, os atletas não pouparam vibrações e por várias vezes levantou o público do ginásio Tancredo Neves. Eles jogaram soltos, demonstrando estarem mais adaptados quanto ao fato de jogar diante da apaixonada torcida montes-clarense. Os torcedores apoiaram a campanha do "Outubro Rosa", contra o câncer de mama, e os pagantes presentes no CALDEIRÃO foram apenas 1.260. A impressão que se tinha era de um público muito superior.


Crédito: Orkutorcida.
O jogo começou preocupante, com os visitantes chegando à primeira parada técnica com 7x1 e o Montes Claros apresentando muitos erros. Porém, foi a maior vantagem que Giba e cia conseguiram ter durante todo o confronto, porque o Pequi Atômico mostrou uma reação comandada por Danilo, Everaldo, Tulio e Brendle. O set então ficou equilibrado ponto a ponto e passou a ser um teste para cardíacos, visto que não finalizou no 21. Então, após vários set points, o Pequi Atômico fechou a parcial em 29x27.


Crédito: Fredson Souza.
No segundo set, com a equipe bastante vibrante e a torcida animada, a fórmula se mostrou mais uma vez imbatível e o MOC manteve o set nas mãos durante todo o tempo, até fechar em um tranquilo 21x14. O terceiro, apesar de mais equilibrado que o segundo, não foi capaz de parar o guerreiro time montes-clarense. Assim, a parcial terminou em 21x17 e vitória por 3x0 do Pequi Atômico.

Pelo Montes Claros, o maior pontuador foi o nosso oposto, com 11 pontos. Wanderson foi bem no ataque e bloqueio, mas se superou de fato na defesa, com 78% de aproveitamento, à frente de Brendle (73%). Athos se destacou no bloqueio, fundamento no qual assinalou três pontos, com 33% de eficiência. Tulio foi decisivo em alguns contra-ataques e teve muita raça na partida.

A vitória demorou, mas veio com grande estilo. Quem saiu do ginásio após a partida contra o Taubaté com certeza teve uma boa impressão da equipe e espera que o espírito aguerrido possa continua durante toda a temporada. É disso que a torcida gosta e os jogadores começaram a entender o que é defender o time do Montes Claros Vôlei. Vamos juntos! #GOMOC.

Candidados ao MVP

Montes Claros x Taubaté foi sem dúvida muito empolgante para todos os torcedores presentes no CALDEIRÃO. A equipe estava muito vibrante e mostrou uma atuação bem melhor que as partidas anteriores, o que demonstra um amadurecimento do time, o que (felizmente) dificultou a nossa indicação de três melhores jogadores da partida.

Danilo, Everaldo e Brendle são indicados ao MVP. Montagem: Orkutorcida.

Diante de mais uma bela atuação, Danilo Santos volta a ser indicado à disputa de melhor jogador do Montes Claros na quarta rodada do MVP da Torcida. Abusando da técnica em todos os fundamentos, o ponteiro facilitou o jogo para o time da casa, além de ter sido um dos maiores pontuadores da partida, com 10 pontos.

Quem também foi destaque em quadra foi Everaldo, com levantamentos precisos, pontos de saque e com muita vibração, chamando os companheiros de equipe e a torcida. Dessa forma, ele é pela primeira vez indicado ao MVP da Torcida, em jogo válido pela quarta rodada.

Por fim, mais uma vez indicado devido à sua alta performance, Tiago Brendle disputa pela quarta vez o MVP da Torcida. Com a segurança de sempre, o líbero do Pequi Atômico fez passes precisos e grandes defesas. É com essa regularidade que ele se encontra como o principal passador e o oitavo melhor defensor desta Superliga.

Mas uma vez frisamos o quanto foi difícil indicar três, pois toda a equipe está de parabéns. No entanto, pedimos que não deixem de votar na enquete, que se encerra nesta sexta, às 18h00.

domingo, 20 de outubro de 2013

Danilo Santos é o 3° MVP da Torcida

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Em sua primeira partida como titular nesta Superliga, Danilo Santos mostrou toda sua experiência de anos no voleibol europeu e não sentiu a pressão da estreia. Disputando com Túlio e Brendle o posto de melhor jogador do MOC no jogo contra o Moda/Maringá, o ponteiro levou a melhor e venceu sua primeira votação na trajetória pelo 2º Troféu Orkutorcida, com 50% dos votos em um total de 50 votos.

Danilo Santos é o 3º MVP da Torcida. Montagem: Orkutorcida.

Fonte: Orkutorcida.
Somando 15 pontos, Danilo foi o maior pontuador da partida contra o Maringá. O ponteiro de 29 anos, que rodou por Portugal, França e Bélgica, e que temporada passada foi peça fundamental na conquista da Superliga B pela equipe do Monte Cristo, compensa a baixa estatura para os padrões atuais (1,84m) com muita técnica e disposição.

Após o jogo entre MOC e Moda no CALDEIRÃO, Danilo teve matéria exclusiva a ele no site do Globoesporte.com, onde fala sobre os bloqueios altos que geralmente costuma encontrar: "Tive que aprender. Até gosto de enfrentar bloqueadores muito altos, porque já sei a forma certa de bater na bola, tenho muita impulsão e aprendi a usar a altura do adversário a meu favor, explorando o bloqueio", analisa.

Obrigado a todos que votaram e parabéns ao Danilo pelo posto de melhor jogador do MOC na última rodada. É sempre bom ver jogadores com essa técnica jogando. Que possa continuar se destacando e seja mais vezes indicado a disputa de melhor jogador do Montes Claros.

sábado, 19 de outubro de 2013

Montes Claros e Funvic/Taubaté Duelam por Primeira Vitória na Superliga

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Montes Claros Vôlei/Monte Cristo se prepara para receber a Funvic/Taubaté, equipe do ídolo Giba. A partida acontecerá no Tancredo Neves, em Montes Claros, no próximo dia 22 de outubro, terça-feira, às 19h30. 

Montagem: Orkutorcida.


Crédito: Orkutorcida
O Pequi Atômico fará a sua quarta partida nesta Superliga, a terceira diante de sua torcida. Até o momento a equipe sofreu três derrotas, sendo elas para o Sada/Cruzeiro, RJX e Moda/Maringá. 

Em situação idêntica a do Montes Claros, o Taubaté ainda não venceu na competição e também sofreu três derrotas. O time paulista tem Giba como principal arma, que retornou ao Brasil após passagem pelo Bolívar da Argentina. 

Foto: Vôlei Taubaté/Divulgação
A partida mostra-se de fundamental importância para ambos os times, já que são considerados adversários diretos na briga por uma vaga nos playoffs. Nesse cenário, precisamos apoiar o MOC para que a primeira vitória no campeonato, e em nossa casa, aconteça neste jogo. Os ingressos custam R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia), podendo ser adquiridos no Octoo e Jac’s (Montes Claros Shopping) e na Minas Brasil Matriz (Centro). 

Uma informação importante é que, em apoio à campanha “Outubro Rosa”, dedicada à luta contra o câncer de mama, os 1.000 primeiros torcedores que entrarem com camiseta rosa no ginásio não pagarão ingresso.